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Mostrando postagens de julho, 2017

a Espiritualidade dos ANJOS da GUARDA, no Cinema

"Ele ordenou a seus anjos que o guardem para onde quer que você vá." É isso. O salmo 91 da página que quase todo mundo deixa aberta em seus lares e comércio é um poema clamando pela ajuda de Deus diante da ameaça das guerras e pragas. E quem é que virá para socorrer os homens? Sim, eles mesmos, os anjos, de Deus! E já que vamos aproveitar histórias de cinema pra pensar a Espiritualidade dos Anjos (da Guarda) que nos protegem, lembremos aqui de dois bons filmes: "CIDADE DOS ANJOS", com Meg Ryan e Nicolas Cage, de Brad Silberling, 1998; e "UM CONTO DO DESTINO", com Colin Farrell e Russell Crowe, de Akiva Goldsman, 2014. Bruno Carmelo nos oferece boa sinopse e análise de "Um Conto...", no blog adorocinema: "Antes de entrar na sala de cinema, deixe o cinismo do lado de fora”. Essas foram as palavras dos atores Colin Farrell e Jessica Brown Findlay em uma das entrevistas sobre Um Conto do Destino. Os dois provavelmente já previam alguma difi...

a Espiritualidade da INTIMIDADE dos Casais, no Cinema: Á BEIRA MAR

A atriz Angelina Jolie buscou um olhar europeu de contemplação da vida enquanto proposta narrativa de seu último filme como diretora: À BEIRA MAR, 2015, em que atuou, também, seu ex-marido Brad Pitt. O que realizou contando a história de amor interrompido do casal Vanessa e Roland, drama exposto assim que um novo casal aquecido de amores em lua de mel se hospeda junto deles num hotel litorâneo da França. Mas os anseios técnico-cinematográficos de Angelina ficaram pelo meio do caminho, como bem observou Caio Pimenta, da "cineset": "À Beira Mar, entretanto, não deixa espaços para desenvolver o drama de seus personagens. A opção por sempre fazer cenas curtas, quando a sequência pede paciência para trabalhar gestos ou reações, mata o filme. Cada corte representa o fim da possibilidade de tensão, dando uma pretensa fluidez desnecessária, justo em momentos que deveriam causar desconforto semelhante ao vivido pelo casal protagonista. É como se a ideia fosse para soar como A...

a Espiritualidade da DEPRESSÃO e do APOCALIPSE, no Cinema: MELANCOLIA

"Em caso de colisão entre o Melancolia e a Terra, é certo que nosso planeta não sobreviverá externamente, mas o que o cineasta dinamarquês busca mostrar é que internamente a situação já está à beira de uma catástrofe."(Lucas Salgado). Se a Nouvelle Vague (1960) de François Truffaut e Jean-Luc Godard arrancou a câmera do interior dos estúdios de cinema e a colocou nas ruas e praças dos exteriores sociais humanos, o Movimento Dogma 95 limpou os cenários cinematográficos das luzes e sons manipulados, pra levar o espectador direto aos sentimentos da alma dos personagens: "Em 1995 os dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg fazem "um voto de castidade" artístico com o Manifesto Dogma 95." (O Livro do Cinema, Globo) Daí que o definitivo filme apocalíptico de Lars von Trier, MELANCOLIA (2011), com Kirsten Dunst (melhor atriz em Cannes) e Charlotte Gainsboug, aplica nas telas - e projeta direto na veia, uma hecatombe familiar. E já que falamos de um c...

a Espiritualidade da TRINDADE de DEUS, no Cinema: A CABANA

O Perdão é a atitude humana que Deus mais semeia a fim de escrever pra nós o Caminho da Verdade que dá novas oportunidades de Vida pra todos, hoje e daqui pra frente, até a eternidade. A CABANA, The Shack, 2017. C S Lewis criou o mito de Nárnia e J R R Tolkien o mito Senhor dos Anéis - histórias fantásticas acerca de Deus boas demais pra ser verdade. Só que são! Mas a história de A Cabana superou ambas, pois trouxe o Mito até a Vida humana - algo que Deus Pai faz todos os dias ao nos visitar através do Espírito Santo de Jesus Cristo. Eis o que torna o filme um dos melhores que já assisti com o objetivo de transpor ao cinema a transcendental experiência de vida da humanidade junto de Deus. Lewis escreveu "As Crônicas de Nárnia" e Tolkien "O Senhor dos Anéis" no propósito de invocar na alma das crianças da Inglaterra - e do mundo todo, algumas virtudes e valores espirituais eternos. Seus personagens mágicos viveram gloriosos temas cristãos fundamentais por mei...

a Espiritualidade da INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, no Cinema: A CHEGADA

O diretor Denis Villeneuve inicia o filme A CHEGADA sensibilizando a platéia com algumas lembranças maravilhosas da sétima arte: ele recria a cena favorita de Steven Spielberg em Contatos Imediatos do Terceiro Grau, nos faz retornar ao ambiente do planeta Alien o 8 passageiro de Ridley Scott, e ainda nos dá insights de 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Kubrick. Sensacional! Tudo isso pra nos deixar ainda mais inquietos e esperançosos à espera de seu "Blade Runner 2049". Já comprou seu ingresso? O blog AdoroCinema, pra variar, oferece uma análise objetiva e inteligente através do crítico Renato Hermsdorff: "A história se passa nos dias atuais, quando seres alienígenas descem à Terra em naves espalhadas por diversos pontos do planeta... E, para ajudar na comunicação com os ET´s, a Dra Louise Banks (Amy Adams), uma especialista em linguística, é convocada (...). Até o terço final do filme, a relação que Louise estabelece com os aliens soa confusa e carece de sentido - pelo...

a Espiritualidade LUZ e TREVAS, no Cinema: Ensaio sobre a cegueira, de Fernando Meirelles

A cegueira básica da humanidade acerca da espiritualidade é a própria negação da existência do espírito no homem. O cidadão nega sua espiritualidade tanto ao afirmar que não acredita na alma humana, ou então, quando decide deixar pra lá qualquer análise pessoal sobre o que ocorre em seu interior enquanto vai vivendo a vida. Um resultado possível da negação é a preferência por fazer desta vida uma grande experimentação de tudo que existe e acontece, como se não houvesse amanhã. Ou então, a escolha por viver só naturalmente sem parar pra pensar que tudo que existe influencia bastante nosso ser interior, o próprio espírito que pulsa no homem. O ótimo e pesadíssimo filme do melhor cineasta brasileiro deste século, Fernando Meirelles - brilhante ao sempre unir a sutileza e profundidade técnica européia com a eficaz dinâmica hollywoodiana, apresenta através de cores fortes até onde pode chegar o ser humano quando decide viver somente para o aqui e o agora. BLINDNESS, "Ensaio sobr...

a Espiritualidade do SACRIFÍCIO, no Cinema: SILÊNCIO, de Martin Scorsese

"Toda a minha vida foi cinema e religião", disse Martin Scorsese. O religioso e realista diretor ítalo americano M Scorsese não esconde suas angústias interiores e novamente surpreende os fãs de cinema com seu pragmatismo autoral. Aspectos de sua personalidade que o mantém vivo como um artista instigante e provocador de boas reflexões. E seu mais inquietante pensamento acerca da alma humana já está em cartaz nos cinemas brasileiros - SILÊNCIO, 2016, com Andrew Garfield e Liam Neeson. A primeira meia hora de filme nos faz viver uma interessante experiência de temor, pois partilhamos um pouco da fé religiosa humana mais pura assim que conduzidos ao interior da alma dos padres jesuítas. Tudo através de uma sutil atmosfera cultural que, vez ou outra, a boa sétima arte nos dá a chance de compartilhar. Enquanto nos acomodamos existencialmente no ambiente espiritual arquitetado pelo filme, logo iniciamos também uma jornada particular de silêncio interior. Uma experiência partilhada ...

a Espiritualidade SOCIAL da HUMANIDADE, no Cinema: LOGAN

A Espiritualidade de "LOGAN" está na excelência e valor de sua... humanidade. Eis uma das razões que fazem de LOGAN o melhor filme do Mutante Wolverine, com Hugh Jackman! E para superar os filmes anteriores da série, o prodigioso roteirista e diretor James Mangold deve ter se inspirado em "Mad Max: Estrada da Fúria", de George Miller, 2015; e tomara, consiga iluminar "Blade Runner 2049", de Denis Villeneuve, que chega aos cinemas este ano. O importante é assistir LOGAN como o drama sério de gente grande que é, pra não perder nada de sua instigante narrativa relacional. Ao mesmo tempo em que deve-se estar preparado para presenciar uma aventura excepcional e vibrante, como a muito não se vê em filmes de heróis de ficção. Hugh JACKMAN sempre foi Wolverine, mas agora, dá um passo adiante em sua composição artística e consegue existir plenamente em seu personagem. Pois a jornada de LOGAN confunde-se com a história do ator na série, ao unir os sentimentos...

a Espiritualidade da ALMA, no Cinema: BLADE RUNNER

Se a esperança da nossa fé vale apenas para esta vida, coitados de nós - já dizia o Apóstolo São Paulo. Eis a dúvida existencial que o policial Deckard do ator Harrison FORD sequer consegue imaginar de tão íntima e profunda que ela é, enquanto caça robôs replicantes (cópias fiéis de seres humanos com no máximo 4 anos de duração), e que são proibidos de viver no planeta Terra (Blade Runner, o caçador de androides, de Ridley Scott, 1982). Enfim, eis a questão: os seres humanos tem mesmo uma alma dentro de si pra chamar de sua? Ou somos apenas células (bem) crescidas geradas em meio à longa história do progresso da personalidade? Pois os diálogos primevos que o replicante "androide" Roy do ator Rutger HAUER fazem soar nos ouvidos de Deckard FORD logo lhe vão queimar os neurônios com essa que é a grande (maior) preocupação da humanidade, desde sempre. Como bem esclareceu o crítico de "o Livro do cinema" (Globo livros), "Se Roy Batty é capaz de sofrer e te...

a Espiritualidade da SEXUALIDADE, no Cinema: Terapia do Sexo

Depois do AA (Alcoólicos Anônimos) e AE (Amor Exigente), ainda aguardamos a chegada do mais necessário grupo de apoio do século 21: o VV - Viciados Virtuais, pra libertar o povo do "face" e whats. Mas, enquanto isso, já temos os 12 passos de ajuda ao sexo do filme "Thanks for Sharing" - TERAPIA do SEXO, 2012, de Stuart Blumberg. Contando com os atores Mark Ruffalo, Tim Robbins e Gwyneth Paltrow em excelentes atuações, este drama - comédia, sensível e bom demais, trata de mostrar as paixões desenfreadas que costumam assassinar a alma humana que já não consegue mais controlar os olhos, e tampouco as mãos. Rodrigo Gomes no blog AdoroCinema, assim definiu a obra: "Sensacional. Um dos filmes mais coerentes sobre esse tema, sem pudor ou sensacionalismos, apenas a realidade do que as pessoas passam. Cenas inteligentes e magnificamente desenvolvidas, com certeza foi realizado um grande trabalho de estudo para desenvolver brilhantemente esse roteiro que retrata um t...

a Espiritualidade das PAIXÕES da ALMA, no Cinema: PAIS e FILHAS

Os olhos são a lâmpada da alma! E por isso mesmo, se os teus olhos só enxergam experiências vazias de viver, em quão densas trevas tua alma vai estar depois de você vivenciar cada uma delas buscando ser! Eis o famoso conselho espiritual do Profeta Jesus, um pouco aumentado pra virar subtítulo do filme PAIS e FILHAS, com Russell Crowe, Amanda Syfried e Kylie Rogers, do diretor italiano Gabriele Muccino, 2016. Uma boa sinopse de Aysson Oliveira está na cineweb: "Crowe interpreta Jake Davis, um romancista ganhador do Pulitzer (...) Sozinho, ele tem de criar a filha pequena, Katie (Kylie Rogers), a quem trata carinhosamente como Batatinha. Anos mais tarde, já crescida, Katie é uma pós-graduanda em psicologia –interpretada por Seyfried– levemente ninfomaníca." Já Roberto Bueno, de observatoriodocinema, pontua algo a mais da direção e enredo do filme: "O diretor italiano (...) faz um tipo de trabalho que conjuga uma boa história com as novas tecnologias existentes que possi...