quinta-feira, 25 de março de 2021

ESTE É O MEU CORPO, ENTREGUE POR VOCÊS. Estudo de Pequenos Grupos da Igreja Presbiteriana Olaria, Semana da Páscoa!

TEXTO Bíblico: "Quando chegou a hora, Jesus e seus apóstolos tomaram lugar à mesa. Jesus disse; "Estava ansioso para comer a refeição da Páscoa com vocês antes do meu sofrimento. Pois eu lhes digo agora que não voltarei a comê-la até que ela se cumpra no reino de Deus". (Lucas 22.14-16). COMENTÁRIO: "A Última Ceia revela o sentido mais profundo da Crucificação de Jesus e mostra que Ele estava ciente do confronto iminente com as forças do mal e da morte. A cruz de Jesus é vista como a culminação da obra de Sua vida, e não como um fim infeliz. Quando Jesus declara: "Está consumado", os cristãos creem que significa que a missão para a qual foi enviado está completa: o Reino de Deus se estabelece quando a cruz de Jesus é erguida. Esse reino, do qual Jesus é o rei, não é um Estado militar que usa violência para coagir pessoas à obediência, mas um reino de amor, no qual o Rei Jesus entrega Sua vida para que as pessoas sejam libertadas do pecado que as arrastaria para a morte eterna. Ao morrer sem pecado pelos pecadores, Jesus abre o caminho para uma nova relação com Deus à qual todos estão convidados." COMPARTILHAR: 1. Ao recordar e meditar na Páscoa do Senhor Jesus de Nazaré, o que chama sua atenção e o que você sente em seu coração, neste exato momento? 2. A Festa da Páscoa era uma recordação da libertação do povo de Deus no Egito. A Santa Ceia de Jesus tem sido celebrada por você numa atitude de adoração pelos livramentos dados por Deus na Cruz e Ressurreição do Messias? 3. Você lembra de alguma celebração de Páscoa que foi marcante na sua vida? De que maneira você vai celebrar a Páscoa em sua casa e também, individualmente, nessa semana? ORAÇÃO pelos pedidos e pela celebração da PÁSCOA CRISTÃ. Feliz Páscoa! (*p 252-253, 265, O Livro da Bíblia. Tammi J. Schneider. 1 ed - São Paulo : Globo Livros, 2018).

domingo, 21 de março de 2021

A História da Páscoa.

A Oração mais importante do Cristianismo foi dada pelo Apóstolo Paulo na carta aos Romanos: "Se você declarar com sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. Pois é crendo de coração que você é declarado justo, e é declarando com a boca que você é salvo." (10.9-10). O significado espiritual dessa oração se baseia no conteúdo da Páscoa, em que meditamos a seguir utilizando citações do livro da Bíblia: "O feriado judaico da Páscoa (Pessach) comemora a libertação dos israelitas da escravidão no Egito. Ele também celebra especificamente como Deus poupa os israelitas da última - e pior - das pragas. A décima praga de Deus contra o povo egípcio mata todos os seus primogênitos. Para não atingir os israelitas, Deus manda Seu Anjo da Morte passar adiante pelas casas dos israelitas. Deus diz a Moisés e Arão que instruam os israelitas a sacrificar cordeiros e esfregar seu sangue na moldura da porta de suas casas, para distingui-las das dos egípcios. O anjo mata o filho mais velho de todas as famílias no Egito. É esse evento que forma a base do feriado da Páscoa. Além de comer a carne dos cordeiros sacrificados, os israelitas consomem pão ázimo, que não tem fermento e não "cresceu". Tal era a pressa dos israelitas ao sair do Egito que não havia tempo para preparar o pão com fermento. Em consequência, a Páscoa também é conhecida como Festa do Pão Ázimo. Deus também prescreve comer ervas amargas na Páscoa como símbolo da vida amarga dos israelitas como escravos no Egito. Ao longo dos séculos, numerosos outros elementos foram acrescentados ao ritual da Páscoa, como vinhos, alimentos, orações e bênçãos especiais. O feriado serve como lembrete do drama e significação do Êxodo para o povo escolhido por Deus." (p 72-73*) Acerca do modo como a Páscoa histórica de Israel no Egito se tornou a Páscoa histórica e transcendente de Jesus de Nazaré em Jerusalém, observamos o momento "quando a oposição a sua pregação aumenta, Jesus decide passar algum tempo sozinho com os discípulos mais próximos, partilhando o período mais importante do ano para os judeus, a ceia de Páscoa. Uma mesa baixa está posta, e Jesus e os discípulos se reclinam ao redor dela, como era costume. Enquanto eles comem ervas amargas e cordeiro assado e lembram a libertação dos israelitas do Egito, Jesus alude ao significado do momento. "Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer" (Lucas 22.15), Jesus observa, num presságio, que não comerá com eles de novo "até que venha o Reino de Deus" (Lucas 22.18). Tomando o pão ázimo, Jesus o ergue e agradece a Deus por ele, parte-o e passa-o a cada um dos discípulos. "Isto é o meu corpo", Ele diz, "dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim" (Lucas 22.19). Então, vertendo vinho em outro copo, Ele o eleva e abençoa, e o dá para que partilhem: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês" (Lucas 22.20). Jesus usou a refeição tradicional da Páscoa para explicar aos discípulos Sua morte iminente. Desde a época de Moisés, o cordeiro pascal relembrava o sangue do cordeiro que os israelitas haviam pintado na moldura da porta de suas casas para que o anjo de Deus passasse adiante e só levasse a destruição aos poderosos egípcios. Agora Jesus oferece a Si mesmo como o novo cordeiro pascal, um cordeiro perfeito, conforme as instruções de Deus a Moisés. A Última Ceia revela o sentido mais profundo da Crucificação de Jesus e mostra que Ele estava ciente do confronto iminente com as forças do mal e da morte. Como Jesus diz em João 19.18, Ele dá sua vida livremente: "Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai"." (p 252-253*). (...) "A cruz de Jesus é vista como a culminação da obra de Sua vida, e não como um fim infeliz. Quando Jesus declara: "Está consumado", os cristãos creem que significa que a missão para a qual foi enviado está completa: o Reino de Deus se estabelece quando a cruz de Jesus é erguida. Esse reino, do qual Jesus é o rei, não é um Estado militar que usa violência para coagir pessoas à obediência, mas um reino de amor, no qual o Rei Jesus entrega Sua vida para que as pessoas sejam libertadas do pecado que as arrastaria para a morte eterna. Ao morrer sem pecado pelos pecadores, Jesus abre o caminho para uma nova relação com Deus à qual todos estão convidados." (p 265*). FELIZ PÁSCOA! Referência: (*O Livro da Bíblia. Tammi J. Schneider. 1 ed - São Paulo : Globo Livros, 2018). Autor. Ivan S Rúppell JR é professor, advogado e ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, atuante na gestão de ações sociais de igrejas.

sábado, 20 de março de 2021

PÁSCOA Cristã no CINEMA. "A Paixão de Cristo" e "Ressurreição".

A Páscoa está chegando e vale a pena dar uma olhada em bons filmes para nos auxiliar no entendimento do Evento fundamental do Cristianismo. Segue breve resenha e um comentário da Espiritualidade de dois filmes que evocam a Páscoa Cristã, A Paixão de Cristo e, Ressurreição. A PAIXÃO DE CRISTO, de Mel Gibson, com Jim Caviezel, 2004. A Páscoa de Jesus Cristo é o fato histórico em que Deus também explica o modo em que os pecados da humanidade são condenados, ao mesmo tempo em que os seres humanos ficam livres dessa maldição. O juízo divino é sempre um sofrimento por substituição, no contexto da Páscoa; pois um cordeiro morre no lugar dos filhos de Israel escravos no Egito. E Jesus também morre no lugar dos homens pecadores com fé em Deus Pai. Daí a dificuldade pra entender como Deus detesta o pecado, já que fica difícil enxergar a sentença Justa de Deus... quando a condenação recai sobre um inocente, como é Jesus de Nazaré. Assim, as cenas de tortura e assassinato de Jesus no filme "A Paixão" indicam o tamanho do juízo com que Deus Pai condena as maldades oriundas da corrupção do pecado, e do que isto causou na humanidade e na História. São realidades espirituais da Páscoa de Jesus que ganham no admirável filme do diretor Mel Gibson uma temporal representação nas fortes cenas de condenação e morte do Cristo de Deus, e dos homens. E sobre a produção do filme, veja que a direção de Gibson é excelente, bem digna de uma obra sobre o Messias; com algumas cenas cruciais que são significativas no seu esplendor espiritual. Como quando somos atemorizados pela cena da tentação de Jesus, que é conduzida pelo demoníaco ser espiritual Satanás, simbolizado na pessoa de uma mulher pálida como se fora um zumbi, que tudo que toca suga pra si. Ou então, na cena da recordação de Maria, que ao recordar a queda do Jesus menino, enquanto está diante do Messias dos homens caindo sob o peso da cruz, traduz um sentimento que aquece até o mais frio coração dos homens. Finalmente, eis que a lágrima do próprio Deus Pai se derrama como gota cortante e amplificada dos céus junto ao corpo morto de seu Filho único; pra revelar pra nós a dor e coração do próprio Deus Eterno. Situações históricas que a obra nos faz partilhar numa sinceridade vibrante através de cenas sabiamente filmadas. Jim Caviezel representa Jesus Cristo no filme e traz pra esse complexo Homem-Messias da história uma humanidade existencial iluminada. Ele preenche de sinceridade as cenas mais triviais e comuns, e torna reais algumas situações transcendentes que o Filho de Deus vivenciou junto aos homens no planeta. Como o olhar doloroso de Jesus, que alcança o Apóstolo Pedro em sua terceira negação, e que se torna um olhar sobre todos nós, a humanidade toda. E ensina mais do amor de Deus do que qualquer explicação. É um olhar carregado de dores devido ao desprezo do amigo, mas pleno de compaixão, pois origina da afeição divina pra conosco, a humanidade. Sim, Jesus permanece solidário até quando é atraiçoado. Coisas de Deus, afinal. A cena final que revela o modo como a morte de toda espécie foi superada por um ser humano aqui na Terra; na aguardada Ressurreição da nossa raça, é linda demais! Somos conduzidos caverna mortuária adentro e como que guiados pela luz do dia, vemos como os panos que envolviam o morto encontram-se, agora, vazios na pedra fria do sepulcro. De repente, quase sem perceber, partilhamos da descoberta maior da existência, ao verificar que aquele que na sexta-feira morreu, já respira de novo e vivo está na manhã de domingo! Enfim, se há coisas interessantes pra se fazer nesta Páscoa, que uma delas seja assistir o filme "A Paixão de Cristo". RESSURREIÇÃO, de Kevin Reynolds, com Joseph Fiennes, 2016. A Ressurreição de Jesus de Nazaré num domingo do Século Um é o primeiro dia do resto da vida da humanidade! Alguns de seus eventos históricos são representados no drama cinematográfico "Ressurreição", como lemos numa breve resenha do filme: "Às vésperas de um levante em Jerusalém, surgem rumores de que o Messias judeu ressuscitou. Um centurião romano agnóstico e cético (Joseph Fiennes) é enviado por Pôncio Pilatos para investigar a ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido e crucificado Jesus de Nazaré, a fim de subjugar a revolta eminente. Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas sobre o evento milagroso começam a sumir." (site: adorocinema). A inclusão do oficial romano em algumas das situações vividas pelos discípulos com Jesus nos 40 dias em que Ele permaneceu neste mundo após a Ressurreição, ajudam-nos a pensar na maneira como o Cristianismo deveria se desenvolver como religião; pois o propósito da religião é sempre "religar" o ser humano junto da presença divina. E o modo como o incrédulo, mas interessado oficial se aproxima dos cristãos, ao mesmo tempo em que deseja proteger a mente das ideias de Deus, é revelador da experiência das pessoas que estão sempre olhando pra Jesus, sem assumir o Cristianismo como sua religião de fé e prática. De outro lado, vemos como os discípulos de Jesus demonstram interesse pelo tribuno romano, ao mesmo tempo que se fecham em sua pequena comunidade, embora lutem pra obedecer as orientações de Jesus sobre amar o próximo. A partir disso, "Ressurreição" é um dos filmes mais reflexivos que assisti sobre religião, pois se torna um drama capaz de revelar as dificuldades dos cristãos em serem piedosos como determina sua fé e a vontade de Deus. O filme nos ajuda a perceber certas razões que fizeram o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer afirmar que as bases humanas da religião eram incapazes de conduzir o homem num relacionamento verdadeiro com Deus. Bonhoeffer declarou que aguardava o tempo da chegada de uma religião cristã "sem religião"; o que não significa que "Deus estava morto" ou que a Igreja não deveria existir, mas sim, que a essência da relação entre os seres humanos e Deus deveria se manter na Pessoa de Jesus Cristo. E não das organizações e atividades eclesiais, que muitas vezes são mais definidas pelo pensamento e objetivos dos homens. Daí a importância de prestar atenção nas situações históricas que mostram como os discípulos viviam logo após a Ressurreição de Jesus, nos quarenta dias em que o Cristo estava junto deles. E aqui entendemos melhor como eles superaram as barreiras grupais e teológicas, para conseguir conviver de modo abençoado com um não cristão interessado na religião. Sendo que as cenas em que o oficial romano consegue conviver bem com os discípulos são aquelas em que ocorrem as atividades mais comuns da religião cristã; durante uma refeição que alimenta o corpo e também, em meio a uma conversa sobre as verdades que alimentam o espírito. É isso! A religião que existe pra religar os homens a Deus alcançou seu objetivo! Afinal, Jesus ressuscitou também pra capacitar os discípulos a viver essas duas experiências: a comunhão da fraternidade e o anúncio das palavras da vida eterna. Trata-se da boa obra religiosa que Jesus Cristo conduz na Terra desde a sua Ressurreição, já que Ele prometeu estar junto de seus seguidores em espírito, até o fim dos tempos. Feliz Páscoa! E bons filmes. Autor: Ivan Rüppell Jr, Professor de Ciências da Religião e Teologia.

MEDITAÇÕES Bíblicas da Páscoa Cristã

Feliz Páscoa para todos nós em 2021. Convido você a meditar na Bíblia para que a sua Celebração da Páscoa de Jesus de Nazaré seja abençoada. São quatro textos bíblicos e breves comentários, para que o nosso espírito e coração possam estar sendo preparados para celebrar a mais importante Data do Cristianismo. Boa leitura! 1. A ORAÇÃO DO POVO DE DEUS. Êxodo 3.7-9: "Então o Senhor lhe disse: "Por certo, tenho visto a opressão do meu povo no Egito. Tenho ouvido seu clamor por causa de seus capatazes. Sei bem quanto eles tem sofrido. Por isso, desci para libertá-los do poder dos egípcios e levá-los do Egito a uma terra fértil e espaçosa... Sim, o clamor do povo de Israel chegou até mim." Comentário: As orações do povo de Israel pedindo a misericórdia de Deus, num período em que estavam oprimidos debaixo das mãos do Faraó no Egito, nos ajudam a refletir sobre a importância dos cristãos clamarem a Deus em tempos difíceis da vida. E ao recordar a maneira como o Senhor estava atento ao clamor de seu "povo de fé" na primeira Páscoa, lembro como neste último ano um grande número de pessoas tem buscado receber mensagens sobre a Bondade de Deus, revelando como as pessoas estão fragilizadas neste período de Pandemia e necessitadas da intervenção divina. Páscoa é tempo de Oração! 2. SEJA VOCÊ TAMBÉM UMA BÊNÇÃO. Êxodo 3. 10-14: "Agora vá, pois o envio ao faraó. Você deve tirar meu povo, Israel do Egito. Moisés, porém, disse a Deus: "Quem sou eu para me apresentar ao faraó? Quem sou eu para tirar o povo de Istael do Egito?" Deus respondeu: "Eu estarei com você (...) Deus respondeu a Moisés: "Eu Sou o que Sou. Diga ao povo de Israel: Eu SOU me enviou a vocês". Comentário: De repente, Moisés se viu chamado pelo Senhor pra ser um mediador entre céus e terra, entre Deus e os homens. Os cristãos também vivem preocupados com o fato de que todo o conhecimento e bençãos que Deus lhes ensina e oferece deve ser compartilhado com familiares e amigos. Sendo que esta responsabilidade faz os cristãos vivenciarem algumas das lutas e angústias que Moisés passou, ao ser enviado ao povo de Israel e ao Faraó, em nome de Deus. Páscoa é tempo de confiar que Deus vai nos abençoar para falar d´Ele ao próximo, e orar pelas pessoas. 3. DEIXE MEU POVO SAIR PARA ME ADORAR. Êxodo 6.6-7, 7.1,5: "Portanto, diga ao povo de Israel: "Eu sou o Senhor. Eu os libertarei da opressão e os livrarei da escravidão no Egito. Eu os resgatarei com meu braço poderoso e com grandes atos de julgamento. Eu os tomarei como meu povo e serei o seu Deus. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, que os libertou da opressão no Egito (...) Então o Senhor disse a Moisés:... Quando eu levantar minha mão e tirar os israelitas do meio deles, os egípcios saberão que eu sou o Senhor". Comentário: As Dez pragas do Egito se tornaram um momento da história em que o mundo teve um conhecimento profundo da Soberania de Deus. Além de vermos o poder de Deus sobre a natureza e a morte, nós aprendemos que o faraó ficou contra Deus em razão de seu orgulho, ao mesmo tempo em que Deus também endureceu o coração do faraó; e aqui descobrimos como Deus é soberano sobre o ser humano. (7.3, 14). O motivo porque Deus estava libertando seu povo de fé no Egito também foi dito a Moisés, nas palavras que o faraó deveria ouvir: "Deixe meu povo sair para me adorar." (8.1). O conhecimento das Promessas e Realizações de Redenção movidas por Deus no Egito iluminam os cristãos pra celebrar a Páscoa, afirmando junto com o Apóstolo Paulo: "E estou convencido de que nem morte nem vida... nem o que existe hoje nem o que virá no futuro... poderá nos separar do amor de Deus revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Rm 8.38-39). 4. QUANDO EU VIR O SANGUE, PASSAREI POR SOBRE AQUELA CASA. Êxodo 12. 3, 6-7, 13: "Anunciem a toda a comunidade de Israel que, no décimo dia deste mês, cada família escolherá um cordeiro ou um cabrito para fazer um sacríficio , um animal para cada casa. (...) Nesse dia, toda a comunidade de Israel sacrificará seu cordeiro ou cabrito ao amanhecer. Em seguida, tomarão um pouco do sangue e o passarão nos batentes laterais e no alto das portas das casas onde comerem o animal... Quando eu vir o sangue, passarei por sobre aquela casa." Comentário: "O feriado judaico da Páscoa (Pessach) comemora a libertação dos israelitas da escravidão no Egito. Ele também celebra especificamente como Deus poupa os israelitas da última - e pior - das pragas. É esse evento que forma a base do feriado da Páscoa. O feriado serve como lembrete do drama e significação do Êxodo para o povo escolhido por Deus." (p 72-73*). Confiar em Deus sobre o que não vemos e sequer imaginamos não é algo fácil, ainda mais quando somos convocados a ter fé através de uma atitude que não entendemos, pois não faz parte das nossas atividades comuns. Esse sentimento de dúvida deve ter passado no coração dos descendentes de Abraão lá no Egito, quando foram avisados de que a Décima Praga do Anjo da Morte iria cair sobre todas as pessoas e animais da região. Enquanto ouviam esse aviso, também foram convocados para prestar atenção numa promessa: "quanto aos israelitas, porém, nem um cão latirá contra eles ou seus animais." (11.7). Páscoa é tempo de saber e confiar que Deus irá nos livrar da morte, e irá nos dar a Ressurreição. QUE DEUS PAI ABENÇOE A SUA PÁSCOA! Referência: (*O Livro da Bíblia. Tammi J. Schneider. 1 ed - São Paulo : Globo Livros, 2018). Autor: Ivan Rüppell Jr

sexta-feira, 19 de março de 2021

QUANDO EU VIR O SANGUE, PASSAREI POR SOBRE AQUELA CASA. Estudo de Pequenos Grupos da Igreja Presbiteriana Olaria, Abril/Maio

TEXTO BÍBLICO: "Anunciem a toda a comunidade de Israel que, no décimo dia deste mês, cada família escolherá um cordeiro ou um cabrito para fazer um sacríficio , um animal para cada casa. (...) Nesse dia, toda a comunidade de Israel sacrificará seu cordeiro ou cabrito ao amanhecer. Em seguida, tomarão um pouco do sangue e o passarão nos batentes laterais e no alto das portas das casas onde comerem o animal... Quando eu vir o sangue, passarei por sobre aquela casa." (Êxodo 12. 3, 6-7, 13). COMENTÁRIO: "O feriado judaico da Páscoa (Pessach) comemora a libertação dos israelitas da escravidão no Egito. Ele também celebra especificamente como Deus poupa os israelitas da última - e pior - das pragas. Deus diz a Moisés e Arão que instruam os israelitas a sacrificar cordeiros e esfregar seu sangue na moldura da porta de suas casas, para distingui-las das dos egípcios. O anjo mata o filho mais velho de todas as famílias no Egito. É esse evento que forma a base do feriado da Páscoa. O feriado serve como lembrete do drama e significação do Êxodo para o povo escolhido por Deus." (p 72-73*). Confiar em Deus sobre o que não vemos e sequer imaginamos não é algo fácil, ainda mais quando somos convocados a ter fé através de uma atitude que não entendemos, pois não faz parte das nossas atividades comuns. Esse sentimento de dúvida deve ter passado no coração dos descendentes de Abraão lá no Egito, quando foram avisados de que a Décima Praga do Anjo da Morte iria cair sobre todas as pessoas e animais da região. Enquanto ouviam esse aviso, também foram convocados para prestar atenção numa promessa: "quanto aos israelitas, porém, nem um cão latirá contra eles ou seus animais." (11.7). COMPARTILHAR: 1. O que chama sua atenção nessa narrativa histórica da primeira Páscoa da Justiça de Deus? 2. Você se considera uma pessoa com pouca fé, com uma fé razoável, ou é alguém com bastante fé, para buscar e confiar, obedecer e esperar em Deus? 3. "Sem fé é impossível agradar a Deus. Quem deseja se aproximar de Deus deve crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam." (Hebreus 11.6). Você tem facilidade ou dificuldade para falar e pedir a Deus sobre os sentimentos de seu coração e situações da vida em que precisa da bênção de Deus? INTERCESSÃO pelos pedidos de Oração e pela celebração dominical da Igreja. (*O Livro da Bíblia. Tammi J. Schneider. 1 ed - São Paulo : Globo Livros, 2018).

sexta-feira, 12 de março de 2021

"DEIXE MEU POVO SAIR PARA ME ADORAR." Estudo de Pequenos Grupos da Igreja Presbiteriana Olaria, 15 a 19/03

Texto Bíblico Base: "Portanto, diga ao povo de Israel: "Eu sou o Senhor. Eu os libertarei da opressão e os livrarei da escravidão no Egito. Eu os resgatarei com meu braço poderoso e com grandes atos de julgamento. Eu os tomarei como meu povo e serei o seu Deus. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, que os libertou da opressão no Egito (...) Então o Senhor disse a Moisés:... Quando eu levantar minha mão e tirar os israelitas do meio deles, os egípcios saberão que eu sou o Senhor". (Êxodo 6.6-7, 7.1,5). As Dez pragas do Egito se tornaram um momento da história em que o mundo teve um conhecimento profundo da Soberania de Deus. Além de vermos o poder de Deus sobre a natureza e a morte, nós aprendemos que o faraó ficou contra Deus em razão de seu orgulho, ao mesmo tempo em que Deus também endureceu o coração do faraó; e aqui descobrimos como Deus é soberano sobre o ser humano. (7.3, 14). O motivo porque Deus estava libertando seu povo de fé no Egito também foi dito a Moisés, nas palavras que o faraó deveria ouvir: "Deixe meu povo sair para me adorar." (8.1). O conhecimento das Promessas e Realizações de Redenção movidas por Deus no Egito iluminam os cristãos pra celebrar a Páscoa, afirmando junto com o Apóstolo Paulo: "E estou convencido de que nem morte nem vida... nem o que existe hoje nem o que virá no futuro... poderá nos separar do amor de Deus revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Rm 8.38-39). COMPARTILHAR: 1. O que chama sua atenção e você aprende sobre a Soberania de Deus na ocorrência das Dez Pragas do Egito? 2. Ao saber que o faraó foi castigado por causa do orgulho e maldades, e também para Deus demonstrar seu Poder e Justiça, o que isso ensina para a Humanidade sobre o "Temor ao Senhor"? 3. Quando Deus grita para o faraó, Satanás e para os homens maus e soberbos na Cruz de Cristo, as seguintes palavras: "Deixe meu povo sair para me adorar."; o que estas palavras de Deus Pai Todo Poderoso falam a seu coração? ORAÇÃO pelos pedidos da semana e pela Celebração dominical na Igreja. Boa semana!

quarta-feira, 10 de março de 2021

A PÁSCOA CRISTÃ. Livro de Êxodo 3.7-9

TEXTO bíblico: "Então o Senhor lhe disse: "Por certo, tenho visto a opressão do meu povo no Egito. Tenho ouvido seu clamor por causa de seus capatazes. Sei bem quanto eles tem sofrido. Por isso, desci para libertá-los do poder dos egípcios e levá-los do Egito a uma terra fértil e espaçosa... Sim, o clamor do povo de Israel chegou até mim." (Êx. 3.7-9). MEDITAÇÃO. A Páscoa é uma celebração religiosa que anuncia a Justiça de Deus na história, com o Senhor Deus condenando o Faraó e Egito e derramando misericórdia sobre os descendentes de Abraão, o pai da fé. Uma Justiça que o Espírito de Deus governa na história hoje, mantendo pecadores orgulhosos afastados, e trazendo pra perto os pecadores arrependidos. Que são os humildes que crêem no Cordeiro Jesus de Deus levando seus pecados e maldições lá na cruz! Um entendimento importante sobre a realidade espiritual da Páscoa teve início com as orações do "povo de José" lá no Egito. Eles ouviram os testemunhos de seus pais sobre o Amor de Deus Todo Poderoso, e decidiram clamar pra que Deus visitasse suas vidas num período em que estavam oprimidos. Então, ao meditar sobre o significado da Páscoa, podemos refletir sobre a importância dos cristãos orarem a Deus em tempos difíceis da vida. Afinal, após a vinda de Jesus Cristo - o cordeiro pascal do cristianismo, aquela vivência do povo de fé lá no Egito se tornou uma experiência de vida possível a todos os homens diante de Deus. Uma experiência em que a nossa fé e orações são respondidas com graça e misericórdia divinas na nossa existência. Pois Jesus leva nossos pecados e assim se faz o perfeito e bendito mediador entre nós e a Pessoa de Deus, para que sejamos ouvidos e atendidos. É isso. Eis a maneira como a Páscoa deve ser celebrada hoje. Como uma verdade histórica em que Deus ouve nossas orações e visita nossas casas com bondade e misericórdia; assim como fez na primeira Páscoa, lá no Egito. ORAÇÃO. Santo Deus e Pai nosso que está nos céus. Abençoa as nossas vidas através da Páscoa de Jesus Cristo, pois te pedimos que visite a nossa alma e ilumine a nossa família com tua graça e bondade. Venha ouvir as nossas orações e clamor, assim como ocorreu há três mil e quinhentos anos na terra do Egito, na experiência de fé do povo de Israel. Autor. Ivan S Rüppell Jr é professor de Teologia e Ciências da Religião.

quinta-feira, 4 de março de 2021

"EU SOU" ME ENVIOU A VOCÊS". Estudo de Pequenos Grupos da Igreja Presbiteriana Olaria, 08 a 12 de Março, 2021

Texto bíblico base: "Agora vá, pois o envio ao faraó. Você deve tirar meu povo, Israel do Egito. Moisés, porém, disse a Deus: "Quem sou eu para me apresentar ao faraó? Quem sou eu para tirar o povo de Istael do Egito?" Deus respondeu: "Eu estarei com você (...) Deus respondeu a Moisés: "Eu Sou o que Sou. Diga ao povo de Israel: Eu SOU me enviou a vocês". (Êxodo 3.10-14). De repente, Moisés se viu chamado pelo Senhor pra ser um mediador entre céus e terra, entre Deus e os homens. Os cristãos também vivem preocupados com o fato de que todo o conhecimento e bençãos que Deus lhes ensina e oferece deve ser compartilhado com familiares e amigos. Sendo que esta responsabilidade faz os cristãos vivenciarem algumas das lutas e angústias que Moisés passou, ao ser enviado ao povo de Israel e ao Faraó, em nome de Deus! COMPARTILHAR: 1. Você carrega no coração a preocupação de falar aos familiares e outras pessoas sobre a Palavra de Deus e a Pessoa do Messias, Jesus Cristo? Como se sente sobre isto? 2. Você já pensou consigo mesmo e até disse para Deus algo parecido com a resposta de Moisés: "Ó Senhor, não tenho facilidade para falar, nem antes, nem agora que falaste com teu servo!"? (Êx 4.10). 3. A Palavra de Deus ensina que "a boca fala do que está cheio o coração". Segundo a resposta de Deus para Moisés em Êx 4.14-15, como você entende que os Encontros de Pequenos Grupos podem auxiliar você e a Igreja no desafio de testemunhar o Evangelho? ORAÇÃO pelos pedidos da semana e pela Celebração Dominical na Igreja. Quê Deus Pai te abençoe!