Uma grande novidade da história da Espiritualidade dos seres humanos sempre foi o "Natal". Pois a história do Natal apresenta fatos e situações inovadoras acerca da existência humana de todos nós. É no Natal que um ser espiritual já existente em outra dimensão é anunciado como aquele que vai "nascer" por aqui, tornando-se assim, homem. Um ser humano igual a nós. Ou seja, o Natal colabora pra que a espécie humana saiba que há um espírito, sim, respirando dentro de si. Pois se um ser humano nasceu entre nós e já existia antes - só em espírito, é razoável perceber que nossa espécie existe deste jeito - um espírito que habita num corpo, humano. Uma ideia muita boa, alias, pois não seremos mais apenas um corpo físico cheio de instintos, quase racionais. Mas, as novidades continuam. O Natal também diz que a visitação dessa pessoa que já existia antes em outra dimensão da vida é algo que acontece exatamente para mudar o destino espiritual da humanidade, todos nós. Pois o nascimento humano que ocorre no natal se relaciona tanto a uma necessidade nossa que é preciso tratar, como também busca uma solução para a questão do nosso destino que precisamos resolver. Portanto, a ideia do "Natal" dos homens carrega consigo objetivos bem integrados a um conhecimento mais existencial da Espiritualidade da humanidade. A maior necessidade dos seres humanos físico espirituais que existem nesse planeta - ou seja, todo mundo, é resolver a questão da nossa morte! Já dizia o Profeta que melhor do que temer aqueles que assassinam o corpo, importa sim se preocupar com aquele que pode "matar" o espírito de todos nós, algo que chega logo após a morte física. E a beleza e profundidade da celebração do Natal acontece por aí, pois ao mesmo tempo que fala do nascimento de um homem que já existia antes, um espírito. Também é uma data que afirma sua razão de ser pelo fato deste homem nascer aqui no objetivo de, sim, um dia morrer; mas, só pra logo depois, como um ser humano igual a nós... ressuscitar! Ele retorna pra cá vindo direto lá da outra dimensão chamada "Céus", com o mesmo corpo e rosto, até melhorados pela renovação da sua ressurreição. Eis uma mensagem incrível para a Espiritualidade de quase todo mundo. Isso porque a data histórica do "Natal" não é apenas uma experiência que oferece um item a mais de conhecimento pra sabermos que, sim, somos todos, seres espirituais. Na verdade, bem mais do que isso, anuncia a continuidade da existência da nossa espécie. Pois o nosso espírito não apenas permanece existindo através da ressurreição do corpo, mas também, vai amadurecer como pessoa, certo? Maravilhoso, isso, gente. Pois trata-se de um fato histórico, afinal. Uma ideia existencial pra ser logo abraçada pelos espirituais - todos os que sabem que somos mais que só corpos físicos. E que se angustiam, bastante, também, diante do destino desconhecido e frágil da humanidade - a morte. Mas Natal é Ressurreição. Boas Festas!
Esse texto tem objetivo didático na disciplina de Símbolos de Fé no Seminário Presbiteriano do Sul extensão Curitiba. Daí a utilização de resumos e citações mais longas no interesse de oferecer aos alunos o conteúdo apropriado para o entendimento necessário aos debates e explanações em aula. CONTEÚDO de Aula: CONTEXTO HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO DOS SÍMBOLOS DE FÉ DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. TEOLOGIA REFORMADA. "Trata-se da teologia oriunda da Reforma (calvinista) em distinção à luterana. O designativo "reformada" é preferível ao calvinista... considerando o fato de que a teologia reformada não provém estritamente de Calvino." (Maia, p. 11, 2007). OS CREDOS E A REFORMA. "Os credos da Reforma são as confissões de fé e os catecismos produzidos nesse período ou sob sua inspiração teológica. Os séculos 4 e 5 foram para a elaboração dos credos o que os séculos 16 e 17 foram para a feitura das confissões e dos catecismos. A razão parece evidente: na Reforma, as...
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