sábado, 15 de janeiro de 2022

OS CRISTÃOS DEVERIAM AMAR O PRÓXIMO NA SOCIEDADE, TAMBÉM!

No ano de 1807, o Parlamento britânico finalmente votou a Lei que impedia o tráfico de escravos na Inglaterra, formalizando este valor humanitário na civilização ocidental. O cristão William Wilberforce junto de Elizabeth Fry, George Mueller, Thomas Buxton e John Venn dentre outros, "acreditavam que sua dedicação a Cristo significava serviço à sociedade", e nesse contexto, Wilberforce acatou o conselho de John Newton, autor do hino "Amazing Grace", que lhe disse: "Deus precisa de pessoas como você no Parlamento." E para entender melhor a instrução bíblica sobre como servir a Deus na sociedade, vamos prestar atenção no ensino do maior professor mundial de cristianismo do séc 20. Segundo o jornal New York Times, "a missão de John Stott é romper todas as barreiras e compartilhar um encontro direto com Jesus", enquanto para Billy Graham, não há "ninguém que tenha sido mais bem-sucedido em apresentar a visão bíblica para tantas pessoas do que John Stott." Portanto, vamos aproveitar a pureza bíblica e a clareza da comunicação deste pensador do Cristianismo para entender a importância e profundidade dos 10 Mandamentos para os Cristãos que desejam viver toda sua vida diante de Deus. Conforme Stott, "os Dez Mandamentos foram entregues... como expressão da vontade de Deus para o seu povo", de modo que "a obediência aos mandamentos era a parte que cabia a Israel no pacto com o Senhor." Sendo que "os Dez Mandamentos foram resumidos por Jesus ao juntar duas leis em uma só, amar a Deus com todo o nosso ser e ao próximo como a nós mesmos", com destaque para a maneira como "a segunda metade do Décalogo expressa que o respeito pelos direitos de outras pessoas está implícito no verdadeiro amor, pois "o amor não pratica o mal contra o próximo" (Romanos 13.10)." Ao explicar a importância dos últimos 5 mandamentos do décalogo, John Stott descreve como "esses mandamentos foram dados com o propósito de proteger as pessoas contra os assassinos, seus casamentos e suas famílias contra o adultério, suas propriedades contra o ladrão, e por fim sua reputação contra o falso testemunho"; vindo a concluir seu entendimento bíblico na seguinte frase: "os Dez Mandamentos expressam de forma clara o significado de amar a Deus e ao próximo." Ainda, ao tratar da importância do primeiro e segundo mandamentos, que ensinam o Cristão a não seguir e nem adorar outros deuses, Stott apresenta o modo como Deus vai castigar na história os desobedientes e idólatras, disciplinando seus filhos até a quarta geração, pois as crianças irão carregar as consequências naturais-sobrenaturais dos pecados dos pais nesse período de tempo: "essas consequências podem se manifestar fisicamente (por uma doença congênita), socialmente (na pobreza causada pelo vício do jogo ou da bebida), psicologicamente (pelas tensões e conflitos gerados por um lar infeliz), e moralmente (no comportamento adquirido a partir do mau exemplo)." Graças a Deus que a Sua Bondade se manifesta por até mil gerações sobre a história daqueles que Adoram ao Senhor integralmente em suas vidas, sendo que hoje qualquer pessoa em qualquer lugar pode invocar o nome do Senhor Jesus para iniciar uma reconciliação nas suas relações diante do Único Criador, de forma que será capaz de ser abençoada dia a dia através do Cristianismo! No entanto, a questão sobre, "se" os Cristãos irão Amar o próximo na Sociedade, e especialmente acerca do modo "como" os Cristãos deverão Amar o próximo também na Política permanece um tema crucial para todos os fiéis de Cristo na história e dias atuais. Afinal, os cristãos irão praticar e também proporcionar para o próximo em sociedade, uma proteção diante dos assassinos e ladrões, vindo a resguardar suas famílias e também sua reputação conforme a instrução divina completa e integral dos 10 Mandamentos, ou não? Ou seja, será que na hora de proteger o inocente e salvaguardar as famílias e crianças em casa e no bairro, nas ruas, escolas e trabalho, nas redes sociais e por toda cidade, junto do Estado e nas eleições - será então, que os Cristãos irão seguir a Deus e praticar e desenvolver os 10 Mandamentos, ou vão obedecer e propagar outras ideias dos homens? Para auxiliar os cristãos nessa reflexão, nada melhor que gastar um tempo examinando as Escrituras. Sendo que os primeiros 10 versículos do capítulo 13 da Carta de Paulo aos Romanos são a mais ampla, irretrista e geral definição sobre o modo como deve ser organizado o convívio comum da humanidade neste mundo, no pensamento Cristão! "Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem (...) Dêem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo; tributo; se temor, temor; se honra, honra. Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei. Pois estes mandamentos: "Não adulterarás", "Não matarás", "Não furtarás", "Não cobiçarás", e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: "Ame o seu próximo como a si mesmo. (...) O amor é o cumprimento da Lei." Tá entendendo? Então, leia esse texto bíblico de novo! Observe que um outro bom título para esse texto bíblico e para designar o princípio cristão de convívio comum da humanidade no mundo, poderia ser: "É preciso amar o próximo na sociedade organizada, também!". Dessa forma, todo cristão que segue a Deus deverá organizar a sociedade de modo a regular as relações entre os seres humanos conforme os princípios do Amor ao próximo cristãos; seja pra organizar a sociedade no lar ou na vizinhança, seja pra organizar a sociedade na cidade ou países, seja pra organizar a sociedade no continente e até no mundo todo. Pois, os mandamentos Cristãos da vivência comum dos homens e da sociedade organizada são simples e claros para todo aquele que deseja vivenciar pessoal e socialmente a sua vida em obediência a Deus: "Não adulterarás", "Não matarás", "Não furtarás", "Não cobiçarás", e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: "Ame o seu próximo como a si mesmo."; conforme esclarece o Apóstolo Paulo na Carta aos Romanos. Para concluir essa breve reflexão, vamos recordar que os 10 Mandamentos tem funções diversas na história da humanidade, no propósito de abençoar as sociedades em todo tempo, conforme a orientação da Bíblia de Genebra e do teólogo reformado João Calvino. Os Mandamentos protegem o cristão de seguir a ignorância secular em sua vida familiar e social, e também recordam o povo de Deus que eles precisam ficar atentos para o pecado que permanece junto deles nesta vida, chamando sua atenção para buscar o perdão e o tratamento de Deus dia a dia. Especialmente na história da Humanidade, os 10 Mandamentos são uma provisão de Deus para livrar todas as Sociedades do Caos social, sendo que Deus utiliza a responsabilidade pessoal e social dos cristãos para abençoar todas as pessoas, assim que seu povo fiel desenvolve e mantém a organização legal e social dos homens segundo as leis divinas dos mandamentos. Pois do contrário, todas as desgraças físicas e sociais, psicológicas e morais, que foram bíblica e didaticamente tão bem esclarecidas na exposição de John Stott citadas anteriormente nesse texto; bem, continuarão recaindo sobre homens e mulheres, crianças e idosos por toda a Terra em qualquer época. E tudo porque os Cristãos ainda ignoram o mandamento de que deveriam Amar o Próximo na sociedade e na política, conforme a Lei e vontade de Deus! REFERÊNCIAS: John Stott. A Bíblia Toda o Ano Todo, Edit Ultimato, Viçosa MG, 2007. (páginas 61-68). Curtis, Lang e Petersen. Os 100 acontecimentos mais importantes da história do cristianismo. Edit Vida, São Paulo SP, 2003. (pg 161/62) AUTOR. Ivan Santos Rüppell Jr é Professor de Ciências da Religião, Advogado e Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

NAO OLHE PARA CIMA! Espiritualidade no Cinema, Netflix 2021

Quase nada é razoável e quase tudo é negociável no mais novo sucesso da Netflix, "NÃO OLHE PARA CIMA", que foi lançado em dezembro de 2021 e já se tornou o terceiro filme mais assistido nas plataformas de streaming, com um tema que tem gerado debates e movimentado as redes sociais. O enredo segue a jornada de uma dupla de astrônomos representados pelos astros Leonardo Di Caprio e Jenniffer Lawrence, que descobrem um cometa no espaço vindo em direção ao planeta Terra chegando em seis meses, com tamanho e capacidade de destruir nosso mundo. O modo como essa informação crucial e trágica é recebida de maneira escapista pela nossa geração pós-moderna deste século 21 tem sido o assunto de reflexões e discussões variadas nas redes sociais e mídias de cultura. Afinal, a razoável e bastante concreta informação de que nosso Planeta Terra pode acabar em pouco tempo, acaba sendo um conhecimento gravemente manipulado no filme, assim que os fatos da realidade vão sendo superados pelos interesses das oportunidades, seja do poder ou pra fazer negócios. Sendo que essa visão geral dada no filme sobre como se move e organiza nossa sociedade na atualidade, se torna um retrato instigante da supérflua e caricata vivência que a humanidade tem experimentado desde que os relacionamentos virtuais e as declarações midiáticas assumiram o rumo de como quase todo mundo deve viver sua história. A dupla de astros carismáticos e talentosos de Hollywood que conduz o tema do filme foi uma escolha acertada da produção, seguindo o padrão clássico do cinema norte-americano, no objetivo de dar credibilidade e dignidade a qualquer assunto cinematográfico. A opção dramática com que o Diretor Adam Mckay busca desenvolver a narrativa utiliza tanto a ironia teatral, além do exagero emocional com que as pessoas comuns se relacionam nas redes, enquanto elas expôem as situações mais básicas e cotidianas como se fora uma experiência definitiva de suas vidas; o que torna o filme uma sátira surreal envolta numa atmosfera um pouco absurda, que é o que tem se tornado a convivência humana pautada nas mídias. Ao pensar sobre a Espiritualidade no Cinema, não há como escapar do tema do Apocalipse que é uma palavra culturalmente relacionada ao fim do mundo. Ainda que o Livro bíblico escrito pelo Evangelista João ao final do primeiro século traga mais uma mensagem de Revelação sobre o Governo de Deus na História até os últimos dias; do que propriamente procure tratar do fim dos tempos. Mas, logo iremos chegar neste assunto. Por enquanto, vale ressaltar algumas cenas interessantes que destacam experiências importantes das pessoas no que refere à Espiritualidade de Quase Todo Mundo. O negócio é que tratar de Espiritualidade na civilização ocidental deve levar em conta as ponderações filosóficas clássicas e basilares de Platão e Aristóteles, que entendiam os Seres Humanos como pessoas pensantes e sensíveis exatamente a partir do fundamento de que somos uma raça com corpo e espírito. Sendo que o espírito humano é a essência da personalidade que nos diferencia do restante da natureza e das coisas, bem como, é também mediante a espiritualidade que as virtudes se movem em nossa pessoa e em toda vida que praticamos diante do próximo, da sociedade e toda criação. Neste sentido, destaca-se desde o início a preocupação espiritual humanitária dos protagonistas e daqueles que mantém um conhecimento razoável (consciente e factual) da nova e cruel realidade, já que voltam-se com compaixão para a existência humana na terra, buscando valorar e proteger os sentimentos e atividades que nos unem, recordando o que já vivemos e até o que iremos deixar de experimentar assim que nosso tempo acabar. Sim, esta preocupação acerca das sensações humanas é um valioso elemento espiritual, até porque se observa no filme o modo como as ideologias social-progressistas desprovidas do transcendente e envoltas em poder e conquistas rapidamente desprezam a vida humana para se dedicar a gerenciar a realidade conforme a vaidade ensina, sendo que este orgulho humano primitivo foi sempre percebido negativamente na espiritualidade clássica ocidental. Nas situações dramáticas apresentadas próximas da conclusão do filme, os protagonistas se reúnem em família e com amigos na busca de vivenciar sensações e prazeres básicos da vida, algo que podemos relacionar com a sabedoria bíblica clássica de Salomão em Eclesiastes, em que se deseja responder a sempre essencial questão: Qual o sentido e propósito da vida! Sendo que o Sábio escritor de Provérbios indica o modo como, mesmo em períodos obscuros da vida, ainda assim é possível receber satisfação junto de Deus, já que nestes tempos, "para o homem não existe nada melhor do que comer, beber e encontrar prazer em seu trabalho. E vi que isso também vem da mão de Deus." (Ec 2.24). Trata-se de uma experiência que parece (e não deixa de ser) escapista, quase como uma fuga da realidade em que transcorre o filme - de proximidade ao fim do mundo; e que, no entanto, é refletida por Salomão e igualmente por Moisés de modo a buscar espiritualmente em Deus um conhecimento e atitude que possa nos "ajudar a contar os nossos dias" em épocas conturbadas, como bem orou o Profeta mor de Israel, no deserto. Eis então o modo em que, assim como diante do cometa que se achega ao planeta, também a vida humana na terra envolta na miséria da morte oculta a cada esquina, deve perceber a virtude espiritual de se experimentar toda boa sensação da vida, ainda que pareça não haver colheita na plantação. Essa vivência é bastante desenvolvida na parte final do filme, com pessoas diversas das mais diferentes idades e etnias se achegando umas para as outras, e procurando anotar e agradecer as vivências experimentadas e a vida que tiveram juntas; a saber, toda a sensação que foi compartilhada entre pessoas, e não perante as coisas e objetos. Numa reflexão cultural, pode-se comparar "Não Olhe para Cima" com o filme "Impacto Profundo", com Elijah Wood, Téa Leoni e Morgan Freeman, realizado em 1988 pela diretora Mimi Leder, em que se observa que o raciocínio moderno e clássico da civilização ocidental ainda orientava a ação política e da mídia, além de definir a compreensão científica dos fatos, posto que a descoberta do meteoro "Biederman" rumo ao planeta Terra gera reações bastante equilibradas e dignas; o que já não se encontra na percepção pós-moderna que relativiza até o sexo dos anjos, de "Não Olhe para Cima". Sem deixar de anotar o modo em que, como narrativa cinematográfica, o presente filme da Netflix e as decisões autorais de seu diretor em busca do surreal, não alcançam a rigidez técnica e a profundidade de ambientação cênica desenvolvidas por Stanley Kubrick no filme "Dr. Fantástico" (Dr. Strangelove, 1964), em que o fim do mundo era refletido a partir das maquinações e interesses políticos em meio ao cenário da guerra fria das décadas de 1950 e 60. Mas, e acerca da Espiritualidade de quase todo mundo; o que a cosmovisão ocidental tem pra oferecer de conhecimento ao redor do filme "Não Olhe para Cima"? Bem, penso que não há entendimento mais valioso e profundo, objetivo e claro de que as reflexões do teólogo cristão John Stott, conforme lemos no texto devocional: "A Bíblia Toda o Ano Todo". Aprendemos de seu olhar que desde que Jesus ressuscitou e subiu direto para o Trono celestial de Deus, tomando nas mãos o Livro da Vida para dar prosseguimento na História da Humanidade; então, eis que o Cristo prontamente abriu os "Sete Selos" do Livro do Apocalipse pra dar conhecimento das coisas que temos visto acontecer nos dois últimos milênios, e que irão se prolongar até o Fim dos tempos. E conforme anota John Sttot, "a abertura dos sete selos e o soar das sete trombetas simbolizam o mesmo período (entre as duas vindas de Cristo)", em que o toque das trombetas são as Palavras do Evangelho e dos Apóstolos que buscam "chamar as pessoas ao arrependimento"; sendo que o anúncio negativo de juízo das trombetas é complementado pelo convite positivo do Evangelho. A partir daí, o teólogo destaca como o capítulo 12 de Apocalipse apresenta alguns atores destes tempos finais, que são a mulher grávida, a criança masculina e o dragão vermelho, Satanás; sendo que este Anjo Maligno vai atuar junto de aliados para promover opressão e engano, caos e maldade no mundo. Nesse tema, ficamos sabendo da existência da besta saída do mar que se assume como um poder político perseguidor dos homens, e da besta surgida da terra que promove a idolatria e a negação da Palavra de Deus, além da "Babilônia", na figura de "Roma como uma influência corruptora: (já que) ela "fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição" (Apocalipse 14.8). Essa atuação maligna explicada no livro de Apocalipse pode ser refletida no filme "NÃO OLHE PARA CIMA", quando percebemos a realidade física, cultural e humana do que Stott identifica como sendo um triplo ataque histórico desencadeado contra a Verdade de Deus, em um plano "armado pelo diabo em todo o mundo, como vimos nos primeiros capítulos de Atos - físico (perseguição), moral (comprometimento) e intelectual (falso ensino)". Sendo que estes três aliados do Mal bastante atuantes na história tomam forma no filme em meio às estratégias globais totalitárias de engano e manipulação, impiedade e opressão, negociatas e controle da vida e do pensamento da Humanidade. Enfim, em meio a esse conhecimento complexo da Espiritualidade humana, vamos recordar a mensagem apocalíptica essencial de como Deus vai proteger e no final, resgatar a humanidade neste período de tempo conflituoso, conforme lemos no verso 1 do capítulo 14 de Apocalipse: "Então, olhei, e diante de mim estava o Cordeiro, em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o nome de seu Pai." Sabendo que esse número de 144 mil não é literal, mas sim simbólico dos milhões que Jesus afirma que irá salvar como o Messias, enquanto também diz que irá derramar um juízo digno da queda de um cometa sobre o mundo, ao revelar o conteúdo das "sete taças da ira de Deus"; sendo este, afinal, o conhecimento mais profundo e significativo dado pela Espiritualidade cristã ao Ocidente e Oriente, desde sempre, que podemos articular ao assistir o interessante drama "Não Olhe para Cima". Bom filme! REFERÊNCIAS. John Stott, A Bíblia Toda o Ano Todo. Edit Ultimato, Viçosa MG, 2006, páginas 410-420. Autor. Ivan S Rüppell Jr é Mestre em Ciências da Religião e Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil.