Ao mesmo tempo que o "amor ao dinheiro é a raiz de todos os males", também se sabe que todo "ouro e la plata pertencem a Deus", certo? Por isso busco apoio em confuso sentimento humanoide pra melhor pensar as influências do dinheiro na espiritualidade nossa de cada dia. Paixão ou Amor? Qual você escolhe? Não que seja simples assim, mas já é um bom começo. Já pensamos por aqui que as paixões orientam nossos sentimentos a dominar alguém, ao mesmo tempo que nos deixam a mercê e sob o domínio das coisas. Pois nas paixoes o que conta é o aqui e agora, situação que nos mantém superficiais e egoístas quando só apaixonados vivemos a vida. E a paixão pode ser por um carro ou um gole, ou até pelo breve pedaço de alguém, o que pode ser muito pior, acredite. Alguns pensamentos deste blog onde investigo a espiritualidade do corpo, alma e espírito irão lhe ajudar a resolver algumas dessas confusões sentimentais, já que explicam o fato de sermos "três em um" ao mesmo tempo. Uma complexidade numérica da personalidade humana que as paixões aproveitam pra confundir nossos interesses amorosos e assim quase ferrar tudo e todos. Pois o nosso corpo se move mais pelo instinto, já que vive muito pelo olhar e o querer, pra logo também, pegar! E basta. A alma às vezes luta por algo mais, mas parece que tudo que gira ao redor dos instintos engana fácil nosso ser interior, e logo nos vemos controlados só pelo que vêm do mundo exterior. Por isso que semear algo (bom) no espírito será uma ajuda valiosa contra esse estilo de vida que só recebe estímulos imediatos, e apaixonados. Mas, e o dinheiro? Pensando rápido, dá pra perceber que a questão não é tão simples quanto só definir que ao invés de me apaixonar, eu devo conseguir amar o dinheiro. De forma que aí não serei controlado, mas sim, irei determinar a relação. Isso porque - e aqui temos um bom princípio espiritual, é impossível amar as coisas. Não somos feitos pra isso. Ou amamos as pessoas e utilizamos as coisas, ou será o contrário; e como a vida são as pessoas, eis a grave questão... do dinheiro. Uma delas, ao menos. Pois o dinheiro não é o problema, mas a solução, como dizem os razoáveis filósofos do século. Uma solução enfim, poderá surgir da palavra mágica dos quase sábios - equilíbrio, essa boa medida de quase todas as coisas. Pois o dinheiro é bom e pode gerar muitos frutos, como os negócios e projetos diversos do povo, ajudando a vida de muita gente. Poupanças e juros, empréstimos e sociedades, é tudo de bom, acredite. E o dinheiro vai movendo a sociedade pra lá e pra cá e fazendo acontecer muito do necessário. Equilíbrio e moderação, eis a boa solução. Mas sei que só uma real e eficaz espiritualidade conseguirá nos tornar capazes de manter saudável a principal relação, da primordial equação: amar as pessoas e bem utilizar as coisas.
Esse texto tem objetivo didático na disciplina de Símbolos de Fé no Seminário Presbiteriano do Sul extensão Curitiba. Daí a utilização de resumos e citações mais longas no interesse de oferecer aos alunos o conteúdo apropriado para o entendimento necessário aos debates e explanações em aula. CONTEÚDO de Aula: CONTEXTO HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO DOS SÍMBOLOS DE FÉ DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. TEOLOGIA REFORMADA. "Trata-se da teologia oriunda da Reforma (calvinista) em distinção à luterana. O designativo "reformada" é preferível ao calvinista... considerando o fato de que a teologia reformada não provém estritamente de Calvino." (Maia, p. 11, 2007). OS CREDOS E A REFORMA. "Os credos da Reforma são as confissões de fé e os catecismos produzidos nesse período ou sob sua inspiração teológica. Os séculos 4 e 5 foram para a elaboração dos credos o que os séculos 16 e 17 foram para a feitura das confissões e dos catecismos. A razão parece evidente: na Reforma, as...
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