terça-feira, 5 de dezembro de 2023

JESUS, a Luz do Mundo. O Messias e Cristo dos Homens. Estudo Bíblico, Dezembro de 2023.

Esse texto foi organizado para ministrar Aula Bíblica sobre o conhecimento de Jesus, o Messias, a partir do conteúdo das Institutas de João Calvino (*) e citações, além do resumo e citações do texto de J P Wiles (resumo) das Institutas, e comentários da Bíblia de Estudo de Genebra. Tópico 1. JESUS, A LUZ DO MUNDO. TEXTO Bíblico 1, Gênesis 1.1-5. "No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia, a escuridão cobria as águas profundas, e o Espírito de Deus se movia sobre a superfície das águas. Então Deus disse: "Haja luz", e houve luz. E Deus viu que a luz era boa, e separou a luz da escuridão. Deus chamou a luz de "dia" e a escuridão de "noite". A noite passou e veio a manhã, encerrando o primeiro dia." Comentário, Bíblia de Genebra: "1.1 - 2.3 Este relato da criação estabelece o fundamento da cosmovisão de Israel com respeito a Deus, aos seres humanos, à criação e às leis referentes à humanidade (...) "A palavra hebraica para "Deus"... é plural para denotar sua majestade. (...) A atividade criadora de Deus... não foi a mera organização da matéria pré-existente..., porque outros textos ensinam claramente que o universo foi criado ex nihilo (isto é, do nada, Jo 1.3; Hb 11.3). (...) A terra, porém, estava sem forma e vazia. Esta descrição expressa o estado da criação, ainda desordenada ou incompleta. Alguns a vêem como uma ameaça negativa do caos que é superada pelo poder criativo de Deus. (...) Espírito de Deus. O Espírito de Deus dá vida a todos; quando ele retira seu Espírito a vida cessa. (...) O Espírito também constrói "templos": o cosmos, o tabernáculo, Cristo, a igreja. (...) Disse Deus. O ato livre da criação de Deus através da Palavra divina (Sl 33.6-9, cf Jo. 1. 1,3) significa que o universo não é uma emanação ou parte do ser divino (...) Haja. A vontade de Deus é irresistível. Ela se realiza pelo imperativo divino. 1.4 luz. Deus é a fonte última da luz do dia que se alterna com a escuridão; o sol é introduzido mais tarde como causa imediata. A luz simboliza vida e bênção (Sl 4.7, 56.13, Is 9.2, João 1.4-5).". TEXTO Bíblico 2, João 1.1-5. "No princípio, aquele que é a Palavra já existia. A Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele existia no princípio com Deus. Por meio dele Deus criou todas as coisas, e sem ele nada foi criado. Aquele que é a Palavra possuía a vida, e sua vida trouxe luz a todos. A luz brilha na escuridão, e a escuridão nunca conseguiu apagá-la". Comentário, Bíblia de Genebra: "1.1 o Verbo (Palavra). O termo "verbo" (grego logos) designa Deus, o Filho, referindo-se à sua divindade; "Jesus" e "Cristo" referem-se à sua encarnação e obra salvífica. (...) Na filosofia neoplatônica e na heresia gnóstica (séculos II e III d.C), o Logos era visto como um dos muitos poderes intermediários entre Deus e o mundo. Tais noções estão bem longe da simplicidade do Evangelho de João. (...) A expressão "o Verbo estava com Deus" indica uma distinção de Pessoas, dentro da unidade da Trindade. Pai, Filho e Espírito Santo não são formas sucessivas de aparecimento de uma Pessoa, mas são Pessoas eternas presentes desde o "príncipio" (v.2). (...) 1.3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele. Este versículo também dá ênfase à divindade do Verbo, uma vez que a criação é obra só de Deus. (...) 1.4 A vida estava nele. Outra afirmação da divindade: o Filho, bem como o Pai, "tem vida em si mesmo" (5.26). (...) 1.9 a verdadeira luz. Neste Evangelho, a "verdade" e "verdadeiro(a)" são termos empregados frequentemente para significar aquilo que é eterno ou celestial em oposição ao meramente temporal ou terreno. (...) 1.14. E o Verbo se fez carne. Nesta afirmação o Prólogo atinge o seu clímax... aqui um abismo é transposto: o Verbo Eterno de Deus não só parece um ser humano, mas realmente tornou-se carne. Tomou sobre si a plena e genuína natureza humana". NOTA da Bíblia de Genebra. Jesus Cristo, Deus e Homem. A Trindade e a Encarnação estão mutuamente integradas. A doutrina da Trindade declara que Cristo é verdadeiramente divino; a doutrina da Encarnação declara que o mesmo Cristo é também plenamente humano. (...) O Evangelho de João (1.14; 19.35; 21.24) abre suas narrativas de testemunha ocular com a declaração de que Jesus é o eterno Logos divino, agente da criação e fonte da vida e da luz (vs. 1-5,9). Tornando-se carne, o Logos foi revelado como o Filho de Deus e a fonte da "graça e da verdade", o "unigênito do Pai" (vs. 14,18). O Evangelho está pontilhado com a expressão "Eu Sou", que tem relevância especial porque "Eu Sou" era a expressão usada como nome divino, devido à tradução grega do Êx 3.14; quando João revela Jesus como "Eu Sou", a reinvidicação de sua divindade está explícita. Exemplos disso temos em João 8.28,58 e em sete declarações de Jesus como: o pão da vida, alimento espiritual; a luz do mundo banindo as trevas (8.12; 9.5); a porta das ovelhas que dá acesso a Deus; o bom pastor, que protege dos perigos; a ressurreição e a vida sobrepujando a morte; o caminho, a verdade e a vida, que leva ao Pai; a videira verdadeira, em quem podemos dar frutos. No clímax de sua fé, Tomé cultuou a Jesus, dizendo: "Senhor meu e Deus meu" (20.28). Jesus pronuncia sua bênção sobre todos os que creem a exemplo de Tomé (20.29-31)." (Bíblia de Genebra, p. 8/9, 1228/29, 1999) Tópico 2. JESUS, a luz do mundo como o MESSIAS E CRISTO dos Homens. INSTITUTAS da Religião Cristã, de João Calvino. (citações), cap. 4, Vol.2. 49. Demonstração da divindade de Cristo. "Passemos agora a demonstrar a sua divindade, com base numa dupla espécie de prova. Porque o nome e a honra de Deus são claramente atribuídas ao Filho de Deus por evidentes testemunhos da Escritura; e isso é comprovado por suas obras poderosas. 50. Citações do Antigo Testamento. Primeiramente, Davi lhe fala nestes termos: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino". (Salmo 45.6; Isaías 9.6,7; Jr 23.5,6; Isaías 41; Jr 33.6; Isaías 8.13-15). 51. Citações do Novo Testamento. O Novo Testamento está repleto de testemunhos sem fim... Primeiro, é digno de notar-se que os apóstolos mostram que as coisas que foram preditas por parte do Senhor eterno foram cumpridas ou alguma vez se verificaram em Jesus Cristo". (Rm 9. 33; Rm. 14.10,11; Is 45.23; Ef 4.8; Sl 68.18; Jo 12.40; Is 6.10; Jo 1. Rm 9.5; 1 Tm 3.16; Fp 2.6,7). (Institutas, p. 42-45, 2006). RESUMO das Institutas a partir do Texto (resumo) de J P Wiles. TÓPICO 14. "As duas naturezas na Pessoa do Mediador." Ao ler no evangelho de João 1.14, que o "verbo se fez carne", não deve-se entender que o Verbo de Deus foi misturado com carne ou transformado em carne, mas sim "que escolheu para Si mesmo um templo formado pelo ventre de uma virgem no qual habitar." Dessa forma, o Filho de Deus se fez Filho do Homem não numa confusão de suas duas naturezas, mas pela unidade destas conforme estão juntas na pessoa do Cristo. A união da divindade com a humanidade foi tão profunda que ambas as naturezas divina e humana mantiveram tudo que lhes é próprio, enquanto se tornaram uma só pessoa, o Cristo! E numa comparação ao entendimento deste fato sobre Jesus Cristo, sabe-se que "o próprio homem consiste em duas partes distintas, corpo e alma, os quais, porém, não estão misturados a ponto de perderem aquilo que pertence à natureza de cada." Pois destacamos sobre a alma algumas coisas que não falamos do corpo, e falamos do corpo algumas coisas que não existem na alma, enquanto também destacamos sobre o ser humano integral certas verdades que não aplicamos ao tratar do corpo e da alma de modo separado. "E mesmo assim, aquele que consiste nestas duas partes é um só homem, e não mais do que um." Então, o fato é que as Escrituras apresentam Jesus Cristo, destacando aspectos somente de sua humanidade ou, falando de verdades acerca da sua divindade, e ainda, afirmando realidades dele que não tem relação com estas duas naturezas, quando vistas separadamente; sendo esta uma doutrina comprovada nas Escrituras. "Quando Cristo disse acerca de Si mesmo, "Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu sou!", arrogou para Si mesmo alguma coisa muito diferente da natureza humana", sendo este um aspecto da sua divindade. Quando o Apóstolo Paulo destaca que Jesus é o primogênito da criação em quem todas as coisas subsistem e quando Cristo trata da glória que vivenciava junto do Pai antes do mundo, então, temos declarações impossíveis de serem dadas acerca de qualquer homem; sendo passagens sobre a sua divindade. No entanto, quando Jesus é declarado como "Servo do Pai" (Isaías 42.1), com a sua infância sendo descrita com destaque a seu crescimento em estatura, graça e sabedoria; e quando Jesus diz que "não procura Sua própria glória, e que não sabe quando será o último dia, que não fala pela Sua própria autoridade nem pratica sua própria vontade", então sabemos que Ele se refere à sua humanidade. Há situações em que atributos divinos são apresentados como se fossem aspectos humanos, e vice versa, como ao ler que Deus comprou a Igreja com seu próprio sangue ou quando o Apóstolo João afirma que "tocou na Palavra da vida". Sabemos que Deus não pode ser tocado e também não tem sangue em Si mesmo, "mas visto que Aquele que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem derramou Seu sangue por nós na cruz", então obras realizadas pela natureza humana de Cristo são identificadas junto de sua natureza divina, como quando lemos que "Deus deu sua vida por nós". (1 João 3.16). Agora, o bom conhecimento da Pessoa do Cristo ocorre nas passagens que apresentam aspectos singulares e simultâneos de suas duas naturezas conjuntamente, como quando João descreve em seu Evangelho que Jesus recebeu autoridade do Pai para perdoar pecados, vivificar a vida humana e derramar "justiça, santidade e salvação; que foi nomeado Juiz dos vivos e dos mortos, a fim de que seja honrado como o Pai é honrado; que Ele é a Luz do mundo, o Bom Pastor, a única Porta, a Videira Verdadeira." São capacidades derramadas sobre o Filho do Homem assim que Ele se manifestou para existir carnalmente em nosso mundo, "pois embora as possuísse com o Pai antes da fundação do mundo, contudo não as possuía da mesma maneira até que fosse manifestado em carne; porém elas são de tal natureza que não poderiam ser dadas a um homem que nada mais fosse do que homem." Neste mesmo sentido deve-se entender a afirmação de Paulo de que o Cristo irá entregar o reino a Deus Pai (1 Coríntios 15.24). Observe que o reino de Jesus Cristo não teve começo e não terá fim, com Cristo reinando até se assentar no trono do julgamento. "Quando, porém, formos glorificados e vermos Deus como Ele é, então Cristo, tendo cumprido o ofício de Mediador, cessará de ser o mensageiro do Pai e ficará satisfeito com a glória que tinha antes da fundação do mundo." Cristo não irá perder nada com isto, mas será visto de modo maior e mais profundo em sua Glória, pois será o momento em que sua majestade irá surgir de forma completa e integral diante dos homens. INSTITUTAS de Calvino, (citações). 78. Benefícios dos ofícios de Cristo para os crentes. "Essas coisas são de grande importância para confirmar e fortalecer a nossa fé. Tratando-se do reino, este não é carnal ou terreno, para estar sujeito à corrupção, mas é espiritual, pelo que pertence mormente à vida futura e ao reino celestial. Ademais, seu modo de reinar não é tanto para o seu proveito como o é para o nosso, porque ele nos arma e nos fortalece com o seu poder, reveste-nos dos ornamentos da sua magnificência e nos enriquece de bens. Em resumo, ele nos eleva e nos exalta pela majestade de seu reino. Sim, pois na comunhão pela qual ele se junta a nós, ele nos torna reis, equipando-nos com o seu poder para guerrearmos contra o Diabo, o pecado e a morte... (p. 65-66, 2006). RESUMO das Institutas a partir do Texto (resumo) de J P Wiles. TÓPICO 15. "Para saber porque Cristo foi enviado pelo Pai, e o que Ele nos trouxe, devemos especialmente considerá-lo nos seus três ofícios, de Profeta, Rei e de Sacerdote." Quando o Senhor Jesus é reconhecido apenas pelo nome, e não pela realidade de seus atos como Filho de Deus e Redentor do mundo, estamos diante de uma falsa Igreja que deve ser definida conforme o ensino de Paulo na carta aos Colossenses, que trata daqueles que não se submetem ao "Cabeça da Igreja" (Col 2.19). Portanto, para sermos abençoados de forma real por Cristo em nossa vivência de fé faz-se necessário depender d´Ele segundo cada um dos ofícios que Deus Pai lhe deu pra realizar sobre nós: "Ele é nomeado para ser nosso profeta, nosso rei e nosso sacerdote." Pois, ainda que Deus tenha enviado profetas a seu povo, todos sabiam que a verdadeira luz da revelação somente chegaria na vinda do Messias, sendo um conhecimento destacado até pelos samaritanos, conforme a declaração da mulher no poço: "Quando o Messias vier nos anunciará todas as coisas." (João 4.25). Essa verdade das Escrituras foi afirmada também nas profecias, como a de Isaías 5.4: "Eis que eu o dei por testemunho aos povos, como príncipe e governador dos povos", e ainda pelo autor que destaca a "perfeição da doutrina do evangelho", na carta aos Hebreus: "Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho". (Hebreus 1.1-2). A lei definia que sacerdotes e reis, e ainda profetas fossem ungidos por óleo, vindo daí o nome Messias; Ungido, sendo Cristo o mediador outrora profetizado. "Reconheço que este título Lhe pertence especialmente como rei; mas não devemos esquecer que também indica Seus ofícios profético e sacerdotal." O ofício profético foi anunciado por Isaías, nas seguintes palavras, "o Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados", de modo que Jesus foi ungido com o Espírito para ser pregador e testemunha da graça do Pai, vindo a encerrar as profecias devido a seu ensino ser perfeito e completo. Daí que todo aquele que busca algum conhecimento de Deus além do Evangelho, despreza a autoridade profética de Cristo. Ao falar do reino de Cristo, devemos saber que se trata de um reino espiritual, "isto é, no que diz respeito à igreja como um todo, e no que diz respeito aos membros individuais da mesma"; sendo que foi exatamente para a Igreja que Ele prometeu que a sua posteridade duraria para sempre e seu trono seria como o sol. (Salmo 89.35-37). Neste sentido, vemos como Deus vai cumprir sua promessa de ser guardião e defensor da Igreja diretamente através do reinado de Cristo, posto que a antiga dignidade do reino em Israel fora quebrada pela rebelião de dez, das doze tribos. E cada membro individual da Igreja e pertencente ao reino de Cristo deve se alegrar na esperança da imortalidade, que será uma vida eterna plena de graça e satisfação, pois essa bem-aventurança está descrita no fato de que o reino do Messias é espiritual, portanto eterno e completo em suas realizações. "Agora, algumas palavras acerca do sacerdócio de Cristo." Cristo é um mediador e sacerdote perfeitamente puro que por sua santidade reconcilia Deus conosco. No entanto, a justa maldição divina sobre nossos pecados impede a nossa aproximação a Deus, havendo a necessidade de que ocorra um sacrifício para afastar a Ira do Senhor: "era, portanto, necessário que Cristo, como nosso mediador, oferecesse tal sacrifício." No templo da Antiga Aliança o sacerdote só poderia entrar através de um sacrifício, de forma que o povo sabia que não bastava apenas um mediador para lhe representar, sendo algo ensinado na carta aos Hebreus: "Ali é declarado que a honra do sacerdócio pertence a Cristo somente, pois pelo sacrifício de Sua morte apagou a nossa culpa e ofereceu propiciação pelos nossos pecados." Essa realidade é anunciada pelo "juramento solene de Deus, do qual nunca se arrependerá: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque." Deus aprovou o sacerdócio de Cristo num juramento, já que este sacerdócio sacrificial era o único capaz de assegurar integralmente a nossa salvação. Pois nem a nossa pessoa ou nossas orações podem chegar a Deus, "a não ser que nosso Sacerdote purifique nossas imundícias, santifique-nos e obtenha para nós aquele favor do qual fomos privados pela impureza dos nossos crimes e vícios. Desse modo, vemos que a morte de Cristo é a raiz da qual brota a eficácia e utilidade do Seu sacerdócio. Desta fonte flui Sua intercessão eterna, através da qual obtemos o favor de Deus, apresentamos nossas orações com confiança e desfrutamos da paz de consciência." Observe a diferença do sacerdócio de Arão que oferecia uma vítima retirada da manada, enquanto que "Cristo é tanto vítima como sacerdote. Nenhuma outra vítima poderia ser achada que pudesse fazer expiação pelos nossos pecados; e nenhuma outra pessoa era digna da honra infinita de sacrificar o Filho unigênito de Deus." CONCLUSÃO. Os Amigos de Jesus, a Luz do Mundo, João 15.15. TEXTO Bíblico. "Já não chamo vocês de servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz; mas tenho chamado voces de amigos, porque tudo que ouvi de meu Pai eu lhes dei a conhecer". (João 15.15). A boa amizade cristã é um relacionamento construído a partir de virtudes que desejamos praticar juntos, e isto se torna a aliança que nos mantém fiéis um ao outro na caminhada. Neste capítulo 15 de João nós descobrimos a melhor amizade que se pode vivenciar na história, que é a amizade diante de Deus através de Jesus de Nazaré. Jesus diz aos discípulos que agora eles já podem ser chamados de seus amigos, porque eles estão "conhecendo" o que Jesus realiza junto de Deus Pai neste mundo. Os discípulos e Jesus praticam juntos os mandamentos de Deus, sendo isto que os torna um grupo único de homens caminhando unidos na vida. Por isso são chamados de amigos cristãos. E amigos de Deus, amigos do Pai e do Filho. E aqui, percebemos a maneira como os Cristãos tem a condição de ser amigos de Deus, sendo também sal e luz da terra. Farão isto numa experiência de amizade e comunhão ao praticar juntos um serviço que agrada a Deus, no mundo. Pois o valor bíblico que torna os seres humanos em amigos de Deus e uns dos outros é a prática conjunta das virtudes que o Senhor ordena aos cristãos nos mandamentos. "Vocês são meus amigos se fazem o que eu lhes ordeno". (João 15.14). Seja um voluntário nas ações sociais cristãs da Igreja e Instituições e um membro dedicado em todo ministério da Igreja para que sejamos "sal da terra e luz do mundo" conforme o padrão e junto de Jesus de Nazaré, a verdadeira luz que vinda ao mundo ilumina todos os homens! REFERÊNCIA: Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. Bíblia Sagrada Nova Versão Transformadora. Editora Mundo Cristão. 1 Edição Outubro de 2020. Calvino, João. As Institutas da Religião Cristã. (tradução Odayr Olivetti). São Paulo: Cultura Cristã, 2006. Wiles, Joseph Pitts. Ensino Sobre o Cristianismo. Uma edição abreviada de As Institutas da Religião Cristã. Publicações Evangélicas Selecionadas, São Paulo, SP, 1966. páginas 185-191. Autor. Ivan S Rüppell Jr é professor, advogado e ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil.

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