Não é de hoje que a humanidade aproxima o racional do espiritual pra tentar resolver a confusão em que se encontra desde sempre a vida de todo mundo neste planeta.
Até os clássicos gregos sempre incluíam a alma humana e o "além" como personagens importantes na tentativa de resolver as dificeis questões que percebiam ao parar pra imaginar a vida da gente.
Quase todos que sonharam uma solução pra nossa existência, também decidiram pensar tudo junto; corpo, alma e cultura.
Vamos imaginar, então, que há três grupos de cidadãos pensando a existência da gente, espiritualmente. Nem que seja, também, em busca da energia.
Os gregos são "aqueles" que sempre desejam acertar as diferenças da humanidade e as angústias de alguns pela descoberta de uma ideia e sentimento que seriam universais, só pra unificar quase todo mundo e assim aquietar o povo, todo.
Os romanos olhavam os céus e além do horizonte em que existe um lugar, esperando (quase) sempre por alguns milagres pra garantir a continuidade de si mesmos e a prosperidade da vida, sem esquecer de suas propriedades e lazeres, que ninguém é de ferro.
Os gregos da sabedoria especulativa e os romanos dos milagres religiosos continuam atuantes entre nós, desde sempre. Pois somos todos uma mesma humanidade, ou quase todo mundo é um pouco desse jeito, pelo menos.
Os "romanos" são aquela (boa) gente da humanidade que acredita na religião, e por isso mesmo sempre sabem algo acerca desse negócio da alma e do além, milagres e bênçãos.
Eles vivem (quase) sempre com um olho no peixe (céu) e outro no gato (terra). Lutando dia a dia pra manter o que se tem, enquanto esperam que a ajuda que lhes falta, nos socorra rápido lá do além. Pois afinal, Deus ajuda (sim) quem cedo madruga, ou bem tarde vai dormir pra trabalhar. O povo brasileiro é profundamente "romano", pois quase todo mundo tem uma interessante religião ocidental por aqui pra chamar de sua. Seja ela evangélica ou espírita, católica ou pentecostal. Algo que não é ruim, não.
Os "gregos" também são boa gente, e não desprezam facilmente a metafísica. Pois todo mundo vive um pouco a partir do sobrenatural neste mundo latino ocidental recheado da clássica sabedoria transcendental.
Só que suas mentes e corações mais analisam e desenvolvem - sem parar, aquelas reflexões e argumentos que tem um objetivo mais definido: a busca de uma boa (qualquer) unidade que seja, pra humanidade. Só pra oferecer pra quase todo mundo um projeto promissor e de esperança nestes dias de pouca bonança. Isso é bondade, também.
Às vezes os romanos e gregos até se tornam um só, como quando unem organizadas doutrinas com especulações filosóficas sobrenaturais, sempre num projeto unificador de bondade universal, como faz a maçonaria.
Mas, será que existe algum outro projeto espiritual pra conhecer aqui pela nossa região? Algo diferente e distinto dos desafios mentais sobrenaturais organizados pelos gregos e romanos?
Bem, foi o Apóstolo São Paulo que afirmou ser um conhecedor entre nós da tal mensagem da "pregação", algo espiritual que só, dizia ele. Alias, Paulo era um cidadão grego-romano, veja só, que chique.
Segundo São Paulo, a "pregação" é um convite relacional existencial espiritual que promove... mudança da personalidade! O cidadão é convocado a rever suas atitudes a partir de leituras e encontros místicos imediatos do terceiro grau. O símbolo visível e terráqueo dessa "justiça espiritual" é a água (batismal) que tanto limpa o corpo físico da gente, ao mesmo tempo que penetra até o interior dos ossos (espírito) de quase todo mundo que por aqui se lava. Coisas do Profeta Jesus, como sempre esclareceu o Apóstolo.
Algo bom de se conhecer, claro, desde que o sujeito esteja disposto a comparecer consigo mesmo na mística "conversação", espiritual. O que não é algo simples de se viver, não. Mas, fica a dica, então, pois conforme (bem) explica Eugene Peterson, assim que o Espírito Santo aparece, então, algo novo acontece, e "tudo que temos - cabeça no lugar, vida correta, pecados perdoados e novo início - vem de Deus, por meio de Jesus Cristo." É isso! E uma boa espiritualidade pra quase todo mundo.
C. S. Lewis escreveu o livro de ficção teológica 'Cartas do Inferno' para apresentar a Batalha Espiritual pelas almas da humanidade no cotidiano comum de todos nós. Como bem esclarece o Apóstolo Paulo na Carta aos Efésios, "nós não lutamos contra inimigos de carne e sangue, mas com governantes e autoridades do mundo invisível, contra grandes poderes neste mundo de trevas e contra espíritos malignos nas esferas celestiais." (cap. 6, 12). Essa realidade da existência transcendente dos seres humanos surge no primeiro anúncio bíblico do Evangelho de Jesus, o Messias, quando Deus fala para a serpente as seguintes palavras: "Farei que haja inimizade entre você e a mulher, e entre a sua descendência e o descendente dela. Ele lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar." (Gênesis, 3.15). O site da produtora traz a seguinte sinopse ao filme "Oficina do Diabo", que se baseia no livro de Lewis: "O demônio Fausto subiu do inferno para ajudar Nata...
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