Os seres humanos vivem pensando e pensam vivendo, o tempo inteiro e por todo o tempo. Assim somos nós!
Lembramos hoje o que ocorreu ontem, organizamos o que acontece agora, já imaginando o que virá amanhã.
Esta ansiedade cotidiana básica é a maior prova de que a vida da humanidade é sempre uma existência racional.
Pois se não houvesse a razão - humana, não teríamos entendimento e muito menos preocupação com a vida.
Eis a prova - e que prova, de que somos todos, seres humanos conscientes da vida através da razão.
Somos pessoas sensíveis existindo através de personalidades racionais. E vice-versa.
O próximo degrau saudável de compreensão da escadaria existencial da humanidade é reconhecer a nossa... espiritualidade. Sim, a nossa racional espiritualidade, na verdade.
Algo que ocorre assim que começamos a olhar para nós mesmos. E não somente para o fato de estarmos vivos neste mundo que nos cerca.
E ao darmos atenção às humanas personalidades existenciais de quase todo mundo, logo descobrimos que somos pessoas com pensamentos e sentimentos múltiplos, vivendo cada instante mais de dentro pra fora - do que de fora para dentro.
Pois as sensações e ideias vem lá de dentro da gente, gente.
Eis como sabemos que não é o que está lá fora de nós que nos torna seres vivos, racionais.
Ao contrário, é de dentro dos seres humanos que surgem as percepções e sensações que nos permitem viver de forma bem consciente a nossa plena existência racional.
Portanto, eis como sabemos que a vida consciente não está no mundo, mas sim, percebe o mundo a partir de nós.
Daí a importância de aprender a partir de uma observação que tenha por foco a nossa própria personalidade, quem, afinal, somos nós, certo?
Então, da mesma maneira que não é o mundo "físico" ao nosso redor quem percebe e pensa acerca da vida.
Igualmente não é o nosso ser físico e biológico quem raciocina por aqui - "dentro" de nós mesmos. Eis uma verdade necessária.
E ao parar pra enxergar a vida, logo descobrimos como cada pessoa é diferente uma da outra.
Pensamentos e projetos de vida tão distintos, junto de sensações e sentimentos particulares que cada ser humano único tem pra si próprio acerca de como deve ocorrer a existência humana neste planeta.
Observe que toda essa riqueza existencial não ocorre deste jeito a partir de algo que origina do corpo físico de cada um de nós. Jamais.
Eis a razão pela qual a percepção seguinte dos humanos racionais acerca de si mesmos é de que a profunda riqueza que há em suas personalidades conscientes, não é algo somente físico e biológico, não!
Pois assim como o mundo físico não produz sensações e ideias pra nós existirmos neste planeta.
De igual maneira o nosso corpo físico também não as produz pra que a gente possa existir a partir de nós mesmos. Tá entendendo?
O ser que pensa e existe dentro de nós - é nosso espírito, então, o verdadeiro ser consciente e racional por aqui.
Por isso que o segundo entendimento saudável dos humanos racionais acerca de si próprios é a básica constatação da existência de um espírito interior dentro de cada um de nós, raça humana.
Na verdade, "ele" é a nossa pessoa essencial, gente.
A Racionalidade humana é espiritual, sim, demais.
Esse texto traz um resumo abreviado com citações, de artigo publicado pelo teólogo protestante Franklin Ferreira, no jornal gazeta do povo, Curitiba PR: 'Os temas centrais da Reforma Protestante'. O teólogo, diretor de seminário e pastor Franklin Ferreira graduou-se em teologia pela Escola Superior de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tendo pós graduação na Universidade Luterana do Brasil e Mestrado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, sendo autor de diversos livros, dentre eles; 'A Igreja Cristã na história', 'Contra a Idolatria do Estado', 'O Credo dos Apóstolos'; e publica periodicamente no jornal gazeta do povo. TEXTO. O artigo 'Os temas centrais da Reforma Protestante' foi publicado em 25/10/2021, quando da celebração de 504 anos da Reforma Protestante iniciada no século 16. No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero deu publicidade na Igreja do Castelo de Wittenberg, às suas 95 teses do 'De...
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