sexta-feira, 22 de junho de 2018

as INSTITUTAS do Cristianismo Vol 2, de J CALVINO, um resumo do Resumo de J P Wiles

A obra teológica “Institutas” do reformador protestante João Calvino contém uma explicação completa do conhecimento de Deus segundo o Cristianismo. A partir das premissas de Santo Agostinho e Martinho Lutero, Calvino apresentou a Fé Cristã segundo o pensamento dos Apóstolos e dos Pais da Igreja. Ele desenvolveu seu pensamento a partir do formato do Credo Apostólico, em edições sucessivas iniciadas em 1536 e finalizadas no ano de 1559, numa obra de quase 1000 páginas. O texto a seguir é o segundo volume de 25 em breve resumo extraído do... Resumo de J. P. Wiles, escrito no ano de 1920 ( Ensino sobre o Cristianismo – uma edição abreviada de AS INSTITUTAS DA RELIGIÃO CRISTÃ, Publicações Evangélicas Selecionadas, São Paulo/SP) As citações em destaque e asterisco são das Institutas de João Calvino. As citações em destaque são do Resumo de Joseph Pitts Wiles. Todos os textos bíblicos nominados no "Resumo" foram citados. Eis a seguir, o Vol 2 em breve resumo... do Resumo de J. P. Wiles das Institutas de J. Calvino. 6: A FIM DE CHEGAR A UM VERDADEIRO CONHECIMENTO DO SEU CRIADOR, O HOMEM PRECISA DA ORIENTAÇÃO E DO ENSINO DAS SAGRADAS ESCRITURAS. “Embora o esplendor da glória de Deus revelada na criação nos deixe sem qualquer desculpa para a ingratidão, precisamos de melhor ajuda para conhecermos corretamente nosso Criador.” Pois um olho míope pouco consegue enxergar, mas com o apoio de óculos sua vista irá ver com facilidade. “Assim também as Escrituras esclarecem o conhecimento confuso que temos sobre Deus em nossas mentes.” Eis a excelência do presente que recebemos de Deus quando Ele nos disponibilizou sua Palavra para que fosse possível conhece-lo verdadeiramente. "Além dos ensinamentos dados pelos meios já mencionados, ele faz uso de sua Palavra."(*) Foi exatamente desta maneira que Adão, Noé, Abraão e outros filhos de Deus o conheceram na antiguidade, o que os distinguia da humanidade enquanto o seu Criador se revelava para cada um deles. Os Patriarcas e Profetas estavam certos das doutrinas recebidas de Deus, pois as entendiam compreensivelmente através de visões ou de homens usados por Deus para escreve-las. Revelações acerca de Deus e dos homens que seriam conhecidas das gerações seguintes através de sua organização por meio de livros, conforme Deus decidiu. Ainda que o maior propósito da Lei e dos Profetas seja dar testemunho de Cristo, seu conhecimento permite que os homens saibam quem é o Deus verdadeiro diante dos falsos deuses. E ainda lhes faz progredir para saber mais da majestade de Deus do que aquilo que enxergam na criação, pois a Palavra lhes dá esclarecimento superior. “Ninguém pode obter o mínimo gosto da doutrina certa e sadia a não ser que se torne aluno das Sagradas Escrituras.” Foi necessário que a verdade acerca de Deus fosse escrita em razão de nossa inclinação para logo esquecer d´Ele e inventar falsas religiões. Pois a verdade de Deus sobre Si mesmo é única, portanto pouco adianta correr pela estrada errada, sendo melhor dar passos curtos no correto caminho de Deus. Eis porque o Profeta que anuncia que os céus proclamam a glória de Deus, logo também celebra o conhecimento dado pela sua Palavra: “A lei do Senhor é perfeita e revigora a alma. Os decretos do Senhor são dignos de confiança e dão sabedoria aos ingênuos.” (Sl 19. 7) Eis a razão pela qual Jesus ensinou pra samaritana que seu povo adorava quem não conhecia, enquanto somente os judeus adoravam o Deus verdadeiro. 7: AS ESCRITURAS PRECISAM SER RATIFICADAS PELO TESTEMUNHO DO ESPÍRITO A FIM DE QUE SUA AUTORIDADE SEJA INQUESTIONÁVEL; E É UMA FICÇÃO ÍMPIA DIZER QUE SUA CREDIBILIDADE DEPENDE DO JUÍZO DA IGREJA. Deus decidiu enviar suas Palavras pessoalmente para os homens diretamente de seu trono celestial. Eis a razão pela qual a importância das “Escrituras” não depende da igreja aqui na Terra, a qual cabe somente orientar a devida reverência e definir o cânon sagrado. A realidade é que homens maus desejam submeter as pessoas tornando a igreja uma instituição toda poderosa. Mas as promessas do Evangelho que dão livramento aos homens não são garantidas pela decisão e juízo de seres humanos. “Basta, porém, uma só palavra do apóstolo Paulo para fazer calar esses falsos mestres.”(*) Pois São Paulo determina que a Igreja é edificada sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, ficando evidente, então, que as definições dadas por eles vieram antes da igreja que pretende, agora, autenticar suas doutrinas superiores. “O argumento mais convincente empregado nas Escrituras sempre é que quem fala é Deus. “Assim diz o Senhor.” Profetas e Apóstolos rapidamente anunciam o nome santo de Deus a fim de convocar os homens à obediência, pois somente o testemunho do Espírito Santo trará o devido temor que pode livrar os homens das dúvidas e incertezas. Ainda que fosse possível prover credibilidade às Escrituras através de argumentos diversos e grande oratória, é certo que nada disto garantiria aos que não creem aquela fé inabalável que a piedade exige. Os homens entendem que a religião é questão de opinião e por isso solicitam bons argumentos acerca da inspiração divina de Moisés e dos Profetas. Mas somente Deus pode oferecer a credibilidade adequada a respeito de Si mesmo, algo que Ele realiza através do testemunho do Seu Espírito, que é o único capaz de gerar uma verdadeira fé no coração dos homens. “E esta é minha aliança com eles”, diz o Senhor. “Meu Espírito não os deixará, nem estas palavras que lhes dei... Eu, o Senhor, falei!” (Isaías 59.21) E assim se decide esta questão: “que os que são intimamente ensinados pelo Espírito Santo ponham firme confiança nas Escrituras”. Pois as Escrituras tem a sua própria evidência que jamais deverá ser submetida a outras provas e argumentos, já que somente o Espírito é aquele que torna as Escrituras totalmente fidedignas. Afinal, nem a nossa reverência pessoal e nem os argumentos científicos são a base de estarmos convictos de que as Escrituras são a Palavra de Deus, mas sim, o fato de termos sido iluminados pelo Espírito Santo. É deste modo que temos compreendido que as Escrituras vêm direto da boca de Deus e que chegaram até nós pela instrumentalidade dos homens. Estou explicando o que ocorre com todo aquele que crê, embora Isaías tenha profetizado “que o braço do Senhor não seria revelado a todos”. (Isaías 53.1) 8: HÁ PROVAS SÓLIDAS E RACIONAIS QUE SERVEM PARA CONFIRMAR A VERACIDADE DAS SAGRADAS ESCRITURAS. Não há argumento humano ou declaração da igreja que livre o coração dos homens da incerteza quanto à autoridade das Escrituras, que será certificada somente a partir do que acima ensinei. Ao mesmo tempo, após receberem o testemunho do Espírito, toda boa argumentação acerca da pureza e da ordem das doutrinas divinas será muito benéfica à nossa fé. “E nossos corações ficam ainda mais consolidados quando observamos que nossa admiração é excitada, não pelas belezas da linguagem, e sim pela dignidade das coisas reveladas.” A providência divina revelou sua Palavra em estilo simples e humilde a fim de que os ímpios não creditassem sua grandeza à beleza de sua linguagem. Eis porque Paulo afirmou que a fé dos coríntios se baseava no poder de Deus ao invés de na sabedoria dos homens, pois ele não anunciou o evangelho através de belas argumentações, mas sim, pela demonstração do Espírito e de poder (1Co 2.4). Um discernimento interior sublime que somente a leitura das Escrituras traz ao espírito do homem, pois é algo que jamais sentimos mesmo diante dos escritos dos maiores oradores e filósofos do mundo. Ao observar o estilo literário elegante e até mesmo esplêndido de alguns dos profetas, aprendemos que não foi para desprezar tal eloquência que o Espírito Santo empregou em outros escritos um estilo mais simples. Foi para comprovar que em qualquer dos textos das Escrituras a excelência humana é que foi superada pela majestade do Espírito. A credibilidade das Escrituras não se baseia em sua antiguidade, pois foi escrita a partir de Moisés, que nada apresentou de novo, mas somente testemunhou o que seus pais já sabiam acerca da aliança do Deus eterno feita com Abraão. O que ele faz com certeira honestidade, pois tanto registra a profecia de Jacó que revela a infâmia de sua tribo, de Levi; quanto registra fielmente as murmurações de Arão e Miriã, seus familiares. (Gn 49.5,6; Nm 12.1) “Os numerosos milagres que ele (Moisés) registra são as (reais) confirmações da autoridade das suas leis e da veracidade da sua doutrina.” Moisés subiu ao monte e lá permaneceu solitário por quarenta dias, e seu rosto tornou-se brilhante como o sol além dele ter sido acompanhado por uma nuvem ao entrar no tabernáculo: “porventura tudo isto não é o testemunho do próprio Deus à inspiração do Seu servo?” Eis a base da autoridade de Moisés assim que veio ao povo com acusações de descrença e rebeldia, reivindicando para sua doutrina o testemunho dado a partir de seus milagres. “Fica claro, portanto, que os israelitas somente admitiram a veracidade das suas palavras porque estavam plenamente convictos dela pela sua própria experiência.” Percepção que se repete acerca dos Profetas. Veja que Isaías previu a destruição de Jerusalém pelos caldeus e o exílio do povo quando o reino de Judá estava em paz, anunciando ainda que Ciro é que iria liberta-los da Babilônia futuramente. E tudo isto foi dito cem anos antes da existência de um certo Ciro. Você deseja uma prova maior do que estas acerca das palavras de Isaías serem verdadeiros oráculos de Deus? E não seria Jeremias também guiado pelo Espírito de Deus ao prever que o cativeiro seria de 70 anos, quando este estava apenas começando? “E Daniel não previu o futuro seiscentos anos antes...?” Eu bem sei dos pensamentos espertos de alguns, argumentando se Moisés e os Profetas escreveram mesmo os livros com seus nomes, e até se Moisés existiu? “Todavia, se perguntássemos: já existiu um Platão, um Aristóteles, um Cícero, seríamos considerados culpados da estultícia mais absurda.” A lei de Moisés foi preservada pela providência de Deus e desde que foi descoberta pelo rei Josias tem estado disponível aos homens. Para os que perguntam de onde vieram os exemplares que hoje possuímos, já que Antíoco ordenou a destruição de todos os livros sagrados? Eu lhes devolvo o argumento, arguindo de que forma poderiam ser escritos tão rapidamente, de novo? Ora, “quem pode deixar de reconhecer a maravilhosa obra de Deus na preservação deles naquela época e no suceder de todos os desastres subsequentes dos judeus?” “Quando chegamos ao Novo Testamento, descobrimos que sua veracidade está firmada em alicerces igualmente sólidos. Três dos evangelistas relatam sua história num estilo humilde e sem adornos.” Uma simplicidade desprezada por aqueles que não percebem a grandeza da mensagem que transcende a capacidade humana, a qual se eleva acima dos céus pelos breves relatos dos sermões de Cristo. “João, porém, trovejando das alturas, confunde, como através de um raio, a obstinação de todos quantos não conseguem trazer à obediência da fé. De modo semelhante, os escritos de Paulo e Pedro compelem nossa admiração devido (à) sua celestial majestade.” E não devemos esquecer que embora Satanás e o mundo busquem esmagar e obscurecer a Palavra de Deus, a mesma permanece firme à nossa disposição. A comprovação da dignidade das Escrituras no coração dos crentes ocorre por um grande número de outras razões, mas que somente transmitem a fé verdadeira quando o próprio Pai celestial assim as autoriza. Pois é absurdo querer provar aos que não creem que as Escrituras são a Palavra de Deus, já que somente mediante a fé se alcança tal entendimento. 9: AQUELES QUE NEGLIGENCIAM AS ESCRITURAS, E PROCURAM REVELAÇÕES, TRANSTORNAM TODOS OS PRINCÍPIOS DA PIEDADE. “Certos homens tolos surgiram recentemente, os quais orgulhosamente fingem ser guiados pelo Espírito e desprezam a simplicidade daqueles que ainda se apegam à “letra morta – letra que mata”. Gostaria que me dissessem qual é o espírito cujo sopro os leva a uma altura tão estonteante para que ousem menosprezar a doutrina das Escrituras como sendo infantil e desprezível.” Pois tanto os Apóstolos quanto os primeiros cristãos foram iluminados por aquele Espírito, e assim, ao invés de desprezar, passaram a considerar a Palavra de Deus com maior reverência. “E esta é minha aliança com eles”, diz o Senhor. “Meu Espírito não os deixará, nem estas palavras que lhes dei. Estarão em seus lábios, nos lábios de seus filhos e nos lábios de seus descendentes, para sempre. Eu, o Senhor, falei!” (Isaías 59.21) O Profeta destaca que a maior felicidade da Igreja seria a de ser guiada tanto pela Palavra quanto pelo Espírito. Estes zombadores desejam separar o vínculo sagrado do Profeta, enquanto o próprio Paulo, que subiu ao terceiro céu, seguiu submisso à Palavra e assim exortou a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar o que é verdadeiro e para nos fazer perceber o que não está em ordem em nossa vida. Ela nos corrige quando erramos e nos ensina a fazer o que é certo. Deus a usa para preparar e capacitar seu povo para toda boa obra.” (2Tm 3.16-17) Não há loucura maior do que determinar um valor temporário para as Escrituras, ainda mais quando se sabe que o Espírito enviado pelo Senhor não falaria de Si mesmo, mas de Cristo. “Portanto, não é o papel do Espírito prometido dar revelações estranhas e esquisitas, ou fabricar algum novo tipo de doutrina para nos desviar do evangelho que recebemos; pelo contrário, a função do Espírito é selar em nossos corações aquela mesma doutrina que o evangelho de Cristo nos entregou.” “Se quisermos obter algum fruto ou algum proveito do Espírito de Deus, devemos dedicar-nos diligentemente a ouvir e a ler a Escritura.”(*) Eis o motivo porque Pedro orienta que as Palavras dos Profetas tenham especial honra, ainda que o evangelho nos ofereça uma luz superior de revelação. É preciso considerar que o desprezo à Palavra de Deus no interesse de ensinar uma outra doutrina provém de pessoas falsas e vaidosas, pois se até Satanás travestiu-se de anjo de luz, como aceitar a autoridade de qualquer outro espírito? O perfeito sinal de que se trata realmente do Espírito de Deus é que este concorda com a Palavra do Senhor. Alguns argumentam que não é digno sujeitar o Espírito de Deus às Escrituras, e lhes respondo que isto faríamos caso a regra para defini-lo fosse dada por homens ou anjos. "A verdade é que o Espírito se alegra em ser reconhecido pela semelhança que tem com Sua própria imagem imprimida por Ele sobre as Escrituras. (pois) Ele é o Autor das Escrituras e não pode mudar...”. Nós não estamos escravizados à letra que mata quando nos sujeitamos à Palavra. “Quando Paulo disse que a letra mata (2Co 3.6), estava se opondo a certos falsos apóstolos que ainda se apegavam à lei e que teriam privado o povo do benefício da nova aliança, na qual Deus declara que colocará Sua lei nas mentes dos fiéis, e que a escreverá em seus corações. Segue-se, portanto, que a lei do Senhor é uma letra morta que mata quando ela é separada da graça de Cristo, e que simplesmente soa ao ouvido sem tocar o coração.” “O certo é que na mesma passagem, o apóstolo denomina a sua pregação de “ministério do Espírito”(*) Paulo esclarece que o poder do Espírito é revelado e se move somente nos que reverenciam a Palavra de Deus. Pois só acreditamos na Palavra do Senhor quando é confirmada em nós pelo testemunho do Espírito, “porque o Senhor ligou as juntas, por um tipo de vínculo mútuo, a certeza de Sua Palavra e a autoridade do Seu Espírito.” Reverenciamos a Palavra iluminados pelo Espírito e honramos a presença do Espírito pela sua conformidade com a Palavra. 10: AS ESCRITURAS PROVIDENCIAM UM REMÉDIO PARA TODA A SUPERSTIÇÃO, AO DISTINGUIREM O DEUS VERDADEIRO DE TODOS OS DEUSES DAS NAÇÕES. “É o Deus da criação o mesmo que o Deus das Escrituras? Bastará... considerar como Ele governa o mundo que criou.” As Escrituras nos deixam próximos da Pessoa de Deus quando anunciam sua bondade e suas muitas misericórdias, e igualmente seus atos de juízo aos malfeitores que ultrapassam sua longanimidade. “O Senhor passou diante de Moisés, proclamando: “Javé! O Senhor! O Deus de compaixão e misericórdia! Sou lento para me irar e cheio de amor e fidelidade. Cubro de amor mil gerações e perdoo o mal, a rebeldia e o pecado. Contudo, não absolvo o culpado; trago as consequências do pecado dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração”.(Êx 34. 6-7) “Aqui observamos que Sua eternidade e auto-existência são proclamadas pela dupla repetição do nome magnífico de Jeová.” Moisés logo anuncia os atributos que esclarecem quem é Deus diante da humanidade: “Ora, são mencionados os mesmos atributos que já ressaltamos estarem brilhando na criação, isto é, a mansidão, a bondade, a misericórdia, a justiça, o juízo e a verdade. O testemunho dos profetas é o mesmo.” “Na realidade, nossa própria experiência nos ensina que Deus é tal qual Sua Palavra declara que Ele é.” Conforme o Profeta Jeremias: “Aquele que deseja se orgulhar, que se orgulhe somente disto: de me conhecer e entender que eu sou o Senhor, que demonstra amor leal e traz justiça e retidão à terra; isso é o que me agrada. Eu, o Senhor, falei!” (Jr 9. 24) “Eis aí três coisas que é especialmente necessário sabermos: a misericórdia, da qual depende a salvação de todos nós; o juízo, que é diariamente executado contra os iníquos, e que os ameaça com a mais severa sentença da ruína eterna no mundo do porvir; e a justiça, através da qual os fiéis são conservados e cuidados com o máximo amor.” Aqui está o que se deve entender para realmente gloriar-se no conhecimento de Deus. Mesmo que o nome do Senhor Deus seja reconhecido até pelos que servem uma multidão de deuses quando utilizam a palavra “Deus”, assim que o vislumbram na natureza ou são avisados por sua consciência. Pois bem, o certo é que rapidamente a Escritura rejeita os falsos deuses das nações, para logo dar testemunho do único Deus verdadeiro aos homens, estes mesmos que o desprezaram para dar lugar às suas vãs imaginações. Por isso mesmo, o Profeta Habacuque nos exorta a buscar o Senhor no seu santo templo para que possamos conhecer o verdadeiro e único Deus “que Se revelou na Sua própria Palavra.” (Hb 2.20). “Todavia, porque Deus não se deixa ver diretamente e de perto, a não ser na face de Cristo... o que resta dizer sobre o conhecimento de Deus será melhor protelar até o lugar em que estaremos falando sobre o entendimento dessa fé.”(*) (páginas 36 a 51, do Resumo de J P Wiles) (páginas 69 a 80, das Institutas, vol I)

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