O Sábado de Jesus era no sábado mesmo, embora depois da Ressurreição, deva ser no domingo. Isso porque Jesus veio trazer "vinho novo" que deve ser colocado em "barris novos" - o que significa uma estrutura diferente para o relacionamento que Deus está movendo com a humanidade através da Aliança anunciada pela Ressurreição realizada no Evangelho de Jesus no Domingo, como vemos no cap. 2 do Evang. de Marcos.
É por isso que Jesus chama os pecadores "pescadores" Simão e André, Tiago e João para segui-lo até que se tornem pescadores de gente; enquanto também chama os pecadores "comuns" e publicanos cobradores de impostos romanos para segui-lo num almoço de boas vindas do Filho de Deus. Em meio a tudo isso, as lideranças da organização do Sábado na época reclamavam com Jesus que seus primeiros discípulos não jejuavam para honrar a Deus, e também reclamavam de um grupo de seguidores que não participavam do sábado dos fariseus e escribas.
Diante de tantas dúvidas sobre como os homens iriam se acertar com Deus e praticar a Lei do Senhor, bem, Jesus esclareceu que iria solucionar tudo de uma vez só, ao definir que iria chamar todos os doentes de pecados juntos para serem curados no Sábado de Deus, pronto. Até porque os saudáveis não acreditam no Messias, o médico do Sábado hospitalar do Deus Altíssimo.
Para concluir a orientação, Jesus chamou os líderes da igreja e lhes contou a parábola do filho pródigo - revelando a alegria de Deus Pai quando recebia em casa os filhos "pecadores" que estavam distantes, e destacando o modo em que o Pai desejava que seus filhos "pecadores" próximos tivessem maior satisfação junto d´Ele em Casa. Sendo que estes eram os próprios escribas e fariseus, os administradores do Sábado do Senhor naqueles dias.
Para não deixar a ponta sem nó, Jesus declara seu ensino essencial sobre o Sábado para que todos possam ouvir e decidir sobre como irão viver na Casa de Deus, tanto os filhos pecadores distantes, como os filhos pecadores próximos. Pois ali estava no meio deles Aquele que é maior que o sábado e o próprio Senhor do sábado. Jesus perguntou: deve-se fazer o bem, ou deve-se fazer o mal ao ser humano no Sábado? E como Jesus definiu que devemos fazer o bem orientado pela lei no sábado, ao invés de somente organizar o sábado para apontar como agiam os que não praticavam a lei, então, decidiram matá-lo!
ORAÇÃO. Senhor Deus e Pai Nosso que está nos céus, que venha o seu Reino e seja feita a sua vontade quando estivermos indo pra igreja ou buscando estar com outros junto do Senhor no Sábado. Abençoa o nosso Sábado para que sejamos curados de nossos pecados, enquanto também curamos os pecados e feridas do próximo, ao invés de somente fazer comentários e juízos sobre as doenças deste mundo tenebroso. Amém!
Autor. Ivan S Rüppell Jr é professor, capelão da Repas e ministro da Ig. Presbiteriana, atuando na gestão de ações sociais de igrejas.
Esse texto tem objetivo didático na disciplina de Símbolos de Fé no Seminário Presbiteriano do Sul extensão Curitiba. Daí a utilização de resumos e citações mais longas no interesse de oferecer aos alunos o conteúdo apropriado para o entendimento necessário aos debates e explanações em aula. CONTEÚDO de Aula: CONTEXTO HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO DOS SÍMBOLOS DE FÉ DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. TEOLOGIA REFORMADA. "Trata-se da teologia oriunda da Reforma (calvinista) em distinção à luterana. O designativo "reformada" é preferível ao calvinista... considerando o fato de que a teologia reformada não provém estritamente de Calvino." (Maia, p. 11, 2007). OS CREDOS E A REFORMA. "Os credos da Reforma são as confissões de fé e os catecismos produzidos nesse período ou sob sua inspiração teológica. Os séculos 4 e 5 foram para a elaboração dos credos o que os séculos 16 e 17 foram para a feitura das confissões e dos catecismos. A razão parece evidente: na Reforma, as...
Comentários
Postar um comentário