segunda-feira, 25 de abril de 2022

AS BEM AVENTURANÇAS DO SERMÃO DO MONTE. Encontros de Pequenos Grupos da Igreja Presbiteriana Olaria, 25 a 30 de Abril de 2022.

"Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo:...". (Mateus 5.1-12). COMENTÁRIO. Segundo John Stott, "a essência do Sermão do Monte foi o apelo de Cristo aos seus seguidores para serem diferentes de todos os demais. "Não sejam iguais a eles", disse ele (Mt 6.8). O reino que ele proclamou deve ser uma contracultura... desse modo, ele fala de justiça, influência, piedade, confiança e ambição, e conclui com um desafio radical para que se escolha o caminho dele." E toda essa mensagem maravilhosa inicia com as Bem Aventuranças, que são virtudes pelas quais Deus define que um homem ou mulher são "felizes espiritualmente", ou "abençoados" - os bem-aventurados. As 4 primeiras bem aventuranças tratam de nosso coração diante de Deus, para que sejamos pobres em espírito e possamos chorar pelos males do pecado, sejamos humildes em nossas aspirações terrenas e sedentos por justiça. As outras bem aventuranças tratam da nossa relação com o próximo, e assim devemos oferecer misericórdia e ter um coração puro, além de sermos pacificadores assim como Deus está reconciliando o mundo com Ele em Jesus Cristo, sendo ainda corajosos no testemunho do Evangelho e Justiça do Messias de Deus. COMPARTILHAR: 1. Como você entende a declaração que afirma que o Sermão do Monte e Bem aventuranças são uma contra cultura cristã no mundo? 2. Qual Bem Aventurança você precisa desenvolver em seu coração, diante de Deus? 3. Qual Bem Aventurança diante do próximo a humanidade está precisando conhecer e receber dos cristãos, hoje em dia? ORAÇÃO pelos pedidos do grupo e pelo Culto do Dia do Senhor na Igreja, aos domingos. BOA SEMANA. Referências. Stott, John. A Bíblia Toda o Ano Todo. Edit Ultimato, Viçosa, MG, 2007, pg 191-192.

domingo, 17 de abril de 2022

A RESSURREIÇÃO DOS CRISTÃOS! Estudo de Pequenos Grupos da Igreja Presbiteriana Olaria, 18 a 22 de Abril de 2022.

TEXTO BÍBLICO: "Se Cristo não ressuscitou, tudo que ensinamos a vocês está errado, e vocês investiram a vida em uma ilusão (...) Se os mortos não podem ressuscitar, então Cristo não ressuscitou, porque ele morreu de fato (...) Se tudo que temos de Cristo serve apenas para alguns poucos anos de vida, coitados de nós. Mas a verdade é que Cristo ressuscitou, sendo o primeiro de muitos que voltarão à vida." (1 Coríntios 15.16-20, Apóstolo Paulo). COMENTÁRIO: Ao refletir sobre a Ressurreição de Jesus, há algo importante que devemos prestar atenção, conforme explicação do livro da Bíblia: “os discípulos de Jesus começam a compreender a lógica do que ocorrera: se Jesus está vivo, significa que a morte não é todo-poderosa e que o pecado... não precisa arruinar a vida humana para sempre, pois pode ser perdoado. Tudo que o cristianismo professa sobre Deus – perdão, salvação e transformação – depende da Ressurreição de Jesus." E para complementar esse conhecimento, segue o comentário da Bíblia de Genebra: “Jesus foi “o primeiro da ressurreição dos mortos”, tendo ressuscitado como nosso representante. Sua ressurreição levou à nossa ressurreição espiritual e, ao mesmo tempo, garante que nossos corpos serão ressuscitados. Esta passagem afirma um dos mais profundos ensinos paulinos – a nossa dupla solidariedade com o primeiro homem, Adão, e com o último homem, Cristo. Em virtude de nossa humanidade, estamos unidos com Adão em nossa presente existência natural, no pecado e na morte; em virtude da nossa fé, estamos unidos com Cristo na existência espiritual, na justiça e na vida eterna que ainda virá.” E sobre o modo como a Ressurreição irá se tornar realidade na vida dos fiéis discípulos e seguidores de Jesus Cristo, observe que “há uma continuidade entre o corpo mortal e o corpo imortal. Jesus ressurgiu com o mesmo corpo com que morreu. Paulo compara o corpo mortal e o corpo da ressurreição com uma semente e a planta que dele brota. Embora haja continuidade, há também descontinuidade. Nosso corpo atual, como o de Adão, é natural e terreno, sujeito à fraqueza e à morte. O corpo da ressurreição, como o de Cristo, será espiritual, criado e sustentado pelo Espírito Santo, e pertencerá à ordem celestial, eterna e imperecível”. (conf. 1 Cor. 15.45-54). COMPARTILHAR: 1. O que você entende da frase, "se Jesus está vivo, significa que a morte não é todo-poderosa e que o pecado... não precisa arruinar a vida humana para sempre, pois pode ser perdoado"? 2. Pelo pecado que existe em nós, estamos unidos com Adão na morte. A partir disto, o que você percebe em sua vida que faz de você uma pessoa unida a Jesus Cristo, para alcançar a Ressurreição e a Vida Eterna? 3. "O corpo da ressurreição, como o de Cristo, será espiritual, criado e sustentado pelo Espírito Santo, e pertencerá à ordem celestial, eterna e imperecível". O quê você pensa sobre a Vida que os cristãos terão na Ressurreição? ORAÇÃO pelos pedidos do grupo e pela Celebração do Dia do Senhor na Igreja Presbiteriana Olaria. BOA SEMANA! Referências: Bíblia A Mensagem, 1 Coríntios 15.55(*). Bíblia de Genebra, São Paulo, 1999. Bíblia Sagrada NVT, São Paulo 2016 (p 1366). O Livro da Bíblia, Globo Livros, São Paulo, 2018.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

SÍMBOLOS DE FÉ, IPB. Atividades I Bimestre 2023

ATIVIDADES E PROVA BIMESTRAL I. Seguem atividades e perguntas para responder e comentar, sendo uma prova de conclusão do contéudo do I bimestre. BOA PROVA. (* Não é necessário repetir as perguntas. Devem enviar somente a identificação da Pergunta e as respostas de cada item, ou comentários). Envio das respostas em doc. word via email, ao professor. A. PERGUNTA. Acerca da importância dos símbolos de fé e contexto do desenvolvimento de conteúdos de fé cristãos, assinale V para verdadeiro e F para falso. 1. O termo "credo - eu creio" se refere ao modo como se deseja definir uma específica "declaração de fé", sendo que, o mais famoso credo cristão, segundo McGrath, "sintetiza os principais pontos da fé cristã, os quais são compartilhados por todos os cristãos." ( V ). 2. Devido a essa aceitação geral e ampla que designa a existência e aceite de um "credo", essa expressão deve ser utilizada para referir acerca das "declarações de fé" representativas do pensamento (particular) de determinadas denominações religiosas; sendo que estas serão assim chamadas, como "confissões". ( F ). 3. Observe que "a confissão pertence a uma denominação e inclui dogmas e ênfases especificamente relacionados a ela; sendo que o "credo" pertence a toda a igreja cristã e inclui nada mais, nada menos do que uma declaração de crenças, as quais todo cristão deveria ser capaz de aceitar e observar." Neste sentido, "o "credo" veio a ser considerado como uma declaração concisa, formal, universalmente aceita e autorizada dos principais pontos da fé cristã." ( V ). 4. “O período patrístico representa um dos mais empolgantes e criativos da história do pensamento cristão... Todos os principais ramos da igreja cristã – incluindo as igrejas anglicanas, ortodoxa oriental, luterana, reformada e católica romana – consideram o período patrístico como um marco decisivo na evolução da doutrina cristã. Cada uma dessas igrejas se considera como uma continuação, uma extensão e, naquilo que for necessário, uma crítica às visões dos escritores da igreja primitiva.” ( V ). 5. O símbolo e representação teológica de unidade conceitual que identifica as mais diversas igrejas e denominações que são consideradas pertencentes ao Cristianismo no decorrer da história recebeu sua forma fixa no período patrístico, ainda no decorrer do quarto século, através da finalização do conteúdo do “Credo Apostólico”. “Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador dos céus e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, Ele foi concebido por obra do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria... Foi crucificado, morto e sepultado... Ressuscitou no terceiro dia, Subiu aos céus e está sentado à mão direita do Pai... Creio no Espírito Santo... na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém.” ( V ). V - F - V - V - V B. PERGUNTA. SÍMBOLOS DE FÉ. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ACERCA DAS CONFISSÕES DE FÉ PROTESTANTES. Leitura Introdutória e Pergunta: Ao mesmo tempo em que a Reforma Protestante atualizava de modo distinto na história a autoridade das Escrituras, as diversas visões diferentes de interpretação entre os líderes da reforma também se tornava uma realidade, especialmente no pensamento distinto entre os "reformadores magisteriais" (que respeitavam as autoridades) e os "reformadores radicais" (mais revolucionários diante do Estado). Nesse contexto, surgiu a necessidade de definições "oficiais" que pudessem esclarecer tanto o que pensavam como o que desejavam os reformadores do cristianismo, sendo que, segundo McGrath, "as confissões de fé desempenhararm essa função (...) (posto que) em termos gerais, considera-se que os teólogos protestantes reconheciam a existência de três níveis ou categorias de autoridade: QUESTÃO: Quais os três níveis de categorias de autoridade acerca da Palavra de Deus e Teologia Cristã para os protestantes? ESCRITURAS, CREDOS e CONFISSÕES DE FÉ C. PERGUNTA. Acerca das CONFISSÕES DE FÉ da Igreja Presbiteriana do Brasil, assinale V para verdadeiro e F para falso. 1. "A Igreja Presbiteriana do Brasil adota, como exposição das doutrinas bíblicas, a Confissão de Fé de Westminster, o Catecismo Maior, o Catecismo Menor e (ainda), o Breve Catecismo. Nossa única norma de fé e conduta é a Bíblia Sagrada. Todavia, em virtude de a Bíblia não apresentar as doutrinas já sistematizadas, adotamos a Confissão de Fé e os Catecismos como exposição do sistema de doutrinas ensinadas na Escritura." ( F ). 2. Acerca do surgimento das diversas Confissões de Fé após a Reforma Protestante, segundo McGrath, havia "aspectos de interpretação que tanto eram propícios a causar divergências quanto difíceis de definir. Existia a necessidade evidente de encontrar-se algum tipo de recurso "oficial" para delimitação de ideias da Reforma, a fim de evitar confusão. As "Confissões de fé" desempenharam essa função." ( V ). 3. "Tanto a Reforma protestante quanto a católica, foram sucedidas por um período de consolidação da teologia, em ambos os movimentos. No seio do protestantismo, luterano e reformado (ou "calvinista"), iniciou-se o período conhecido como "protestantismo (liberal)", caracterizado por sua ênfase em normas e definições doutrinárias. (...) O luteranismo e o calvinismo eram, sob muitos aspectos, bastante semelhantes. Ambos alegavam ser evangélicos e rejeitavam, de modo geral, os mesmos aspectos centrais do catolicismo medieval. Entretanto, eles precisavam se diferenciar." ( F ). 4. Contexto Histórico da Confissão de Fé de Westminster: No ano de 1534 o Rei Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica de Roma e através do Ato de Supremacia tornou-se chefe da Igreja da Inglaterra. Nascia a Igreja Anglicana separada da Igreja Católica, porém, com celebrações e doutrinas semelhantes, até que em 1547 subiu ao trono o Rei Eduardo VI, sendo que o Arcebispo de Cantuária Thomas Cranmer organizou dois documentos orientados pelo pensamento calvinista: o Livro de Oração Comum e os Trinta e Nove Artigos. Nesse período, outras ações ocorreram com propósito reformista, até a morte do rei Eduardo em 1553. Maria Tudor (Maria sanguinária) assumiu o trono decidida a unir-se novamente com a Igreja Católica de Roma, o que levou à perseguição e morte de Cranmer e outros líderes da Reforma, enquanto os religiosos protestantes fugiam da Inglaterra para outros países, sendo que muitos deles foram residir em Genebra, debaixo da influência de João Calvino. Até que em 1558 Maria Tudor faleceu e a nova Rainha Elizabete retornou com o Ato de Supremacia, o que propiciou o retorno dos protestantes pra Inglaterra. ( V ). 5. No período de implantação da reforma inglesa, a partir de 1534 e décadas seguintes, um movimento que valorizava as Escrituras e a Teologia Calvinista se desenvolvia fortemente na Inglaterra. "Seus partidários defendiam uma forma de governo, um sistema de doutrinas, um culto e uma vida mais puros, ou seja, mais bíblicos. Por volta de 1605, eles passaram a ser conhecidos como "puritanos". Durante o restante do século 17, a rainha Elizabete buscou limitar a ação e crescimento do movimento dos puritanos, até que em (1643) assumiu o Rei Tiago VI, "rei da Inglaterra e da Escócia e chefe da Igreja". O rei havia sido educado segundo valores presbiterianos na Escócia, mas decidiu valorar o sistema episcopal na organização da igreja. ( F ). F- V - F - V - F D. PERGUNTA. A Assembleia de Westminster se reuniu em meio a um conflito de parlamentares ingleses diante do Rei da Inglaterra. COMENTE A DECLARAÇÃO A SEGUIR: "Entre outras coisas, esse Parlamento puritano voltou sua atenção para a questão religiosa. Fazia quase um século que os puritanos vinham insistindo que a Igreja da Inglaterra tivesse uma forma de governo, doutrinas e culto mais puros. Assim sendo, o Parlamento convocou a "Assembléia de Teólogos de Westminster", composta de 121 dos ministros mais capazes da Inglaterra, além de 20 membros da Câmara dos Comuns e 10 membros da Câmara dos Lordes. Todos os ministros, exceto dois, eram da Igreja da Inglaterra. Praticamente todos eram puritanos, calvinistas." Comentário: COMENTÁRIO DO ALUNO E. PERGUNTA. Acerca dos Símbolos de Fé da IPB e Catecismo Maior de Westminster, assinale V para verdadeiro e F para falso: 1. "Em 1642, o mundo foi virado de cabeça para baixo (pelo menos na Grã-Bretanha). Os nobres ingleses, os barões, os cavaleiros, os cavalheiros, os cidadãos, os burgueses, os plebeus de todos os tipos, e os ministros do evangelho, pegaram todos em armas contra o Rei Carlos I." Reclamavam das condições sociais e do autoritarismo imperial do rei, sendo que "muitos eram puritanos que desejavam uma mudança no culto e na teologia", algo que o Rei Carlos I e sua esposa rainha eram contrários, de forma que perto do ano de 1643 os grupos parlamentares perceberam que estavam frágeis nas batalhas diante do Rei, e por isso pediram ajuda aos protestantes da Escócia, que aceitaram ajudar os cidadãos ingleses desde que assumissem os princípios de um documento denominado "Solene Liga e Aliança". ( V ). 2. Aspectos da Solene Liga e Aliança: "O primeiro ponto da Aliança estabelecia que as igrejas em ambos os países deveriam ser protestantes em "doutrina, culto, disciplina e governo". Para atingir essa unidade, a Assembleia do Parlamento inglês, designada no início de 1643, deveria criar uma "confissão de fé, uma forma de governo da Igreja, um diretório de culto" e eles acrescentaram um diretório de "catequese." ( V ). 3. O objetivo primordial da feitura do catecismo desenvolvido em Westminster "foi a unidade religiosa, que era também o objetivo de cada um dos seus documentos." Ainda que já existissem outros documentos religiosos à época, e de grande valor ao pensamento protestante, se fazia necessário redigir "um documento confessional para os propósitos ecumênicos", pelos quais se pretendia unir as Igrejas de todo Reino Unido. ( V ). 4. A Confissão de Fé foi concluída em 1646, sendo que no início de 1647 houve a decisão pelo preparo de dois catecismos, cada um adequado a seu propósito; confome descrito pelo teólogo Richard Vines, em proposição para que "a Comissão do Catecismo preparasse um esboço de dois catecismos baseados na Confissão de Fé, e nas questões do Catecismo já iniciado." O princípio basilar para a escrita dos catecismos é de que a Assembleia "decidiu não ter nenhum outro assunto teológico dentro (dos catecismos) além daqueles já estabelecidos na Confissão"; pois o fundamento era de que somente as doutrinas da Confissão deveriam estar descritas nos Catecismos - "Os Catecismos, portanto, seriam uma condensação da Confissão." Dessa forma, a Assembleia orientou a feitura de dois catecismos, sendo "um mais exato e abrangente", enquanto o segundo deles "seria mais fácil e breve para os iniciantes". ( V ). 5. O objetivo principal da feitura dos catecismos foi fornecer "mensagens" bíblicas prontas aos pregadores, a fim de promover "unidade de crença" e "instrução mais detalhada na fé cristã." Os teológos escoceses entendiam que os cristãos amadurecidos das igrejas iriam receber do catecismo maior o conteúdo sólido e profundo que necessitavam em sua caminhada e discipulado. ( F ). V - V - V- V - F F. PERGUNTA. HARMONIA DAS CONFISSÕES REFORMADAS. Faça somente a leitura do texto a seguir e confirme no envio das respostas da prova que realizou toda a leitura: O contexto histórico destas Confissões de Fé origina do período em que as igrejas reformadas desenvolveram Sete Confissões, as quais foram comparadas por nossos autores a fim de que seu conteúdo fosse apresentado em sua singularidade e harmonia para conhecimento dos estudantes e fiéis. "As igrejas reformadas dos séculos 16 e 17 produziram várias coleções de confissões reformadas ortodoxas que diferenciavam a fé reformada tanto do Catolicismo Romano como de outros grupos de igrejas protestantes." Conforme vimos anteriormente, as Confissões de Fé formam um terceiro grupo de anúncio e declaração da Palavra de Deus para os Cristãos protestantes, sendo que a Bíblia (Escrituras) é o documento primário, o Credo Apostólico é o documento secundário e as Confissões são o documento terceiro, sendo que as Confissões de Fé Cristãs Reformadas limitam o seu texto ao conteúdo das Escrituras, enquanto buscam fundamentar e esclarecer a interpretação bíblica estabelecida por essa vertente cristã oriunda do século 16, a partir da Reforma Protestante. Neste grupo de confissões reformadas que serão base da comparação de harmonia desenvolvida pelo livro base desse texto e aula, temos: as confissões da "família suiça", que são a Primeira Confissão Helvética (1536), a Segunda Confissão Helvética (1566), e a Fórmula de Consenso Helvética (1675). A "família anglo-escocesa", que contém a Confissão da Escócia (1560), com os Trinta e Nove Artigos (1563), a Confissão de Fé de Westminster (1646-47) e os Catecismos Maior e Breve de 1647. E ainda, a denominada "família germânico-holandesa", que apresenta três formas: a Confissão de Fé Belga (1561), o Catecismo de Heidelberg (1563) e os Cânones de Dort (1618-19). Sendo que, "as sete mais adotadas pelas várias denominações reformadas... são as Três Formas de Unidade, a Segunda Confissão Helvética e a Confissão e os Catecismos de Westminster." O propósito dos organizadores da comparação e apresentação da visão singular destas Confissões, é de que "esta harmonia permitirá fácil acesso ao conteúdo das grandes confissões reformadas e também ajudará os cristãos holandeses reformados, os húngaros reformados, os ingleses presbiterianos e outros cristãos reformados a apreciar mais profundamente as confissões desses diversos grupos (...) A beleza deste livro é que ele ressalta a harmonia entre as confissões reformadas, a despeito da diversidade de suas inúmeras tradições históricas." (citações anteriores são do autor, Joel R. Beeke). LEITURA G. PERGUNTA. Escreva um comentário sobre o conteúdo a seguir, destacando seu entendimento da importância deste Símbolo de Fé da Igreja Presbiteriana do Brasil, a partir de seu propósito e divisões doutinárias. Texto: CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. "A confissão de fé produzida pelos teólogos de Westminster foi, sem dúvida alguma, um dos documentos mais influentes do período pós-Reforma da Igreja Cristã. (...) Sob a presidência do Dr. William Twisse, em oposição aos desejos expressos do rei, o objetivo inicial dessa reunião era promover uma maior uniformidade de fé e prática em todo o reino. A tarefa inicial dos delegados era revisar os 39 artigos da Igreja da Inglaterra, mas depois da assinatura da Solene Liga e Aliança essa tarefa se estendeu para algo mais específico e preciso, como elaborar fórmulas teológicas e eclesiásticas que levassem a Igreja da Inglaterra a se enquadrar dentro da doutrina e prática da Igreja Presbiteriana da Escócia. (...) A Confissão de Fé de Westminster representa o ponto alto no desenvolvimento da teologia, e sua dinâmica espiritual está fortemente ligada ao pacto da Aliança. Dividida em 33 capítulos, abrange todo o conjunto da doutrina cristã, començando com as Escrituras como fonte de conhecimento das coisas divinas (de acordo com a Primeira e a Segunda Confissão Helvética, a Fórmula de Concórdia e os Artigos Irlandeses). Prossegue com uma exposição sobre Deus e seus decretos, a criação, a providência e a queda (II-VI) antes de passar a explicar o pacto da graça, a obra de Cristo e finalmente a aplicação da redenção (X-XVIII)... (se fez) cada vez mais conhecida como a primeira confissão na história do Cristianismo que tem um capítulo especialmente dedicado à adoção (XII) - que talvez seja a doutrina menos escolástica de todas. Em inúmeros capítulos, é dada atenção especial à lei e à liberdade, assim como à doutrina da igreja, dos sacramentos (XXV-XXIX) e das últimas coisas (XXXII-XXXIII). Embora a confissão tenha sido elaborada por mentes teológicas disciplinadas, ela também revela a influência de homens com profunda experiência de pregação e vida pastoral. É uma expressão notável da teologia clássica reformada formulada para as necessidades do povo de Deus." (Beeke e Ferguson, 2006, p 13-14). COMENTÁRIO SOBRE IMPORTÃNCIA DA CONFISSÃO DE FÉ H. PERGUNTA. De que modo você entende ser interessante conhecer os conteúdos conjuntos das Confissões de Fé Reformadas, como vimos no estudo da Harmonia das Confissões Reformadas? RESPOSTA PESSOAL SOBRE CONTEÚDOS CONJUNTOS DAS CONFISSÕES. Autor. Ivan S Rüppell Jr é Professor de Teologia e Ciências da Religião, no Seminário Presbiteriano do Sul - extensão Curitiba e Uninter.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

SÍMBOLOS DE FÉ. Harmonia das Confissões Reformadas: Westminster,Trindade, Revelação e Eleição. Seminário Presbiteriano do Sul - extensão Curitiba.

DA HARMONIA DAS CONFISSÕES REFORMADAS. Seguimos com um breve estudo comparativo da Harmonia das Confissões de Fé Reformadas. Conforme vimos, a "Soberana Graça" de Deus desenvolvida pelo seu Governo e ações na história do mundo e para salvação da humanidade, realizados em acordo e movidos pela sua Bondade e Misericórdia até a volta de Jesus são os princípios essenciais da doutrina Reformada acerca do conhecimento dos Atos de Deus na história. Breve introdução: CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. "A confissão de fé produzida pelos teólogos de Westminster foi, sem dúvida alguma, um dos documentos mais influentes do período pós-Reforma da Igreja Cristã. (...) Sob a presidência do Dr. William Twisse, em oposição aos desejos expressos do rei, o objetivo inicial dessa reunião era promover uma maior uniformidade de fé e prática em todo o reino. A tarefa inicial dos delegados era revisar os 39 artigos da Igreja da Inglaterra, mas depois da assinatura da Solene Liga e Aliança essa tarefa se estendeu para algo mais específico e preciso, como elaborar fórmulas teológicas e eclesiásticas que levassem a Igreja da Inglaterra a se enquadrar dentro da doutrina e prática da Igreja Presbiteriana da Escócia. (...) A Confissão de Fé de Westminster representa o ponto alto no desenvolvimento da teologia, e sua dinâmica espiritual está fortemente ligada ao pacto da Aliança. Dividida em 33 capítulos, abrange todo o conjunto da doutrina cristã, començando com as Escrituras como fonte de conhecimento das coisas divinas (de acordo com a Primeira e a Segunda Confissão Helvética, a Fórmula de Concórdia e os Artigos Irlandeses). Prossegue com uma exposição sobre Deus e seus decretos, a criação, a providência e a queda (II-VI) antes de passar a explicar o pacto da graça, a obra de Cristo e finalmente a aplicação da redenção (X-XVIII)... (se fez) cada vez mais conhecida como a primeira confissão na história do Cristianismo que tem um capítulo especialmente dedicado à adoção (XII) - que talvez seja a doutrina menos escolástica de todas. Em inúmeros capítulos, é dada atenção especial à lei e à liberdade, assim como à doutrina da igreja, dos sacramentos (XXV-XXIX) e das últimas coisas (XXXII-XXXIII). Embora a confissão tenha sido elaborada por mentes teológicas disciplinadas, ela também revela a influência de homens com profunda experiência de pregação e vida pastoral. É uma expressão notável da teologia clássica reformada formulada para as necessidades do povo de Deus." (Beeke e Ferguson, 2006, p 13-14). HARMONIA DAS CONFISSÕES REFORMADAS. DOUTRINA REFORMADA EM COMPARAÇÃO. Três temas em análise. Tema: A SANTA TRINDADE. 1. Confissão Belga: "Deus é um em essência, porém distinguido em três pessoas. De acordo com essa verdade, e com essa Palavra de Deus, nós acreditamos num só Deus, que é de uma só essência, na qual há três pessoas, realmente, verdadeiramente e eternamente distintas, conforme suas propriedades incomunicáveis, ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 2. Catecismo de Heidelberg: P. 25: Por que você fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo se há apenas uma divina essência... R: Porque Deus se revelou desse modo na sua Palavra, que essas três pessoas distintas são o único, verdadeiro e eterno Deus. 3. Segunda Confissão Helvética: "Cremos e ensinamos que o mesmo Deus infinito, uno e indiviso é um ser inseparavelmente e sem confusão, distinto em pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo - e, assim como o Pai gerou o Filho desde a eternidade, o Filho foi gerado de modo indescritível, e o Espírito Santo verdadeiramente procede de um e de outro, desde a eternidade e, assim, deve ser adorado como ambos (...) Enfim, aceitamos o Credo dos Apóstolos, porque ele nos comunica a verdadeira fé." 4. Confissão de Fé de Westminster: "Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. O Pai não é de ninguém - não é gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho." 5. Breve Catecismo de Westminster: "Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória." 6. Catecismo Maior de Westminster: "Na Divindade há três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; essas três pessoas são um só Deus verdadeiro e eterno, da mesma substância, iguais em poder e glória, embora distintas pelas suas propriedades pessoais. Tema. Teologia: A DOUTRINA DE DEUS. A REVELAÇÃO. 1. Confissão Belga. Como conhecemos a Deus. "Nós o conhecemos por dois meios. Primeiro, pela criação, pela manutenção e pelo governo do universo, o qual está perante os nossos olhos como um livro formoso, em que todas as criaturas, grandes e pequenas, são como letras que nos levam a contemplar os atributos invisíveis de Deus, ou seja, o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, como diz o apóstolo Paulo (Rm 1.20)... Em segundo lugar, Deus se dá a conhecer de modo ainda mais claro e pleno por meio de sua sagrada e divina Palavra, ou seja, tanto quanto nos é necessário saber nesta vida, para a sua glória e para a nossa salvação." (Sl 19.2; Ef 4.6; Sl 19.8; 1Co '12.6). 2. Catecismo de Heidelberg. Qual é a primeira petição? "Santificado seja o teu nome", ou seja, que, em primeiro lugar, nos seja concedido que o conheçamos em verdade e o santifiquemos, glorifiquemos e o louvemos em todas as suas obras, nas quais o seu poder, sua sabedoria, a sua bondade, a sua justiça, a sua misericórdia e a sua verdade estão claramente demonstrados." (Mt 6.9; Jo 17.3; Jr 9.23; Mt 16.17; Tg 1.5; Sl 119.137-138; Lc 1.46; Sl 145.8-9). 3. Cânones de Dort. Artigo 6. "O que, portanto, nem a luz natural nem a lei podem fazer, Deus o faz pelo poder do Espírito Santo por meio da Palavra ou do ministério da reconciliação, que é o evangelho do messias, por meio do qual Deus se agradou em salvar os crentes, tanto sob o Antigo como sob o Novo Testamento." Artigo 7. "No Antigo Testamento, Deus revelou a poucas pessoas esse mistério da sua vontade; no Novo Testamento (no qual a distinção entre os povos foi eliminada), ele se revelou a um número muito maior de pessoas, sem qualquer distinção... A causa dessa dispensação... resulta totalmente da soberana boa vontade e do amor imerecido de Deus...". 4. Confissão de Fé de Westminster. Das Santas Escrituras. 1. Embora a luz da natureza e as obras da criação e da providência manifestem de tal modo a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, de modo a deixar os homens inescusáveis, contudo elas não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade que é necessário à salvação. Portanto, aprouve ao Senhor, em diversos tempos e de diferentes modos, revelar-se e declarar à sua igreja a sua vontade, e depois... foi igualmente servido fazê-la escrever toda, o que torna as Escrituras Sagradas indispensáveis, uma vez que cessaram os antigos modos de Deus revelar sua vontade ao seu povo." (Rm 2.14-15; 1.19-20; Sl 19.1-3; Rm 1.32; 2.1; 1Co 1.21; 2.13-14; Hb 1.1; Pv 22.19-21; Lc 1.3-4; Rm 15.4; Mt 4.4-7, 10; Is 8.19-20; 2Tm 3.15; 2Pe 1.19; Hb 1.1-2). 5. Catecismo Maior de Westminster. P.2: De onde se infere que há um Deus? R: A própria luz da natureza no espírito do homem, bem como as obras de Deus, claramente manifestam que existe um Deus; porém, só a sua Palavra e o seu Espírito o revelam de um modo suficiente e eficaz aos homens, para a salvação deles." (Rm 1.19-20; Sl 19.1-3; At 17.28; 1 Co 2.9-10; 2Tm 3.15-17; Is 59. Tema Teologia: A DOUTRINA DE DEUS. OS DECRETOS DE DEUS E A PREDESTINAÇÃO. 1. Confissão Belga (1561). Artigo 16. A eleição eterna. "Cremos que, quando o pecado do primeiro homem (Adão) o lançou com toda a sua descendência na perdição, Deus se mostrou como ele é, a saber: misericordioso e justo. Misericordioso, porque ele livra e salva da perdição àqueles que ele, em seu eterno e imútavel conselho, somente pela bondade, elegeu em Jesus Cristo nosso Senhor, sem levar em consideração obra alguma deles. Justo, porque ele deixa os demais na queda e na perdição em que eles mesmos se lançaram. (Rm 9.18,22-23; 3.12; Rm 9.15-16; 11.32; Ef 2.8-10; Sl 100.3. 1Jo 4.10; Dt 32.8; 1Sm 12.22; Sl 115.5; Ml 1.2; 2Tm 1.9; Rm 8.29; 9.11,21; 11.5-6; Ef 1.4; Tt 3.4-5; At 2.47; 13.48; 2 Tm 2.19-20; 1Pe 1.2; Jo 6.27; 15.16; 17.9; Rm 9.17-18; 2Tm 2.20). 2. Catecismo de Heidelberg (1563). P. 54: O que você crê a respeito da "santa igreja católica" de Cristo? R: Creio que o Filho de Deus, desde o início e até o fim do mundo, reúne, defende e preserva para si mesmo, pelo seu Espírito e por sua Palavra, dentre toda a raça humana, uma igreja escolhida para a vida eterna, composta de pessoas que concordam quanto à verdadeira fé, e que eu sou, serei para sempre, um membro vivo dessa igreja." (Jo 10.11; Gn 26.4; Rm 9.24; Ef 1.10; Jo 10.16; Is 59.21; Dt 10.14-15; At 13.48; 1Co 1.8-9; Rm 8.35). 3 Segunda Confissão Helvética. (1566). X. Da predestinação de Deus e da eleição dos santos. "Deus, desde o princípio, livremente e movido apenas pela sua graça, sem qualquer acepção de pessoas, predestinou ou elegeu os santos que ele quer salvar em Cristo, segundo a palavra do apóstolo: "Ele nos escolheu nele, antes da fundação do mundo (Ef 1.4); e mais adiante: "nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus (2Tm 1.9-10). (...) "E, quando perguntaram ao Senhor se eram poucos os que seriam salvos, ele não respondeu se poucou ou muitos seriam salvos ou condenados, mas antes exortou cada homem a "esforçar-se por entrar pela porta estreita" (Lc 13.24). É como se ele quisesse dizer: "Não vos compete inquirir precipitamente acerca dessas questões, mas antes esforçar-vos para entrar no céu pelo caminho estreiro". 4. Cânones de Dort. (1619). Artigo 6. "Nesta vida, Deus concede a fé a alguns enquanto não a concede a outros; isso procede do eterno decreto de Deus, pois as escrituras dizem que ele "Faz estas coisas conhecidas desde séculos" (At 15.18) e que "Faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (Ef 1.11). De acordo com esse decreto, ele graciosamente quebranta o coração dos eleitos, por duro que seja, e os inclina a crer, enquanto, entretanto, segundo o seu justo juízo, ele deixa os não-eleitos em sua própria iniquidade e obstinação. E aqui especialmente nos é manifesta a profunda, misericordiosa e ao mesmo tempo justa distinção entre homens que estão sob a mesma condição de perdição; ou que o decreto da eleição e reprovação revelado na Palavra de Deus; ainda que seja deturpado por homens perversos, impuros e instáveis, para sua própria perdição, fornece um inexprimível conforto para as pessoas santas e tementes a Deus." 5. Confissão de Fé de Westminster. (1647). III. Dos eternos decretos de Deus. I. "Desde toda a eternidade e pelo mui sábio e santo conselho da sua própria vontade, Deus ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou a contingência das causas secundárias, mas antes estabelecidas." (Ef 1.11; Rm 11.33; Hb 6.17; Rm 9.15-18; Tg 1.13,17; 1Jo 1.5; At 2.23; Mt 17;12; At 4.27-28; Jo 19.11; Pv 16.33). (...) 3. Pelo decreto de Deus e para a manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna, enquanto outros são preordenados para a morte eterna." (1 Tm 5.21; Mt 25.41; Rm 9.22-23; Ef 1.5-6; Pv 16.4). 6. Breve Catecismo de Westminster. (1647). "P 7: O que são os decretos de Deus? Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para a sua própria glória, ele predestinou tudo o que acontece. P 8: Como Deus executa os seus decretos? Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência." 7. Catecismo Maior de Westminster (1648). "P 12. O que são os decretos de Deus? Os decretos de Deus são os atos sábios, livres e santos do conselho de sua vontade, pelos quais, desde toda a eternidade, ele, para a sua própria glória, imutavelmente predestinou tudo o que acontece, especialmente com referência aos anjos e aos homens. (Ef 1.11; Rm 11.33; 9.14-15,18; Ef 1.4,11; Rm 9.22-23; Sl 33.11). P 13. O que Deus decretou especialmente com referência aos anjos e aos homens? R: Deus, por um decreto eterno e imutável, unicamente do seu amor e para patentear a sua gloriosa graça, que tinha de ser manifestada no tempo devido, elegeu alguns anjos para a glória e, em Cristo, escolheu alguns homens para a vida eterna e os meios para consegui-la; e também, segundo o seu soberano poder e o conselho inescrutável da sua própria vontade (pela qual ele concede, ou não, os seus favores conforme lhe apraz), deixou e predestinou os demais à desonra e à ira, que lhes serão infligidas por causa dos seus pecados, para patentear a glória da sua justiça. (1 Tm 5.21; Ef 1.4-6; 2Ts 2.13-14; Rm 9.17-18, 21-22; Mt 11.25-26; 2Tm 2.20; Jd 4; 1Pe 2.8). P 14: Como Deus executa os seus decretos? R: Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência, de acordo com a sua presciência infalível e o livre e imutável conselho da sua vontade." (Ef 1.11). REFERÊNCIA. Beeke, Joel R e Ferguson, Sinclair B. Harmonia das Confissões Reformadas. São Paulo: Cultura Cristã, 2006 (páginas 9 a 13 introdução, conteúdo: p 8-9 e p 28-29). Autor. Ivan S Ruppell Jr é Professor de ciências da religião e Teologia.

sábado, 2 de abril de 2022

A GRAÇA DE DEUS E A CULTURA DOS HOMENS. Estudo de Pequenos Grupos da Igreja Presbiteriana Olaria, 04 a 08 de Abril, 2022

"O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo." (Gênesis 2.15). "Caim reve relações com sua mulher, e ela engravidou e deu à luz Enoque... Lameque (da quarta geração de Enoque) tomou duas mulheres: uma chamava-se Ada e a outra, Zilá. Ada deu à luz Jabal, que foi o pai daqueles que moram em tendas e rebanhos. O nome do irmão dele era Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Zilá também deu à luz um filho, chamado Tubalcaim, que fabricava todo tipo de ferramentas de bronze e ferro." (Gênesis 4.17-22). COMENTÁRIO: Segundo o teólogo John Stott, "as duas esposas de Lameque deram à luz algumas crianças bastante talentosas, cujos descendentes herdaram as mesmas habilidades. Foi através da liderança dos descendentes de Lameque que a civilização começou a se desenvolver... Desta forma, as construções, a agricultura, a música, a ciência e a tecnologia foram se desenvolvendo. Foi também nessa época que algumas pessoas começaram a cultuar a Deus de forma ordenada: "Nessa época começou-se a invocar o nome do Senhor" (Gn 4.26). Para refletir sobre o modo como a Graça favorável e bendita de Deus capacitou e propiciou tudo que é necessário para a humanidade viver neste mundo, "devemos fazer aqui uma importante distinção entre natureza e cultura. Natureza é tudo aquilo que Deus nos dá; cultura é o que nós fazemos com isso (agricultura, horticultura etc.). A natureza fornece a matéria-prima; a cultura a transforma em mercadoria. A natureza é uma criação divina; a cultura é fruto do cultivo humano. Deus nos convida a partilharmos de seu trabalho. De fato, nosso trabalho passa a ser um privilégio quando entendemos que estamos colaborando com Deus." (J Stott). COMPARTILHAR: 1. Você sabia que Deus deu talentos aos homens para que nossa sociedade pudesse ser desenvolvida na história, e você lembra disto quando está trabalhando ou vivenciando atividades sociais e culturais? 2. Quê talentos Deus derramou sobre a sua família e sobre você, pensando nos itens das "construções, a agricultura, a música, a ciência e a tecnologia"? 3. A sexta geração de Adão foi abençoada com talentos para organizar e desenvolver a sociedade dos homens, sendo que, "nessa época começou-se a invocar o nome do Senhor". De que maneira ir à Igreja no domingo e praticar uma vida devocional de oração e leitura da Palavra tem auxiliado você a ser mais responsável pela sociedade, e também capacitado você a aproveitar tudo que Deus tem nos proporcionado pra existir no planeta? ORAÇÃO pelos pedidos do grupo e pela Celebração Dominical da Igreja Presbiteriana Olaria. BOA SEMANA! Referência: Stott, John. A Bíblia Toda o Ano Todo. Edit Ultimato, Viçosa MG, 2007 (p 23 e 39).