terça-feira, 10 de outubro de 2023

APOLOGÉTICA, Texto 5. Seminário Presbiteriano do Sul - extensão Curitiba.

Esse texto tem objetivo didático de orientação para a disciplina Apologética do Curso de Teologia do Seminário Presbiteriano do Sul - extensão Curitiba. O texto contém resumos e citações longas, de diversos livros e obras, devendo ser utilizado somente como apoio do estudo da disciplina. Professor Ivan Santos Rüppell Jr, 2024. MÉTODO CLÁSSICO OU TRADICIONAL. Reflexão. Acerca do texto de 1 Pedro 3.15, "santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração", eis que temos um compromisso do cristão diante de Jesus, sendo que, há pensadores e teológos que entendem que "este" compromisso não deverá ser anunciado no momento da apologética, mas sim, deve-se usar "critérios e padrões que o próprio descrente possa aceitar. Assim, lógica, fatos, experiência, razão e coisas como tais se tornariam fontes da verdade." Essa exclusão da autoridade das Escrituras parece ser bom senso, num "raciocínio circular" em que não desenvolvemos o pensamento cristão em argumentos aos de fora; sendo algo que, nessa situação, não iria ocorrer mediante uma proposta de evangelização, pois não se requer para essa conversa que o ouvinte creia e aceite a existência e autoridade de Deus. Para mover o diálogo entre cristãos e não cristãos, busca-se essa neutralidade, em padrões aceitáveis aos de fora, como "(lógica, fato, consistência ou o que seja)". "Esse tipo de apologética é, algumas vezes, chamado de método clássico ou tradicional, dado que reivindica que muitos o defenderam por intermédio da história da igreja, particularmente os apologetas do século 2 (Justino Mártir, Atenágoras, Teófilo e Aristides)" além de Tomás de Aquino (séc 13) e Joseph Butler, (séc 18). Observe que os "apologetas tradicionais" não estão negando o conteúdo e o compromisso cristão em sua comunicação, apenas buscam "um argumento neutro, um que não tenha pressuposições distintamente bíblicas." (Frame, p 14, 2010). No entanto, mesmo reconhecendo valor nesta tradição, o autor entende que a orientação do Apóstolo Pedro requer uma apologética junto de um compromisso diante do senhorio de Cristo. Deve-se santificar a Cristo no coração quando respondemos as questões necessárias. "Em um contexto mais amplo, Pedro está dizendo a seus leitores que façam aquilo que é certo, a despeito da oposição dos incrédulos (vs 13-14)." Pedro entende que a verdade em sua completude deve ser o nosso argumento na apologética. "O senhorio de Cristo não é somente último e inquestionável, não apenas acima e além de todas as autoridades, mas também cobre todas as áreas da vida humana", vindo a orientar todo pensar e refletir, saber e conhecimento. "O ponto não é se os descrentes são simplesmente ignorantes da verdade. Antes, Deus se revelou a cada pessoa com evidente claridade, tanto na criação (Sl 19; Rm 11.18-21) quanto na natureza do homem (Gn 1.26ss). Em certo sentido, o incrédulo conhece a Deus (Rm 1.21). Em algum nível de sua consciência ou inconsciência permanece tal conhecimento. (...) Isso significa não apenas que o apologeta tem de santificar a "Cristo como Senhor" em seu coração, mas também que seu argumento tem de pressupor esse senhorio. Nosso argumento tem de ser uma exposição do conhecimento e da sabedoria baseados no "temor do Senhor", não uma exibição de estultícias da incredulidade". (...) "Nosso testemunho será a sabedoria de Deus ou a estúlticia do mundo. Nada poderá haver no meio delas." (Frame, p. 15-17, 2010). APOLOGÉTICA E EVANGELIZAÇÃO. Como complemento a esse tema, vamos abordar o contéudo de Alister Mcgrath. Segundo ele, a apologética busca conversar sobre temas e questões fundamentais da realidade da sociedade em que vivemos, no objetivo de "mostrar que a fé cristã pode proporcionar respostas significativas a essas questões. Onde está Deus em meio ao sofrimento do mundo? A fé em Deus é racional? (assim) A apologética limpa o terreno para a evangelização, da mesma maneira que João Batista preparou o caminho para vinda de Jesus de Nazaré." (p. 20, 2013). Dessa forma, a apologética purifica o coração e mente para o anúncio da fé cristã, enquanto que a evangelização convoca uma resposta ao evangelho anunciado: "enquanto a apologética tem como alvo assegurar o consentimento, a evangelização quer assegurar o compromisso", conforme David Bosch: "Evangelização é a proclamação da salvação em Cristo aos que não creem nele, chamando-os ao arrependimento e à conversão, anunciando-lhes o perdão dos pecados e convidando-os a se tornar membros vivos da comunidade terrena de Cristo para uma vida de serviço a outras pessoas no poder do Espírito Santo." (McGrath, p. 20, 2013). Neste contexto, a apologética poderá anunciar a coerência e razoabilidade da queda e do pecado, utilizando a história secular, servindo-se ainda, do vazio e distância diante de Deus e conforme sensações de busca e vazio do ser humano. "A tarefa da apologética, portanto, consiste em preparar o caminho para a vinda de Cristo, assim como alguém tira pedras e outros obstáculos da estrada." (p. 20, 2013). "A apologética argumenta, ao passo que a evangelização convida", sendo que o objetivo da apologética é esclarecer dúvidas e tratar enganos, desenvolvendo conteúdos que giram ao redor da vivência e experiência da fé. A apologética não oferece o pão ao faminto, mas demonstra que ele tem fome. Em Lucas 14.15-24, Jesus faz apologética ao esclarecer os ouvintes sobre a realidade de uma festa e do que eles irão encontrar lá, para que desejem ser convidados; conforme Blaise Pascal: "fazer com que as pessoas boas queiram que (a fé cristã) seja verdadeira para depois lhes mostrar que ela, de fato, é" (Mcgrath, p. 21. 2013). A apologética promove o anseio pelas questões e verdades da fé, enquanto a evangelização convida para a experiência da fé diante de Jesus, o Cristo Salvador. "A apologética confirma e proclama quanto o evangelho é plausível e desejável; a evangelização chama as pessoas para que o acolham e partilhem de seus benefícios." A apologética não é evangelização e requer a evangelização, sendo que a apologética tem um objetivo "importante e específico a desempenhar na interação da comunidade cristã com o mundo, além de estimular e desenvolver a fé dos crentes em Cristo." (p. 22, 2013). OBV.* (professor). Nosso conteúdo programático requer estudo introdutório sobre "Métodos da Apologética", e, neste objetivo, indicamos o seguinte link para leitura, além do livro ali exposto sobre o tema: https://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/03/uma-introducao-as-cinco-visoes-sobre-apologetica/. CITAÇÃO. Artigo: (UMA INTRODUÇÃO ÀS CINCO VISÕES SOBRE APOLOGÉTICA). O livro Five Views on Apologetics [Cinco Visões sobre Apologética], editado por Steven B. Cowan, leva o leitor a comparar e contrastar formas diferentes de “fazer” apologética; por Vinícius Musselmam). (*TEXTO COMPLEMENTAR: LUZEIRO, CRER E PENSAR. O que é Apologética). "O objetivo da apologética é responder persuasivamente a objeções honestas que mantém as pessoas longe da fé em Jesus Cristo. O livro Five Views on Apologetics examina o “como fazer” da apologética, colocando cinco visões importantes sob o microscópio: clássica, evidencial, pressuposicional, epistemologia reformada e caso cumulativo. Oferecendo um fórum para apresentação, crítica e defesa, este livro permite que os contribuintes interajam com os pontos de vista diferentes. 4 ª capa, Five Views on Apologetics." Citações iniciais de cada método: "Método Clássico, do artigo: O método clássico é uma abordagem que começa empregando a teologia natural para estabelecer o teísmo como a cosmovisão correta. Após a existência de Deus ter sido assim demonstrada, o método clássico passa para uma apresentação das evidências históricas para a divindade de Cristo, a confiabilidade da Escritura, etc., a fim de mostrar que o Cristianismo é a melhor versão de teísmo, em oposição ao, digamos, judaísmo e islamismo. (*) "A ideia é apresentar provas e evidências da existência de Deus... (e) um dos seus principais objetivos é defender a veracidade teológica do cristianismo... além das evidências para a existência de Deus, ele foca em apresentar a divindade de Cristo e a veracidade da Bíblia... os apologetas clássicos aceitam a validade das provas tradicionais, como por exemplo o argumento moral (senso de bem e mal) que é considerado neste método." (...) O Método Evidencial. O método evidencial tem muito em comum com o método clássico, exceto na resolução do problema com respeito ao valor dos milagres como evidência. O evidencialismo como método apologético pode ser caracterizado como uma abordagem “de um passo”. Os milagres não pressupõem a existência de Deus (como afirmam a maioria dos apologistas clássicos contemporâneos), mas podem servir como um tipo de evidência a favor da existência de Deus. Esse método é bastante eclético em seu uso das várias evidências positivas e críticas negativas, utilizando tanto argumentos filosóficos como históricos. (*) Próximo ao método clássico, mas sem "compromisso direto à teologia cristã", de forma que algumas vezes irá se dedicar a "apresentar evidências racionais... mas sem a cosmovisão Cristã de que Jesus é Deus, por exemplo... O método pode reforçar um deísmo e também o deísmo cristão, trabalhando evidências que reforçam os argumentos de sua veracidade". (...) O Método do Caso Cumulativo. O terceiro dos Quatro Grandes é o método do caso cumulativo. O termo “caso cumulativo” é usado por apologistas de maneiras diferentes daquela que estamos usando neste contexto, mas Basil Mitchell, um antigo proponente dessa visão, deu a esse método tal nome, e assim o usaremos aqui. O leitor cuidadoso sem dúvida observará que esse método pertence à mesma família ampla do método evidencial (e talvez clássico). Contudo, ficará evidente também que como uma estratégia argumentativa, o método do caso cumulativo tem algo distinto a oferecer. De fato, essa abordagem apologética surgiu por causa da insatisfação que alguns filósofos tinham com os outros métodos do tipo evidencial (i.e., os dois primeiros dos Quatro Grandes) (...) (*) Método próximo aos dois anteriores, mas com uma "abordagem exclusiva". Se apresenta como uma "grande tese de defesa, acumulando diversas evidências históricas e lógicas para construir um caso de defesa da fé." O Método Pressuposicional. Devido aos efeitos noéticos do pecado, os pressuposicionalistas geralmente sustentam que não existe terreno comum suficiente entre crentes e incrédulos que permitiria os seguidores dos três métodos anteriores alcançar os seus objetivos. O apologista deve simplesmente pressupor a verdade do cristianismo como o ponto de partida apropriado na apologética. Aqui a revelação cristã nas Escrituras é o quadro através do qual toda a experiência é interpretada e toda a verdade é conhecida. Várias evidências e argumentos podem ser estabelecidos em favor da verdade do cristianismo, mas esses no mínimo pressupõem implicitamente premissas que podem ser verdadeiras apenas se o cristianismo for verdadeiro. Os pressuposicionalistas tentam, então, argumentar transcendentalmente. Isto é, eles argumentam que todo significado e pensamento – na verdade, todo fato – pressupõe logicamente o Deus das Escrituras. (*) Há uma pressuposição de que o Cristianismo deve ser apresentado como um sistema de pensamento suficiente e absoluto em si mesmo, "ou seja, ele não precisa de fatores externos para comprova-lo... já que a verdade Bíblica será superior a qualquer outro método de raciocínio, seja baseado em sensações ou razão... A verdade de que Deus Todo Poderoso criou o universo é tão evidente que são os ateus que precisam argumentar em contrário...". (...) A Abordagem da Epistemologia Reformada “Desde o Iluminismo”, diz Clark, “tem havido uma demanda para expor todas as nossas crenças às críticas esquadrinhadoras da razão” (…). Dizem-nos que se uma crença não é apoiada por evidência de algum tipo, é irracional crer nela. A epistemologia reformada desafia essa suposição epistemológica “evidencialista”. Aqueles que defendem essa visão sustentam que é perfeitamente racional uma pessoa crer em muitas coisas sem evidência. De maneira mais impressionante, eles argumentam que a crença em Deus não requer o apoio de evidência ou argumento para que isso seja racional. A apologista da epistemologia reformada não evita necessariamente estabelecer argumentos positivos em defesa do cristianismo, mas ele argumentará que tais argumentos não são necessários para a fé racional. Se Calvino está correto que os seres humanos nascem com um sensus divinitatis (senso do divino) inato, então as pessoas podem correta e racionalmente chegar a ter uma crença em Deus imediatamente, sem o auxílio de evidências. Para o epistemologista reformado, então, o foco tende a estar na apologética negativa ou defensiva, à medida que desafios à crença teísta são encontrados. No lado positivo, contudo, o epistemologista reformado irá, nas palavras de Clark, “encorajar os incrédulos a se colocarem em situações onde as pessoas são tipicamente apanhadas pela crença em Deus” (…), tentando despertar nelas seu senso latente do divino. (...) (Fonte: Cowan, Steven B. (editor), Five Views on Apologetics, Zondervan, Grand Rapids, Michigan, 2000. Páginas 15-20. Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – abril/2011 – monergismo.com). (*) "Esse método diz que a crença em Deus é algo natural do ser humano, ou seja, é uma crença básica e que não precisa de defesa. Esse argumento encontra base bíblica nos dois primeiros capítulos da carta de Paulo aos Romanos. A ideia ganhou força com João Calvino, na Reforma Protestante, que dizia que todo homem nasce com um senso do divino." APOLOGÉTICA CONTEMPORÂNEA. A Veracidade da Fé Cristã. (William Lane Craig). Citações. "QUE É APOLOGÉTICA? APOLOGÉTICA (Do grego apologia, "defesa") é o ramo da teologia cristã que procura apresentar uma explicação racional para as verdades afirmadas pela fé cristã. (...) A apologética serve especificamente para mostrar aos incrédulos a veracidade da fé cristã, para fortalecer essa fé nos salvos e para estudar e apresentar as ligações entre a doutrina cristã e outras verdades. Como disciplina teórica, portanto, a apologética não tem como alvo principal ensinar a responder a questionamentos, a debater ou evangelizar, mas como ciência ela ajuda a fazer tudo isso na prática. Isso significa que um curso de apologética não tem o propósito de ensinar você a responder "assim e assado" quando alguém pergunta "isso e aquilo". (p. 16, 2012). (...) "Deixe-me expor três papéis vitais que a disciplina da apologética tem hoje. 1. Formar a cultura. Os cristãos precisam enxergar além dos seus contatos evangelísticos imediatos para captar o quadro mais amplo do pensamento e cultura ocidentais. Em geral, a cultura ocidental é profundamente pós-cristã. É o produto do Iluminismo, que introduziu na cultura europeia o fermento do secularismo que a essa altura já permeou toda a sociedade ocidental. (ideias iluministas: livre pensamento e conhecimento somente pela razão; a teologia não é fonte de conhecimento; razão e religião são incompatíveis; a realidade dada pelas ciências genuínas é conhecimento amplo e natural). "Por que essas considerações sobre cultura são importantes? Simplesmente porque o evangelho nunca é ouvido isoladamente. Sempre é ouvido contra o pano de fundo do ambiente cultural em que a pessoa vive. (A pessoa que nasce num ambiente cultural cristão entende que Jesus é uma autoridade viável, enquanto que outras o colocam no patamar de fadas e duendes). A Europa tem 10% de cidadãos cristãos e metade destes tem orientação evangélica, enquanto que na América do Norte os cristãos superam mais da metade da população. "Como resultado, o evangelismo é incomensuravelmente mais difícil na Europa do que nos Estados Unidos. (...) (Assim, para que os Estados Unidos não sigam o Canadá e alcancem a Europa, "é imperativo que formemos todo o clima intelectual da nossa cultura de tal maneira que o cristianismo continue sendo uma opção viva para homens e mulheres pensantes. É por essa razão que os cristãos que depreciam o valor da apologética "porque ninguém vêm a Cristo por meio de argumentos" são tão míopes. (...) A tarefa mais ampla da apologética cristã é ajudar a criar e manter um ambiente cultural em que o evangelho possa ser ouvido como uma opção intelectualmente viável para homens e mulheres pensantes." (p. 16-17). "No seu artigo "Christianity and Culture", na véspera da controvérsia fundamentalista, J. Gresham Machen, o grande teólogo de Princeton, advertiu solenemente: "Ideias falsas são o maior obstáculo à recepção do evangelho. Podemos pregar com o fervor de um reformador e mesmo assim ganhar somente alguém que está vagando aqui e acolá, se permitirmos que todo o pensamento coletivo da nação ou do mundo seja controlado por ideias que, pela força irresistível da lógica, impedem que o cristianismo seja considerado algo mais do que um engano inofensivo". (p. 17). (...) "Na Europa vimos o resultado amargo da secularização, que agora ameaça a América do Norte. Felizmente, nos Estados Unidos em anos recentes emergiu dos cubículos fundamentalistas um evangelicalismo revitalizado que começou a enfrentar com seriedade o desafio de Machen. Estamos vivendo uma época em que a filosofia cristã está experimentando um renascimento genuíno, revigorando a teologia natural, numa época em que a ciência está mais aberta à aceitação da existência de um Criador e Designer transcendental do cosmo do que em qualquer época de memória recente, e numa época em que a crítica bíblica está empreendendo uma nova busca do Jesus histórico que trata os evangelhos seriamente como fontes históricas valiosas para a vida de Jesus e tem confirmado as linhas principais do retrato de Jesus pintado nos Evangelhos. Estamos bem situados intelectualmente para ajudar a reformular a nossa cultura de maneira tal a recuperar o terreno perdido, para que o evangelho possa ser ouvido como uma opção viável para as pessoas pensantes. Imensas portas de oportunidades estão abertas agora para nós". (p. 17-18, 2012). CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA IPB DE CURITIBA, Outubro 2023. ISAAC ZION. Oficina: Resumo e citações. Princípios e Práticas: MISSÃO STEIGER. "Alcançar e discipular a cultura jovem global". "Jovens que dificilmente entrariam numa igreja local em busca de respostas". 1. Buscar a cultura dos que não viriam para a igreja; 2. Não evangelizar, mas Sim compartilhar Jesus, indo de coração quebrantado para o encontro com essas pessoas; 3. Ser obedientes à grande comissão e comprometidos após movimentos de evangelização, já que Jesus nos chama para "caminhar" um a um; 4. Proclamar de forma criativa em situações públicas, dispostos a compartilhar o pensamento da Cruz de Cristo, estando disponíveis para ouvir e dedicar atenção às pessoas após anunciar o Evangelho ou nossa Fé, revelando interesse em estar ali para conversar sobre temas de significado e sentido; 5. É preciso se envolver nas notícias comuns e más notícias das pessoas a fim de falar das Boas notícias da Boa Nova; 6. Observar o modo como as pessoas estão "cansadas" durante a semana e utilizam a sexta-feira para "anestesiar a dor", observando e olhando para o movimento de Deus na cidade, estando em comunhão, oração e petição para ter amor aos perdidos; 7. O diálogo de Jesus com a samaritana revela interesse em ouvir, antes de falar; 8. Pregar com relevância requer entender a cosmovisão do grupo/população em que estou; 8. É precis estar no centro urbano com intencionalidade para comunicar Jesus... no clube, faculdade, trabalho...; 9. Faça as perguntas certas: Jesus e a Samaritana; 10. Deve-se buscar a Deus e pedir sabedoria para aproveitar as oportunidades de estar junto e ter comunhão diante de Deus com as pessoas; 11. Questões importantes pra conversar: O propósito da vida? O valor da espiritualidade? O que ocorre na morte? 12. Paulo entra no contexto da cidade e fala da cosmovisão de Deus em Atos 17; 13. O relacionamento deve ser uma caminhada que gera discipulado, perguntas e reflexão, interesse em compartilhar temas da fé; 14. Deve-se estar preparado para ficar atento e interessado nas pessoas, superando a ansiedade e angústia das questões pessoais; 15. Sensibilidade diante do Espírito Santo; 16. Oferecer uma oração é algo valioso e importante sempre; 17. Atenção para falar a linguagem das pessoas, de forma simples, ao invés da linguagem da igreja; 17. Orar junto de forma inclusiva, com petições em que nossa vida também conta; 18. Nas ruas, orar de olhos abertos, e até caminhando; 19. Dar um fechamento após a oração, abrindo oportunidade de continuar a conversa e caminhada, na busca de relacionamento; 20. Nessa perspectiva, os voluntários de um Impacto ou de um projeto de evangelização precisam estar treinados nestes processos. REFERÊNCIAS. CRAIG, William Lane. Apologética Contemporânea. tradução A. G. Mendes, Hans Udo Fuchs, Valdemar Kroker. - 2. ed. - São Paulo: Vida Nova, 2012. AUTOR. Ivan S Rüppell Jr é professor do Seminário Presbiteriano do Sul extensão Curitiba, e ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil.

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