domingo, 15 de dezembro de 2019

a Espiritualidade de JESUS, a LUZ do Mundo! Feliz Natal!

"Em primeiro lugar, Deus criou o céu e a terra - tudo que se vê e tudo que não se vê. A terra era como uma massa sem forma, um vazio sem fim, uma escuridão quase palpável. O Espírito de Deus pairava sobre o abismo das águas. Deus disse: "Luz". E a luz apareceu." (Gênesis 1.1-4) Há 3.500 anos atrás Moisés anotou pela primeira vez na história aquilo que Deus disse lá no princípio dos tempos, anunciando de maneira poética e absoluta a doutrina da Trindade e seus atos na origem deste mundo; pois lá estava Deus (Pai) criando os céus e a terra, enquanto que o (Deus) Espírito pairava sobre o abismo, até que Deus disse: "Luz", e o (Deus Filho) fez a vida chegar no planeta. E foi assim que começamos a ouvir falar em Deus Pai, Filho e Espírito Santo; logo aprendendo que cada um deles é igualmente Deus e também uma Pessoa distinta uma da outra. Moisés também aproveitou pra descrever como o Deus único começou a transformar a desordem em ordem e o caos em cosmos, sendo que enquanto Deus Pai dizia seus planos, o Deus Espírito cobria a superfície da terra derramando movimento na existência, ao mesmo tempo em que Deus Filho trazia Luz, atuando como o agente principal da criação e fonte da vida dos homens. Observe que os atos de Deus apresentam tanto a presença singular de cada uma das Pessoas da Trindade na criação do mundo, como também, as obras diferentes de cada um deles, revelando a atuação divina iniciada no princípio e que se mantém constante desde aquela época na Terra. Pois até hoje Deus sustenta todas as coisas, dando-nos vida, fôlego e tudo mais, já que nele vivemos, nos movemos e existimos, como já diziam os poetas antigos. Eis uma verdade celestial transformada em melodia que procura acomodar as atividades de Deus para os limites do entendimento humano mediante as narrações estilísticas de Moisés, dando-nos o conhecimento da criação na perspectiva divina, já que Deus é "quem faz o sol brilhar e a chuva cair, alimenta os pássaros e protege as flores, sendo algo que pode ser poético, mas também é verdadeiro", conforme bem esclarece o Mister, John Stott. O negócio é que lá no princípio das origens do gênesis o Deus Filho assumiu seu lugar na criação pra trazer luz para as trevas, ou seja, fez acontecer toda Vida de Deus neste planeta jamais esquecido; criando pra cá a claridade e o dia, a escuridão e a noite, e depois as águas separadas dos céus, e também a terra distante das águas. Sem esquecer das sementes e árvores, frutos e flores, estrelas e astros, animais marinhos e aves celestes, até que finalmente, vieram o homem e a mulher. Ufa! E foi assim que Deus Pai olhou para o Deus Filho e disse, na presença do Deus Espírito Santo; que sim, tudo tinha ficado muito bom! E para aprofundar o nosso conhecimento acerca do significado do Natal, eis que há quase 2 mil anos atrás o Apóstolo João anotou os detalhes de como a Luz apareceu de novo na história exatamente nesta data, agora como um ser humano: "O que veio à existência foi a Vida, e a Vida era a Luz pela qual se devia viver. A Luz da Vida brilhou nas trevas; (...) A Palavra tornou-se carne e sangue, e veio viver perto de nós... João apontou para ele e disse: "Este é o Messias!". (João 1.4-15) O fato é que a realidade existencial desastrosa que temos visto aqui, lá e em todo lugar é o resultado dos atos de uma humanidade que resolveu viajar na maionese pra viver longe de Deus, transformando tudo que era luz em trevas e condenação, pois Caim matou seu irmão Abel e a terra dos homens ficou cheia de egoísmo e vaidade. Até que Deus viu que a maldade humana estava descontrolada, lamentou-se e ficou triste, e ainda decidiu se livrar desta criação corrompida através do dilúvio. Mas, Deus também chamou Noé e Abraão, Isaque e Jacó, Moisés e Davi, Elias e Isaías, José e Maria... pra renovar sua relação com a humanidade, "em espírito e em verdade"; que é o plano divino pra resgatar o homem desde que este apareça diante d´Ele apresentando tudo que carrega dentro de si, com sinceridade. Pois logo que a Luz eterna chegou ao mundo na Pessoa do Deus Filho nascendo criança numa manjedoura em Belém, bem; foi quando as trevas em que nos tornamos começou a ser tratada como Deus queria: de dentro pra fora! Afinal, desde que se afastou de Deus e da Luz, a humanidade não teve condições de aprender na história a viver o perdão e a compaixão, a sabedoria e a mansidão, a fraternidade e solidariedade, o temor e a fé, a esperança e o amor, a alegria e a pureza que são, enfim, o jeito como a própria Pessoa de Deus existe eternamente! Veja que só conseguimos visualizar neste mundo o verdadeiro sentimento de perdão dado por Deus, quando Jesus chamou Pedro três vezes pra perdoa-lo por negar seu nome, convidando-o imediatamente para continuar andando juntos; pois o perdão real pressupõe a continuidade do relacionamento que foi quebrado pelo pecado. Os únicos sentimentos que temos conseguido desenvolver por aqui são aqueles envoltos em paixões, algo que se torna um arremedo de vida na nossa escuridão existencial travestida de "luz". Mas agora, a Luz de Deus chegou pra ficar, e está inteira toda num homem só - que é o primeiro cidadão da nova criação; o próprio Jesus Cristo de Nazaré. Um conhecimento que foi bem explicado pelo Apóstolo Paulo, como segue: "Do princípio ao fim ele está lá, elevado acima de tudo e de todos. Ele é tão sublime que tudo que é de Deus encontra um lugar apropriado nele, sem nenhum conflito. Além disso, todas as peças quebradas e deslocadas no Universo - pessoas e coisas, animais e átomos - estão agora consertadas em vibrante harmonia...". (Colossenses 1.18-20) Tá entendendo? Ora, no momento em que o Deus Filho Jesus encarnou-se humano em Belém, a Luz divina voltou com força para o cotidiano do nosso planeta, e começou a brilhar no mundo de uma vez pra sempre, capacitando a espécie humana pra receber na personalidade da alma as qualidades vivenciais do Messias. Ou seja, da mesma forma que o Deus Filho tornou realidade em nosso mundo lá no início, a bendita Luz da vida de Deus, criando claridade e escuridão, peixes e pássaros, homens e mulheres, instintos e consciências, sensações e emoções - que acabamos perdendo no decorrer dos séculos, incapazes de movê-las pelo rumo certo. Então, agora no Natal celebramos a data em que o Deus Filho voltou ao mundo como homem a fim de transferir a Luz eterna diretamente nas pessoas, no propósito de resgatar primeiro a nossa raça da condenação, para depois, finalmente, criar os novos céus e terra quando já estivermos preparados pra lá viver toda a Verdade, de verdade. É isso! E um Feliz Natal do Messias pra todo mundo. "Pois Ele estava no mundo, e o mundo existe por causa dele; mesmo assim o mundo não o acolheu... Mas houve os que o quiseram de verdade, que acreditaram que ele era o que afirmava ser e que fez o que disse ter feito. Ele fez deles seu povo, os filhos de Deus. Filhos nascidos de Deus...". (João 1.10-13)´(*Os textos bíblicos deste texto foram extraídos da Bíblia, A Mensagem, de Eugene Peterson)

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