segunda-feira, 28 de outubro de 2019

a Espiritualidade da Bíblia! Sola Scriptura

A Espiritualidade da Bíblia são aqueles princípios existenciais ensinados somente nas Escrituras judaico-cristãs e que explicam a maneira como a humanidade deve se preocupar com a alma na hora de viver a vida! A partir daí, a origem bíblica da nossa história no mundo informa que "o Senhor Deus plantou um jardim no Éden... e ali colocou o homem que havia criado." Viver no jardim junto com Deus era tudo de bom, pois ali havia um rio que regava todas as folhagens e praticamente todas as árvores do jardim tinham alimentos saudáveis pra todo mundo se alimentar. Infelizmente, nosso primeiro representante comeu da "árvore do conhecimento do bem e do mal", e desde então a humanidade tem experimentado desejos e interesses que não podemos compreender e nem controlar. E foi assim que nos tornamos uma espécie viciada pelo "crack" de conhecimentos que não dominamos, vivendo cheios de angústias e ansiedades, numa torrente de insatisfações e medo. Essa condição de vida em que desejamos o que faz mal e ficamos apaixonados pelo que não satisfaz foi denominada de "ilusão" pela maioria das filosofias e religiões do mundo desde o século VI antes de Cristo. Ocorre que Jesus ensina exatamente na Bíblia a maneira em que todos sairemos desta ilusão pra conseguir viver melhor: "Vocês são verdadeiramente meus discípulos se permanecerem fiéis a meus ensinamentos. Então conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". É isso, a palavra bíblica nos liberta da ilusão existencial mediante o conhecimento da verdade espiritual, ponto! O negócio todo começa a melhorar assim que o cidadão acredita que Jesus é o homem que sempre viveu com Deus e que com Deus ainda continua vivendo! Daí que é só chamar a pessoa do Filho Jesus pra você também experimentar a presença de Deus Pai, mais ou menos como ocorria lá no jardim, no início dos tempos. A promessa de Jesus de Nazaré é que todo aquele que invocar o seu nome pensando na pessoa de Deus Pai, logo estará também com os dois "em espírito e em verdade", o que vai permitir que vivenciemos boas experiências do "jardim" bem no meio do "espinheiro" em que nosso planeta se tornou. A dificuldade é que iremos continuar experimentando as vontades enganosas do espinheiro, no entanto, também teremos a oportunidade de vivenciar os desejos reais do jardim. Ou seja, a personalidade integral humana que comporta todos os sentimentos e pensamentos que carregamos em nosso ser físico e espiritual, se tornou capaz de experimentar neste mundo tanto o jeito de viver que já estamos acostumados; o da ilusão, como também, o novo estilo de vida que Jesus viveu; o da verdade. Eis a essência da Espiritualidade da Bíblia, que são as verdades reveladas por Deus aos homens a fim de que consigamos "superar" o incontrolável conhecimento do bem e do mal, pois homens movidos pelo Espírito Santo anunciaram da parte de Deus as profecias que estão nas Escrituras pra gente aprender a ser! Sim, é preciso saber viver. Daí a importância de que a espiritualidade da humanidade seja orientada primordialmente pela Bíblia; Sola Scriptura, sempre.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

A Oração mais importante da história!

Ao redor do meio dia da sexta-feira da paixão, quando toda a terra ficou em trevas numa escuridão que seguiu até as três horas da tarde, ouviu-se um pedido do criminoso que também fora crucificado no monte da caveira em Jerusalém: "Jesus, lembre-se de mim quando o Senhor entrar no seu Reino!" A resposta de Jesus de Nazaré foi bastante objetiva: "Hoje mesmo você irá comigo para o paraíso"; falando com uma firmeza surpreendente na voz pra quem já respirava com dificuldades após passar algumas horas pregado na madeira. Veja que Jesus estava confirmando que levaria o criminoso para o paraíso, o que não era pouca coisa, não; pois alguns anos depois o Apóstolo Paulo iria visitar de passagem o terceiro céu pra ouvir palavras lúdicas acerca do Evangelho, enquanto que Israel sabia ser este o lugar da habitação dos mortos justos, o mesmo local em que Jesus iria reservar uns aposentos para os discípulos, conforme prometera na noite anterior. Algo que o Apóstolo João enxergou com os próprios olhos numa visita aos céus no final do primeiro século, o que ele descreveu como sendo um lugar em que o rio da Água da vida vinha direto do trono de Deus para o meio da rua, com uma Árvore da Vida plantada em cada um dos lados das margens, produzindo folhas pra curar as nações num lugar em que não haveria maldição e nem noite, pois o brilho da presença de Deus Pai seria toda a luz dos habitantes. E não se deve esquecer que "paraíso" na língua persa significa jardim, aquela região em que começou a história de Deus com a humanidade na terra, numa localidade parecida com a que seria o destino do criminoso naquela mesma tarde de sexta-feira. Então, por tudo isto e mais um pouco, certamente que este pedido de oração foi o mais importante da história, pois além de resolver as graves questões existenciais que os gregos e persas, indianos e chineses estavam pesquisando sobre a origem e destino da humanidade desde o século VI a.C., ainda colocava de ponta cabeça os princípios terrenos que indicavam a maneira como alguém iria conseguir viver melhor na eternidade do que vive por aqui. Sim, pois a ideia geral de toda filosofia e religião dos homens era de que os bons iriam desta pra melhor e os ruins deveriam ir logo desta pra pior, direto para o inferno mesmo. Mas eis que um criminoso bem ladrão mudou a história da espiritualidade sapiencial dos homens, simplesmente porque ao invés de tentar ser "um justo" a fim de chegar por si mesmo aos "céus"; o bandido, vejam só, resolveu "pedir pra Jesus Cristo" um quarto lá na casa eterna de Deus. E não apenas pediu, como também levou! Eis as Boas Novas do Evangelho do Messias; pois o justo viverá com Deus pela fé, afinal. E você, já fez o pedido de oração mais importante da história?

terça-feira, 15 de outubro de 2019

O Cristianismo e a atuação política do cidadão.

A orientação da religião cristã para os fiéis se relacionarem com as Autoridades do Governo Civil ensina que estas devem ser tão respeitadas em sua área de atuação quanto a própria Pessoa de Deus em sua soberana autoridade celestial. Jesus Cristo deixou isso claro ao definir que era necessário obedecer ao César romano nas questões civis, assim como se obedecia a Deus nas questões existenciais do ser; as quais, incluem, sim, as próprias questões cidadãs da humanidade. "Então deem a César o que pertence a César, e deem a Deus o que pertence a Deus." (Mateus 22.21). O Apóstolo Paulo acolhe este princípio de autoridade entre os homens e esclarece seu fundamento ao ensinar que tanto o princípio da hierarquia comunitária, como a personificação da autoridade em certas pessoas é uma determinação de Deus que deseja promover um convívio social benigno entre os homens. "Todos devem sujeitar-se às autoridades, pois toda autoridade vem de Deus, e aqueles que ocupam cargos de autoridade foram ali colocados por ele." (Romanos, 13.1). O Apóstolo também amplia este princípio de autoridade e hierarquia para todas as relações sociais, desde os pais até os patrões, incluindo as autoridades da vida comunitária, sejam os guardas nas ruas e professores nas escolas, motoristas de ônibus no transporte público e proprietários de qualquer estabelecimento que visitamos: "Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor... Servos, obedeçam a seus senhores terrenos... Senhores, assim também tratem seus servos." (Efésios 6. 1-9). Agora, observe que a maneira pela qual todas as Autoridade de Governo e Familiares e Civis devem atuar com responsabilidade social em nossas vidas ocorre, principalmente, através da orientação e da disciplina acerca do que é certo e errado, a partir da definição do que é legal e ilegal, conforme bem esclarece São Paulo: "Pois as autoridades não causam temor naqueles que fazem o que é certo, mas sim nos que fazem o que é errado." (Rm 13. 3); e ainda, segundo o Apóstolo Pedro; que ensina: "Por causa do Senhor, submetam-se a todas as autoridades humanas... sejam os oficiais nomeados e enviados por ele para castigar os que fazem o mal e honrar os que fazem o bem." (1 Pedro 2.13-14). E no propósito de que a religião cristã possa orientar e amadurecer nossa vida cidadã, se faz necessário esclarecer qual seria esta "verdade" capaz de definir o certo e errado na sociedade dos homens. Ou seja, quais seriam os princípios sociais dos cristãos que devem orientar as autoridades governamentais a cumprirem seu papel jurisdicional disciplinar no propósito de bem regular nosso convívio civil a fim de que a sociedade não se transforme num caos, existencial! Isto porque o propósito divino de orientar a vida comunitária a partir do princípio hierárquico de autoridade de uns para com os outros origina de uma bênção graciosa geral oferecida ao mundo para que a vida na Terra se torne não apenas possível, como também, satisfatória pra humanidade. A partir daí, eis que o modo bíblico pelo qual as Autoridades de Governo dirão o que é correto e o que é errado para a vida em sociedade, definindo o que é legal e ilegal, está descrito para o cristão exatamente nos 10 Mandamentos, dados pelo Profeta Moisés e cumpridos integralmente por Jesus de Nazaré. E de maneira mais específica, nos Mandamentos de número Cinco a Dez, pois são estes que ensinam o que deve ser administrado pelas autoridades civis na vida social dos homens. Pois os Mandamentos de Um a Quatro apresentam o que será disciplinado pelas próprias autoridades eclesiais na esfera religiosa particular das pessoas, pois embora todos os Dez coloquem o Cristão diante de Deus, os mandamentos "religiosos" tratam da maneira como o homem cristão desenvolve a sua submissão relacional junto da Pessoa de Deus. Mas, então, de que maneira podemos acertadamente definir que seriam estes "Dez Mandamentos" os tais preceitos bíblicos capazes de apontar a verdade maior acerca do certo e errado a fim de que os Cristãos amadureçam como cidadãos entre os homens? Bem, porque são exatamente os 10 mandamentos das Escrituras que cumprem plenamente a Lei dos Cristãos; resumida em apenas duas por Jesus: "Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua mente... Ame o seu próximo como a si mesmo. Toda a lei e todas as exigências dos profetas se baseiam nestes dois mandamentos." (Mateus 22. 37-40). Trata-se de um resumo da Lei dado por Jesus, o qual foi relacionado integralmente aos mandamentos pelo Apóstolo Paulo: "Quem ama seu próximo cumpre os requisitos da lei de Deus. Pois os mandamentos dizem: "... Não mate. Não roube. Não cobice. Esses e outros mandamentos semelhantes se resumem num só: "Ame o seu próximo como a si mesmo". O Amor não faz mal ao próximo, portanto o amor cumpre todas as exigências da lei de Deus." (Rm 13. 8-10). Eis a perspectiva religiosa bíblica acerca das Autoridades de governo civil e sobre as leis da vida em sociedade que permitirão aos Cristãos a condição de tanto Amar a Deus quanto Amar o próximo, enquanto vivem em sociedade na Terra. Pois é através destes princípios que tanto obedecemos a Deus socialmente, como também, edificamos o progresso dos homens conforme foi planejado por Deus a partir da autoridade divina dada aos homens. E já concluindo nossa reflexão, o próximo passo para um Cristão promover corretamente sua cidadania civil é tornar-se tanto um Eleitor que vota em candidatos e partidos que desejam respeitar e desenvolver na sociedade estes preceitos, como igualmente, é necessário ser um Representante no Legislativo ou Executivo que irá defender a própria legitimidade social destes valores perante a humanidade. Eis a razão bíblica que orienta um Deputado Cristão a legislar criando e protegendo leis sociais relacionadas aos 10 mandamentos. Eis, ainda, o motivo pelo qual um Governador Cristão irá enviar ao Legislativo projetos de lei e irá determinar às Secretarias de governo o desenvolvimento de programas relacionados aos Mandamentos sociais de Deus. Pois os Cristãos que agirem desta forma irão verdadeiramente dar a Deus o que é de Deus, e logo dar a César o que é de César, conforme determinou Jesus de Nazaré, o único Profeta autorizado da religiosidade civil dos cristãos diante dos governos humanos do mundo. Até porque os "não cristãos" irão (com todo direito) apresentar pra sociedade seus próprios preceitos com os quais desejam fazer as leis acerca do que é "certo" e "errado" em sua cosmovisão. E que assim seja, cada qual tendo a democrática oportunidade de votar, legislar e governar socialmente a partir dos preceitos (filosóficos e espirituais) que considera serem os melhores para a cidadania civil da humanidade. Sem desprezar que a democracia se constrói na boa convivência civil entre os diferentes através da essencial liberdade religiosa e de pensamento, num Estado Laico que organiza suas leis e programas de governo enquanto oferece oportunidade de atuação a todos. Pois o contrário de um Estado democrático de Direito é sempre uma governança exercida de maneira autoritária e ditatorial, mediante leis religiosas e ideológicas que impedem a liberdade de opinião e a expressão diversa do conhecimento; como se vê na Escola com Partido único, por exemplo.