Uma oportunidade de vida ao invés do início da nossa canseira semanal. Sim, é o que pode se tornar a segunda-feira se a olharmos a partir da Espiritualidade. Pois se o descanso do fim de semana ajuda bastante, saber que trabalho é cultura ajuda muito mais.
Recebemos a natureza crua e a tornamos cultura, sempre planejando a fim de extrair mais vida do mundo material que nos cerca. E o fato de ser cultura torna o trabalho um momento de vida e satisfação, não mais um tempo de necessidade em condenação.
Há o trabalho agrícola e o científico, o operoso e o mais mental. De todos os tipos e pra todos os gostos, pois o que importa é que todo trabalho é trabalho! Mas, jamais somente isso. Pois trabalho também é cultura, assim como tudo que criamos a partir da natureza pra fazer a sociedade.
O que importa por aqui é descobrir que nós criamos a cultura – e seu cultural trabalho. Ao trabalhar vivenciamos uma experiência existencial profundamente humana, já que nosso espírito dialoga com o mundo permitindo que nos tornemos um algo a mais do muito que podemos ser. Pois a cultura é um momento vivencial diferenciado, já que nosso ser físico-espiritual cria vida social a partir do mundo e cosmos em que vivemos.
E o resultado pode ser uma vida melhor e mais rica, colorida e sonora, visível e necessária, inteligente e surpreendente. Somente como a cultura pode ser. Vide Heitor Villa Lobos ou a tecnologia agrícola, que são os sons das artes e o movimento da alimentação de milhares, e de milhões, a caminho...
Portanto, sabedoria espiritual aqui é perceber que a oportunidade de fazer cultura de segunda à domingo – em meio a toda essa atividade econômico-social que nos rodeia, revela um bom pedaço da pessoa interior que somos.
Ao estimular o potencial que temos de inventar e desenvolver, criar e gerenciar a vida cultural de todos nós – inclusive quando isso chamamos trabalho; também existimos mais plenamente como os seres espirituais humanos que somos. E a plenitude pessoal caminha junto com a completude da personalidade. Pois viver um pouco mais do todo que realmente somos é sempre viver melhor quem verdadeiramente somos. Seres físico espirituais, sempre criativos. Bom trabalho!
Esse texto tem objetivo didático na disciplina de Símbolos de Fé no Seminário Presbiteriano do Sul extensão Curitiba. Daí a utilização de resumos e citações mais longas no interesse de oferecer aos alunos o conteúdo apropriado para o entendimento necessário aos debates e explanações em aula. CONTEÚDO de Aula: CONTEXTO HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO DOS SÍMBOLOS DE FÉ DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. TEOLOGIA REFORMADA. "Trata-se da teologia oriunda da Reforma (calvinista) em distinção à luterana. O designativo "reformada" é preferível ao calvinista... considerando o fato de que a teologia reformada não provém estritamente de Calvino." (Maia, p. 11, 2007). OS CREDOS E A REFORMA. "Os credos da Reforma são as confissões de fé e os catecismos produzidos nesse período ou sob sua inspiração teológica. Os séculos 4 e 5 foram para a elaboração dos credos o que os séculos 16 e 17 foram para a feitura das confissões e dos catecismos. A razão parece evidente: na Reforma, as...
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