sexta-feira, 2 de setembro de 2016

a Espiritualidade no CINEMA, Game of Thrones e o Advogado do Diabo

A ressuscitação de Jon Snow em Game of Thrones bem desenvolve a fábula na trama da série, pois a mantém próxima da realidade da vida humana terráquea. Isso porque Jesus de Nazaré já incorporou a ressurreição como esperança possível à humanidade. Agora, nossa humana consciência espiritual já reconhece a possibilidade e a esperança de vencer a morte. É isso! Já o “Advogado do Diabo” é o melhor thriller dramático espiritual capitalista que já se viu desde a criação da sétima arte. Al Pacino encontrou seu segundo (primeiro?) melhor personagem e Keanu Reeves ultrapassou seu habitual (e só comum) carisma; pois os dois alcançam atuações valorosas em suas malignas sinceridades. O que perfaz aspecto poderoso do enredo do filme, já que a ação espiritual ruim desse nosso místico planeta ocorre dentro (ou bem perto) dos humanos, na maioria das vezes. E nossos Advogados vivem tal realidade em uma (in) feliz espiritualidade humanoide gravemente naturalista – que amedronta e assusta muito, como só a boa Hollywood sabe fazer. Embora “A Bruxa”, surpreenda e atemorize, demais. Isso porque a interação maligna que cresce gravemente na vida de nossos Advogados, e de seus colegas e familiares, não origina de cerimônias místicas nebulosas e nem ocorre em lugares obscuros e fétidos, mas sim, à luz do mais belo dia que temos visto - seja na mais bela sala de um apartamento na Quinta Avenida ou junto do melhor escritório corporativo de Manhatan. Ou então, em meio aos afetos entre padrasto e filha que tem lugar em uma... igreja. É isso. A realidade, e verdade, dos encontros espirituais malignos entre homens e demônios está (bem) posta. E assim, a verdade espiritual de que os humanos se aproximam dos ruins espíritos, que dos humanos também se aproximam - a partir das mais desgraçadas paixões e maldades destes, e daqueles; real e significativamente bem se descreve e desenvolve no filme “Advogado do Diabo". Como se fora um bom prato executivo, com tudo em seu devido lugar – humana, social e culturalmente falando. Não há exageros nem enganos na história maligna mística da vida dos personagens do filme. Exceto, sim, e claro; o romance bi-dimensional e seus apocalípticos propósitos. Mas o resto, entre 90 a 95% do filme, é conhecimento espiritual dos bons, conquanto muito ruim o seja. Mas daí vêm sua qualidade, a realidade. E a vaidade continua sendo nosso pecado predileto. Pois foi o primeiro...

Nenhum comentário:

Postar um comentário