Jesus de Nazaré explicou assim o motivo de apresentar o Reino de Deus pra humanidade, contando parábolas: "É por isso que uso parábolas: eles olham, mas não veem; escutam, mas não ouvem nem entendem... Pois o coração deste povo está endurecido; ouvem com dificuldade e têm os olhos fechados, de modo... (que) seu coração não entende, e não se voltam para mim, nem permitem que eu os cure". (Mateus 13.13-15).
Jesus começou a contar as parábolas num período intermediário do seu Ministério Messiânico, momento em que surgiam dúvidas dos homens diante dos desafios da fé e os conflitos religiosos diante de Jesus aumentavam. De modo que ele deveria se resguardar daqueles que já o perseguiam devido a seus ensinos e milagres que o apontavam como sendo o Cristo de Deus - verdade que nem sempre agrada.
Nesse contexto, o mistério cristão das parábolas de Jesus se torna um desafio espiritual necessário para todos nós - logo que prestamos atenção nas histórias de Jesus e gastamos um tempo meditando nelas.
Observe que, a nossa própria dificuldade de entender os ensinos das parábolas vai revelar tanto uma certa distância em que estamos da Pessoa de Deus, como também, sobre o fato de estarmos afastados dos propósitos d'Ele - dados no Evangelho. Isso ocorre quando gerenciamos nossa caminhada cristã ou as atividades da Igreja do Senhor numa perspectiva de continuidade administrativa - com uma boa supervisão sem visão da Missão. Um relacionamento espiritual que pode indicar que temos sido 'aquele solo' da parábola do semeador, que trata da semente que caiu na terra e os pássaros comeram, se referindo aos que não entendem a mensagem - de forma que o diabo vêm e leva embora a palavra de seus corações. (Mt. 13.4).
Essa engano origina da falta de fé e do desinteresse em ouvir e obedecer a Jesus, quando tratamos as palavras do Messias com descrença na prática, entendendo que são apenas propostas espirituais, ao invés de prestar atenção nas Verdades de vida eterna do Filho de Deus: "Eu lhes falarei por meio de parábolas, explicarei coisas escondidas desde a criação do mundo." (Mt. 13.35).
Há uma revelação de Jesus sobre o Governo de Deus sobre os seres humanos, que traduz como Deus disciplina o nosso espírito através da ministração das párabolas, pois, "ao que tem, mais lhe será dado, e terá em grande quantia; mas do que nada tem, até o que tem lhe será tirado." (Mt. 13.12).
O bom conselho diante destes ensinos misteriosos de Jesus é seguir a atitude dos discípulos, buscando permanecer perto do Messias, cada vez mais e para todo o sempre: "Os discípulos vieram e lhe perguntaram: "Por que o Senhor usa parábolas quando fala ao povo?". "Ele respondeu." A vocês é permitido entender o segredo do reino dos céus, mas a outros não." (Mateus 13. 11).
autor. Ivan Santos Rüppell Jr é professor de teologia e ciências da religião, Igreja Presbiteriana do Brasil.
Esse texto tem objetivo didático na disciplina de Símbolos de Fé no Seminário Presbiteriano do Sul extensão Curitiba. Daí a utilização de resumos e citações mais longas no interesse de oferecer aos alunos o conteúdo apropriado para o entendimento necessário aos debates e explanações em aula. CONTEÚDO de Aula: CONTEXTO HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO DOS SÍMBOLOS DE FÉ DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. TEOLOGIA REFORMADA. "Trata-se da teologia oriunda da Reforma (calvinista) em distinção à luterana. O designativo "reformada" é preferível ao calvinista... considerando o fato de que a teologia reformada não provém estritamente de Calvino." (Maia, p. 11, 2007). OS CREDOS E A REFORMA. "Os credos da Reforma são as confissões de fé e os catecismos produzidos nesse período ou sob sua inspiração teológica. Os séculos 4 e 5 foram para a elaboração dos credos o que os séculos 16 e 17 foram para a feitura das confissões e dos catecismos. A razão parece evidente: na Reforma, as...
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