sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

COSMOVISÃO REFORMADA. A experiência holandesa. ABRAHAM KUYPER. Texto 1.

Abraham Kuyper foi um pensador reformado que atuou na Holanda como teólogo e político, vindo a ser Primeiro Ministro de seu país no início do século 20, de 1901 até 1905. Acerca de nosso tema, Cosmovisão Reformada, iremos apresentar um resumo e citações do artigo, Abraham Kuyper: Um Modelo de Transformação Social, escrito por Nilson Moutinho dos Santos, do livro: Cosmovisão Cristã e Transformação, 2006. ABRAHAM KUYPER: UM MODELO DE TRANSFORMAÇÃO INTEGRAL. Kuyper surgiu na vida da Holanda no século 19, num período em que o país estava distante dos valores tradicionais da civilização ocidental, num momento em que o liberalismo orientava novos princípios para a cultura da nação. "Kuyper enfatizou o caráter calvinista da nação e apelou para a energia, o destemor e a fé da era da Reforma. Quando morreu, escolas cristãs livres podiam ser encontradas do norte ao sul. Crentes estavam aplicando os princípios em seus lares, igrejas e associações. Homens cristãos de ciência estavam demonstrando que a crença na Bíblia não era antiquada, mas atual. A face do país foi renovada." (p. 81). A Holanda conquistou sua independência em 1579 e no decorrer dos séculos alcançou uma capacidade técnica naval superior a Portugal e Espanha, sendo que os holandeses chegaram a tomar e governar um território no nordeste brasileiro a partir de 1624, até serem derrotados e expulsos pelos portugueses em 1654. "Nassau governou de 1637 a 1644 {...} Foi então que Recife se tornou a cidade mais cosmopolista e avançada da América. O comércio era rico, os engenhos produziam a plena carga, o porto recebia cidadãos de todo o mundo {...} O progresso que a colonização holandesa produziu na região foi impressionante." (p. 82). Enquanto governante no nordeste brasileiro, Nassau deu garantias de terras aos proprietários, ofereceu crédito com juros controlados, promoveu a tolerância religiosa e os direitos civis iguais para cidadãos portugueses, brasileiros e holandeses. Houve maior democratização municipal com participação de representantes dos cidadãos, e renovação da capital Recife, além da vinda de artistas, teólogos e cientistas. "Esses dados foram registrados aqui apenas como uma ilustração da mentalidade holandesa em relação à cultura. {...} tal postura foi fruto da cosmovisão calvinista que certamente existia também nos holandeses que foram mandados para o Brasil. Nassau demonstrou um profundo interesse e cuidado para com todos os aspectos culturais na construção de uma sociedade holandesa no Brasil." (p. 83). Neste sentido e numa outra perspectiva histórica, Abraham Kuyper liderou transformações culturais e políticas na Holanda do século 19, "pois iniciou uma escola internacional de pensamento que até hoje continua a inspirar-se em suas ideias." (p. 83). O propósito desse artigo é refletir pensamentos e atitudes de Kuyper, não no objetivo de aprender com o que houve nos séculos 17 e 19, mas sim, para refletir "como podemos desenvolver uma cosmovisão cristã para os evangélicos brasileiros do século 21 que incorpore aqueles princípios cristãos que animaram os holandeses em sua era gloriosa." (p. 84). Abraham Kuyper nasceu em 1837 na Holanda, filho de um Ministro da Igreja Reformada, e se tornou um escritor capaz e influente ao refletir sobre temas da igreja e política, cultura geral e ainda como jornalista. A situação cultural da Holanda no século 19 apontava para um distanciamento dos valores tradicionais da época de Rembrandt e dos princípios judaico-cristãos, sendo um tempo em que a própria Igreja estava sem ânimo e a Bíblia não fazia parte do cotidiano dos cidadãos. "Em 1855, Kuyper matriculou-se em teologia na Universidade de Leiden, que veio a se tornar o epicentro da teologia moderna na Holanda, depois que ela perdeu sua vitalidade inicial na Universidade de Groningen." (p. 84). Havia um novo movimento teológico liberal em Leiden, no momento da entrada de Kuyper na Universidade, sendo algo que o influenciou a ponto de inclusive romper com os alicerces bíblicos da fé cristã. Entende-se que as pesadas críticas de Kuyper ao liberalismo em sua atuação posterior como teólogo e pensador reformado são fruto de suas vivências modernas nesse período. A partir disso, houveram três experiências que vieram a transformar a caminhada espiritual de Kuyper até ele se tornar o cristão bíblico e líder social-teológico reformado que conhecemos: ele teve contato com as obras de João de Lasco, reformador escocês renomado, para a feitura de um texto na faculdade; depois, descobriu o valor dos sacramentos e da adoração mediante a leitura da obra clássica O Herdeiro de Redcliffe, em que são narradas as vivências espirituais do protagonista Filipe de Norville. A terceira e fundamental experiência de vida que mudou a jornada espiritual e existencial de Kuyper, ocorreu quando assumiu uma paróquia reformada para ministrar, vindo a observar que os membros da igreja não participavam das atividades "como forma de protesto ao modernismo". Kuyper foi visitar essas famílias e "surpreendeu-se quando percebeu que eles possúiam uma cosmovisão mais coerente que a sua e um profundo conhecimento da Bíblia, muito maior do que o seu." (p. 86). A cosmovisão daqueles irmãos estava embasada no pensamento de João Calvino, e sobre esse momento, comentou Kuyper: "Não havia apenas um conhecimento da Bíblia, mas também conhecimento de uma bem ordenada cosmovisão, bem ao estilo dos reformadores antigos. {...} E o que era, para mim pelo menos, mais atraente, era que aqui falava um coração que não apenas possuía, mas também tinha uma simpatia por uma história e experiência de vida {...} Calvino podia ser encontrado, ainda que de forma velada, entre aquelas simples pessoas do campo, as quais dificilmente tinham ouvido falar dele. Ele tinha ensinado de tal forma que ele podia ser entendido, mesmo séculos depois de sua morte, num país estrangeiro, numa vila esquecida, numa sala coberta de cerâmica, com a mente de um trabalhador comum." (p. 86-87). Quando se referia à cosmovisão que conheceu junto daqueles irmaõs da igreja, Kuyper assim a descreve, como tendo "uma estabilidade de pensamento, uma unidade de discernimento abrangente {...} uma cosmovisão baseada em princípios." (p. 87). A partir dessa experiência, podemos entender que a Igreja local tem a condição e capacidade de: - ensinar uma cosmovisão aos membros; - envolta em uma dinãmica de fé e amor, mais que racional; - uma cosmovisão estabelecida dá fundamentos e força na doutrina; - a cosmovisão atua na mente e coração e assim se torna um conhecimento difícil de negar. Para o autor de nosso texto base, o conhecimento de Kuyper deve ser descrito assim: "que o Cristianismo das Escrituras não se preocupa apenas com a salvação da alma do indíviduo, mas se coloca como um sistema de vida que nada deixa fora do domínio de Jesus Cristo." Kuyper: "Cristo governa não simplesmente pela tradição do que ele outrora foi, falou, fez e suportou; mas por um poder vivo que ainda agora, assentado como ele está à mão direita de Deus, exerce sobre as terras e nações, gerações, famílias e indivíduos." (p. 88). Kuyper escreveu mais de dois mil textos devocionais, buscando apresentar os valores da fé simples de uma criança junto de uma alma sensível e terna: "A comunhão de estar perto de Deus deve tornar-se realidade, na realização plena e vigorosa de nossa vida. Deve penetrar e dar cor a nossos sentimentos, nossas percepções, nossas sensações, nossos pensamentos, nossa imaginação, nossa vontade, nosso agir, nosso falar. Não deve colocar-se como um fator estranho em nossa vida, mas deve ser a paixão que inspira toda existência." (p. 88). Ao lado dessa vivência integral e sincera da fé cristã, Kuyper apresenta uma ampla atividade intelectual e cultural, sendo doutor em Teologia sagrada, ministro da Igreja, editor de jornal cristão, membro do Parlamento holandês, fundador do partido político antirrevolucionário e da Universidade Livre de Amsterdã, vindo a assumir como Primeiro Ministro da Holanda em 1901. Como destaque ao pensamento cristão integral de Kuyper, anotamos a ministração das "Palestras Stone", no Seminário Princeton, EUA, quando se tornou doutor em Direito. (Essas palestras estão descritas no livro, Calvinismo). Durante sua vida, Kuyper foi um orador direto e entusiasta na demonstração das falhas e enganos do modernismo, tendo visitado uma campanha de reavivamento na Inglaterra, movida por Moody, Sankey e Robert Smith, valorando a experiência de "transbordamento espiritual, como um verdadeiro Betel em sua vida". Kuyper: "Culpa e pecado nunca foram tão profundamente sentidos como lá, na maravilhosa presença do Senhor... O poder de Deus revelou-se não apenas ao nosso redor, mas em e através da alma." (p. 91). Na década de 1870, Kuyper experimentou diversos enfrentamentos públicos devido a seus artigos e palestras junto da sociedade holandesa, vindo a padecer psicológica e fisicamente. UMA INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO DE KUYPER. (p. 92). No destaque de nosso autor, o conhecimento do pensamento de Kuyper se encontra nas Palestras Stone (livro: Calvinismo). Pois o pensador reformado dialoga com uma cultura distinta da sua, ao visitar os EUA, buscando apresentar de forma "concisa, compreensiva e sistemática", a sua reflexão para uma cosmovisão cristã. Foram seis palestras: Calvinismo como Sistema de Vida, Calvinismo e Religião, Calvinismo e Política, Calvinismo e Ciência, Calvinismo e Arte, Calvinismo e Futuro. A tese de Kuyper era "que o calvinismo se coloca como uma concepção de vida e de mundo, um sistema de vida." (p. 92). Ao utilizar a palavra "calvinismo", Kuyper reflete "os aspectos histórico, filosófico e político da questão. O primeiro mostra o canal pelo qual a Reforma fluiu. O segundo revela o sistema de concepções estabelecido para dominar as diversas esferas da vida. E o terceiro indica "o movimento político que tem garantido a liberdade das nações em governo constitucional." (p. 92). Dessa forma, o conteúdo das Palestras Stone tem sido reconhecido como o texto essencial acerca do pensamento de Kuyper e do neocalvinismo, vindo a influenciar toda a América do Norte e Brasil, Inglaterra e África do sul, além da Coréia do sul, refletindo temas jurídicos e educacionais, de ciência e das artes, além de jornais e publicações. "Kuyper reivindicava que suas ideias foram derivadas de Calvino e aclimatadas no ambiente intelectual ocidental do final do século 19. Uma questão interessante é examinar como ele teria "modernizado" o calvinismo." (p. 93). Kuyper utilizava a expressão reformado para temas da igreja e teologia, enquanto a expressão calvinismo tratava das situações integrais da vida. O Calvinista era o cristão reformado que agia segundo esse pensamento na igreja e teologia, e também nas situações sociais e políticas, diante do conhecimento e nas artes. No interesse de atualizar o pensamento calvinista para os séculos 19 e 20, Kuyper adotou o termo "neocalvinismo" acerca de suas reflexões, a fim de "despertar a teologia reformada de seu sono e tornar acessíveis para ela novas perspectivas até aqui não consideradas." (p. 94). Neste sentido, Kuyper apresentou uma proposição peculiar acerca do que fora ensinado, ao utilizar a doutrina exposta por Calvino na defesa da existência de igrejas em formas diversas. Sendo "um desenvolvimento natural do "princípio calvinista de liberdade, o qual, na esfera eclesiástica, permitiu a cada congregação local experimentar uma completa autonomia". (p. 95). Kuyper: "{...} a soberania de Cristo mantém-se absolutamente monárquica, mas o governo da Igreja na Terra torna-se democrático para seus ossos e medulas (Kuyper estabelece duas implicações lógicas: primeira); {...} todos os crentes e todas as congregações estão numa posição igual, nenhuma igreja pode exercer domínio sobre outra. Todas as igrejas locais são da mesma classe e, como manifestações de um mesmo corpo, somente podem estar unidas {...} por meio de confederação; {...} (segunda:) se a Igreja consiste na congregação de crentes {...} então as diferenças de clima e nação, de passado histórico e de disposição mental contribuem para exercer uma influência que produz variedade, e a multiformidade em questões eclesiásticas deve ser a consequência." (p. 95). O princípio da liberdade refletido por Kuyper demonstra que ele percebia as variações culturais de pensamento e hábitos que surgiam na Europa nos últimos cinquenta anos do século 19. Ao invés de se buscar uma total unidade na organização eclesiástica, "a única solução viável era o estabelecimento de igrejas livres, nas quais pessoas da mesma mentalidade poderiam voluntariamente manter-se juntas. A sensibilidade particular de Kuyper para a diversificação social e intelectual de seu tempo era devida, em parte, ao fato de que foi precisamente esse processo que ameaçou marginalizar o lugar da religião na sociedade. {...}". (p. 95). Kuyper buscava desenvolver princípios calvinistas diante das transformações culturais e sociais do século 19. Numa outra perspectiva acerca do modo como desenvolvia o pensamento calvinista para sua época, "a cosmovisão calvinista que ele abraçara não se limitava a restabelecer as doutrinas calvinistas tradicionais. Ao contrário, elas eram reinterpretadas radicalmente e reaplicadas, de maneira que sua relevância era estendida para abranger a totalidade da existência humana {...}". (p. 96). Para nosso autor, Kuyper jamais defendeu um novo calvinismo, mas sim, "ele via a necessidade de modernização, aplicando os princípios do calvinismo em todas as disciplinas científicas, especialmente no desenvolvimento de uma moderna teoria calvinista do conhecimento, para fazer frente às questões epistemológicas levantadas pelos filósofos protestantes desde Kant." (p. 96). (*) Aqui, entendemos que Kuyper desejava renovar os princípios calvinistas diante dos novos pensamentos e atitudes de sua época, a fim de que os princípios reformados pudessem realizar reflexões eficazes e conectadas às novas realidades sociais e culturais do mundo. Um outro destaque de nosso autor sobre o pensamento de Kuyper, apresenta o modo como ele deu ênfase a valores calvinistas que não haviam sido destacados no pensamento teológico até então, como, por exemplo, o tema da "graça comum". "Dessa maneira, graça particular, ou especial, é aquela por meio da qual Deus salva os pecadores. E, por intermédio da graça comum, "Deus restringe a corrupção do mundo causada pelo pecado e permite o desenvolvimento da vida e cultura humanas." (p. 97). A doutrina da Graça Comum era a reflexão bíblica que havia capacitado o calvinismo "a libertar a religião das fronteiras eclesiásticas e confessionais, comunicando um poderoso impulso ao desenvolvimento da sociedade ocidental." (p. 97). A doutrina calvinista da Graça Comum se relaciona intimamente com os cinco pontos do calvinismo, do cânone de Dort (1618-19), pois a Depravação Total do homem demonstra a força radical do pecado sobre o ser humano, em contrariedade ao pensamento modernista que indica a capacidade do homem ser bom o bastante para alcançar o progresso; sendo que, a graça comum aponta para o modo como Deus sustenta valores e bondade no mundo e no homem, segundo a sua Soberania e propósito. Para Kuyper, o calvinismo não é uma doutrina eclesial, mas "uma concepção de vida e do mundo capaz de fornecer não só orientação para o pensamento, mas também direção para a ação em todas as áreas da vida." (p. 97). Segue uma citação da Palestra Stone, O Calvinismo e o Futuro: "(O Calvinismo) elevou nossa religião cristã ao seu mais alto esplendor espiritual; criou uma ordem eclesiástica que tornou-se a pré-formação da confederação de Estados; provou ser o anjo da guarda da ciência; emancipou a arte; divulgou um esquema político que deu à luz o governo constitucional tanto na Europa como na América; encorajou a agricultura e a indústria, o comércio e a navegação; colocou uma marca completamente cristã sobre a vida da família e sobre os laços familiares; por seu alto padrão moral, promoveu a pureza em nossos círculos sociais, e para produzir esse multiforme efeito, colocou à disposição da Igreja e do Estado, da sociedade e do círculo familiar uma concepção filosófica fundamental estritamente derivada de seu princípio dominante, e portanto, completamente própria." (p. 97-98). Há duas escolas de reflexão teológica que refletem o pensamento de Kuyper, ora enfatizando a graça comum e investindo na atuação cristã junto das instituições e para com aspectos seculares, ora investindo na doutrina da "antítese", que orienta "a encarnação de seus princípios religiosos em instituições independentes e distintamente cristãs." (p. 98-99). Nas Palestras Stone, Kuyper colocou lado a lado o calvinismo diante de outros modelos de vida, como o paganismo, islamismo, romanismo e modernismo, abordando as diferenças de foco sobre três áreas: diante de Deus, diante do homem, diante do mundo. O diferencial do pensamento do Calvinismo diante destes outros ideais de vida, foi assim descrito por Kuyper: "Para a nossa relação com Deus: uma comunhão imediata do homem com o Eterno, independentemente do sacerdote ou igreja. Para a relação do homem com o homem: o reconhecimento do valor humano em cada pessoa, em virtude de ela ter sido criada conforme a semelhança de Deus, e portanto, da igualdade de todos os homens diante de Deus e de seu magistrado. E para a nossa relação com o mundo: o reconhecimento de que, no mundo inteiro, a maldição é restringida pela graça, que a vida do mundo deve ser honrada em sua independência, e que devemos, em cada campo, descobrir os tesouros e desenvolver os potenciais ocultos por Deus na natureza e na vida humana." (p. 99). Acerca da atuação da Igreja Cristã como Instituição na sociedade e dos membros cristãos da igreja como cidadãos do mundo, ressaltamos dois destaques de análise: "Bratt, por exemplo, aponta uma vocação tríplice do cristão no mundo com base no pensamento kuyperiano: (1) testemunho e trabalho no mais alto nível de qualidade possível... (2) promover o desenvolvimento dessa esfera (em que atua)... para que atinja seu objetivo último, a plenitude de suas potencialidades. (3) agir em prol da defesa da justiça e misericórdia divinas, notadamente para os fracos e oprimidos, os que sofrem e os que são negligenciados (...) Esse trabalho vocacional produziria determinados resultados históricos pela providência divina, e por tais resultados o cristianismo produziria impacto onde atuasse. A atitude esperançosa da cultura, como aponta Niebuhr ao falar dos conversionistas (transformacionistas) não se encontra em Kuyper. (Kuyper entendia que o cristão deveria ser obediente em sua vocação cidadã como forma e ao propósito de glorificar a Deus) (...) Assim, "Bratt observa que: "No fundo, Kuyper não era um transformacionista triunfalista. Dizer que o esforço humano nunca trará o Reino de Deus significa dizer que o esforço cristão organizado também não o fará. A transformação redentora de Deus alcançará esse fim por seus próprios meios misteriosos, em seu próprio tempo oculto. Nossos esforços aqui testificam esse fim, em gratidão por seus primeiros frutos já presentes em nossas vidas como pecadores redimidos e em testemunho da glória de Deus." (p. 237-238, Moreira, 2020). FIM DO TEXTO 1. Continua no TEXTO 2. Autor. Ivan Santos Rüppell Jr é Professor de Teologia e Ciências da Religião, no Seminário Presbiteriano do Sul - extensão Curitiba e Uninter. Referências. MOREIRA, Thiago. Abraham Kuyper. E as bases para uma teologia pública. Brasília DF, Edit. Monergismo, 2020. RIBEIRO DE CARVALHO, Guilherme Vilela e outros (organizadores) Cosmovisão Cristã e Transformação. Viçosa, MG : Ultimato, 2006. Artigo: Abraham Kuyper: Um modelo de transformação integral, por Nilson Moutinho dos Santos.

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