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SÍMBOLOS DE FÉ. Harmonia das Confissões Reformadas: Westminster,Trindade, Revelação e Eleição. Seminário Presbiteriano do Sul - extensão Curitiba.

DA HARMONIA DAS CONFISSÕES REFORMADAS. Seguimos com um breve estudo comparativo da Harmonia das Confissões de Fé Reformadas. Conforme vimos, a "Soberana Graça" de Deus desenvolvida pelo seu Governo e ações na história do mundo e para salvação da humanidade, realizados em acordo e movidos pela sua Bondade e Misericórdia até a volta de Jesus são os princípios essenciais da doutrina Reformada acerca do conhecimento dos Atos de Deus na história. Breve introdução: CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. "A confissão de fé produzida pelos teólogos de Westminster foi, sem dúvida alguma, um dos documentos mais influentes do período pós-Reforma da Igreja Cristã. (...) Sob a presidência do Dr. William Twisse, em oposição aos desejos expressos do rei, o objetivo inicial dessa reunião era promover uma maior uniformidade de fé e prática em todo o reino. A tarefa inicial dos delegados era revisar os 39 artigos da Igreja da Inglaterra, mas depois da assinatura da Solene Liga e Aliança essa tarefa se estendeu para algo mais específico e preciso, como elaborar fórmulas teológicas e eclesiásticas que levassem a Igreja da Inglaterra a se enquadrar dentro da doutrina e prática da Igreja Presbiteriana da Escócia. (...) A Confissão de Fé de Westminster representa o ponto alto no desenvolvimento da teologia, e sua dinâmica espiritual está fortemente ligada ao pacto da Aliança. Dividida em 33 capítulos, abrange todo o conjunto da doutrina cristã, començando com as Escrituras como fonte de conhecimento das coisas divinas (de acordo com a Primeira e a Segunda Confissão Helvética, a Fórmula de Concórdia e os Artigos Irlandeses). Prossegue com uma exposição sobre Deus e seus decretos, a criação, a providência e a queda (II-VI) antes de passar a explicar o pacto da graça, a obra de Cristo e finalmente a aplicação da redenção (X-XVIII)... (se fez) cada vez mais conhecida como a primeira confissão na história do Cristianismo que tem um capítulo especialmente dedicado à adoção (XII) - que talvez seja a doutrina menos escolástica de todas. Em inúmeros capítulos, é dada atenção especial à lei e à liberdade, assim como à doutrina da igreja, dos sacramentos (XXV-XXIX) e das últimas coisas (XXXII-XXXIII). Embora a confissão tenha sido elaborada por mentes teológicas disciplinadas, ela também revela a influência de homens com profunda experiência de pregação e vida pastoral. É uma expressão notável da teologia clássica reformada formulada para as necessidades do povo de Deus." (Beeke e Ferguson, 2006, p 13-14). HARMONIA DAS CONFISSÕES REFORMADAS. DOUTRINA REFORMADA EM COMPARAÇÃO. Três temas em análise. Tema: A SANTA TRINDADE. 1. Confissão Belga: "Deus é um em essência, porém distinguido em três pessoas. De acordo com essa verdade, e com essa Palavra de Deus, nós acreditamos num só Deus, que é de uma só essência, na qual há três pessoas, realmente, verdadeiramente e eternamente distintas, conforme suas propriedades incomunicáveis, ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 2. Catecismo de Heidelberg: P. 25: Por que você fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo se há apenas uma divina essência... R: Porque Deus se revelou desse modo na sua Palavra, que essas três pessoas distintas são o único, verdadeiro e eterno Deus. 3. Segunda Confissão Helvética: "Cremos e ensinamos que o mesmo Deus infinito, uno e indiviso é um ser inseparavelmente e sem confusão, distinto em pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo - e, assim como o Pai gerou o Filho desde a eternidade, o Filho foi gerado de modo indescritível, e o Espírito Santo verdadeiramente procede de um e de outro, desde a eternidade e, assim, deve ser adorado como ambos (...) Enfim, aceitamos o Credo dos Apóstolos, porque ele nos comunica a verdadeira fé." 4. Confissão de Fé de Westminster: "Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. O Pai não é de ninguém - não é gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho." 5. Breve Catecismo de Westminster: "Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória." 6. Catecismo Maior de Westminster: "Na Divindade há três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; essas três pessoas são um só Deus verdadeiro e eterno, da mesma substância, iguais em poder e glória, embora distintas pelas suas propriedades pessoais. Tema. Teologia: A DOUTRINA DE DEUS. A REVELAÇÃO. 1. Confissão Belga. Como conhecemos a Deus. "Nós o conhecemos por dois meios. Primeiro, pela criação, pela manutenção e pelo governo do universo, o qual está perante os nossos olhos como um livro formoso, em que todas as criaturas, grandes e pequenas, são como letras que nos levam a contemplar os atributos invisíveis de Deus, ou seja, o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, como diz o apóstolo Paulo (Rm 1.20)... Em segundo lugar, Deus se dá a conhecer de modo ainda mais claro e pleno por meio de sua sagrada e divina Palavra, ou seja, tanto quanto nos é necessário saber nesta vida, para a sua glória e para a nossa salvação." (Sl 19.2; Ef 4.6; Sl 19.8; 1Co '12.6). 2. Catecismo de Heidelberg. Qual é a primeira petição? "Santificado seja o teu nome", ou seja, que, em primeiro lugar, nos seja concedido que o conheçamos em verdade e o santifiquemos, glorifiquemos e o louvemos em todas as suas obras, nas quais o seu poder, sua sabedoria, a sua bondade, a sua justiça, a sua misericórdia e a sua verdade estão claramente demonstrados." (Mt 6.9; Jo 17.3; Jr 9.23; Mt 16.17; Tg 1.5; Sl 119.137-138; Lc 1.46; Sl 145.8-9). 3. Cânones de Dort. Artigo 6. "O que, portanto, nem a luz natural nem a lei podem fazer, Deus o faz pelo poder do Espírito Santo por meio da Palavra ou do ministério da reconciliação, que é o evangelho do messias, por meio do qual Deus se agradou em salvar os crentes, tanto sob o Antigo como sob o Novo Testamento." Artigo 7. "No Antigo Testamento, Deus revelou a poucas pessoas esse mistério da sua vontade; no Novo Testamento (no qual a distinção entre os povos foi eliminada), ele se revelou a um número muito maior de pessoas, sem qualquer distinção... A causa dessa dispensação... resulta totalmente da soberana boa vontade e do amor imerecido de Deus...". 4. Confissão de Fé de Westminster. Das Santas Escrituras. 1. Embora a luz da natureza e as obras da criação e da providência manifestem de tal modo a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, de modo a deixar os homens inescusáveis, contudo elas não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade que é necessário à salvação. Portanto, aprouve ao Senhor, em diversos tempos e de diferentes modos, revelar-se e declarar à sua igreja a sua vontade, e depois... foi igualmente servido fazê-la escrever toda, o que torna as Escrituras Sagradas indispensáveis, uma vez que cessaram os antigos modos de Deus revelar sua vontade ao seu povo." (Rm 2.14-15; 1.19-20; Sl 19.1-3; Rm 1.32; 2.1; 1Co 1.21; 2.13-14; Hb 1.1; Pv 22.19-21; Lc 1.3-4; Rm 15.4; Mt 4.4-7, 10; Is 8.19-20; 2Tm 3.15; 2Pe 1.19; Hb 1.1-2). 5. Catecismo Maior de Westminster. P.2: De onde se infere que há um Deus? R: A própria luz da natureza no espírito do homem, bem como as obras de Deus, claramente manifestam que existe um Deus; porém, só a sua Palavra e o seu Espírito o revelam de um modo suficiente e eficaz aos homens, para a salvação deles." (Rm 1.19-20; Sl 19.1-3; At 17.28; 1 Co 2.9-10; 2Tm 3.15-17; Is 59. Tema Teologia: A DOUTRINA DE DEUS. OS DECRETOS DE DEUS E A PREDESTINAÇÃO. 1. Confissão Belga (1561). Artigo 16. A eleição eterna. "Cremos que, quando o pecado do primeiro homem (Adão) o lançou com toda a sua descendência na perdição, Deus se mostrou como ele é, a saber: misericordioso e justo. Misericordioso, porque ele livra e salva da perdição àqueles que ele, em seu eterno e imútavel conselho, somente pela bondade, elegeu em Jesus Cristo nosso Senhor, sem levar em consideração obra alguma deles. Justo, porque ele deixa os demais na queda e na perdição em que eles mesmos se lançaram. (Rm 9.18,22-23; 3.12; Rm 9.15-16; 11.32; Ef 2.8-10; Sl 100.3. 1Jo 4.10; Dt 32.8; 1Sm 12.22; Sl 115.5; Ml 1.2; 2Tm 1.9; Rm 8.29; 9.11,21; 11.5-6; Ef 1.4; Tt 3.4-5; At 2.47; 13.48; 2 Tm 2.19-20; 1Pe 1.2; Jo 6.27; 15.16; 17.9; Rm 9.17-18; 2Tm 2.20). 2. Catecismo de Heidelberg (1563). P. 54: O que você crê a respeito da "santa igreja católica" de Cristo? R: Creio que o Filho de Deus, desde o início e até o fim do mundo, reúne, defende e preserva para si mesmo, pelo seu Espírito e por sua Palavra, dentre toda a raça humana, uma igreja escolhida para a vida eterna, composta de pessoas que concordam quanto à verdadeira fé, e que eu sou, serei para sempre, um membro vivo dessa igreja." (Jo 10.11; Gn 26.4; Rm 9.24; Ef 1.10; Jo 10.16; Is 59.21; Dt 10.14-15; At 13.48; 1Co 1.8-9; Rm 8.35). 3 Segunda Confissão Helvética. (1566). X. Da predestinação de Deus e da eleição dos santos. "Deus, desde o princípio, livremente e movido apenas pela sua graça, sem qualquer acepção de pessoas, predestinou ou elegeu os santos que ele quer salvar em Cristo, segundo a palavra do apóstolo: "Ele nos escolheu nele, antes da fundação do mundo (Ef 1.4); e mais adiante: "nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus (2Tm 1.9-10). (...) "E, quando perguntaram ao Senhor se eram poucos os que seriam salvos, ele não respondeu se poucou ou muitos seriam salvos ou condenados, mas antes exortou cada homem a "esforçar-se por entrar pela porta estreita" (Lc 13.24). É como se ele quisesse dizer: "Não vos compete inquirir precipitamente acerca dessas questões, mas antes esforçar-vos para entrar no céu pelo caminho estreiro". 4. Cânones de Dort. (1619). Artigo 6. "Nesta vida, Deus concede a fé a alguns enquanto não a concede a outros; isso procede do eterno decreto de Deus, pois as escrituras dizem que ele "Faz estas coisas conhecidas desde séculos" (At 15.18) e que "Faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (Ef 1.11). De acordo com esse decreto, ele graciosamente quebranta o coração dos eleitos, por duro que seja, e os inclina a crer, enquanto, entretanto, segundo o seu justo juízo, ele deixa os não-eleitos em sua própria iniquidade e obstinação. E aqui especialmente nos é manifesta a profunda, misericordiosa e ao mesmo tempo justa distinção entre homens que estão sob a mesma condição de perdição; ou que o decreto da eleição e reprovação revelado na Palavra de Deus; ainda que seja deturpado por homens perversos, impuros e instáveis, para sua própria perdição, fornece um inexprimível conforto para as pessoas santas e tementes a Deus." 5. Confissão de Fé de Westminster. (1647). III. Dos eternos decretos de Deus. I. "Desde toda a eternidade e pelo mui sábio e santo conselho da sua própria vontade, Deus ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou a contingência das causas secundárias, mas antes estabelecidas." (Ef 1.11; Rm 11.33; Hb 6.17; Rm 9.15-18; Tg 1.13,17; 1Jo 1.5; At 2.23; Mt 17;12; At 4.27-28; Jo 19.11; Pv 16.33). (...) 3. Pelo decreto de Deus e para a manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna, enquanto outros são preordenados para a morte eterna." (1 Tm 5.21; Mt 25.41; Rm 9.22-23; Ef 1.5-6; Pv 16.4). 6. Breve Catecismo de Westminster. (1647). "P 7: O que são os decretos de Deus? Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para a sua própria glória, ele predestinou tudo o que acontece. P 8: Como Deus executa os seus decretos? Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência." 7. Catecismo Maior de Westminster (1648). "P 12. O que são os decretos de Deus? Os decretos de Deus são os atos sábios, livres e santos do conselho de sua vontade, pelos quais, desde toda a eternidade, ele, para a sua própria glória, imutavelmente predestinou tudo o que acontece, especialmente com referência aos anjos e aos homens. (Ef 1.11; Rm 11.33; 9.14-15,18; Ef 1.4,11; Rm 9.22-23; Sl 33.11). P 13. O que Deus decretou especialmente com referência aos anjos e aos homens? R: Deus, por um decreto eterno e imutável, unicamente do seu amor e para patentear a sua gloriosa graça, que tinha de ser manifestada no tempo devido, elegeu alguns anjos para a glória e, em Cristo, escolheu alguns homens para a vida eterna e os meios para consegui-la; e também, segundo o seu soberano poder e o conselho inescrutável da sua própria vontade (pela qual ele concede, ou não, os seus favores conforme lhe apraz), deixou e predestinou os demais à desonra e à ira, que lhes serão infligidas por causa dos seus pecados, para patentear a glória da sua justiça. (1 Tm 5.21; Ef 1.4-6; 2Ts 2.13-14; Rm 9.17-18, 21-22; Mt 11.25-26; 2Tm 2.20; Jd 4; 1Pe 2.8). P 14: Como Deus executa os seus decretos? R: Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência, de acordo com a sua presciência infalível e o livre e imutável conselho da sua vontade." (Ef 1.11). REFERÊNCIA. Beeke, Joel R e Ferguson, Sinclair B. Harmonia das Confissões Reformadas. São Paulo: Cultura Cristã, 2006 (páginas 9 a 13 introdução, conteúdo: p 8-9 e p 28-29). Autor. Ivan S Ruppell Jr é Professor de ciências da religião e Teologia.

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